WEG BFGC8 400 User manual

Manual de Instruções
Instructions Manual
Instructions de Service
Ref. 110.11 -Rev 03
06/2009
§BFG(C)8 400
§BFG(C)8 450
§W22XB(C) 355
§W22XB(C) 500

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INDEX
Manual de Instruções
Motores Assíncronos Trifásicos Antideflagrantes ………………………. 2
Instructions Manual
Asynchronous Three-Phase Flameproof Motors …………….………… 13
Instructions de Service
Moteurs Asynchrones Triphasés Antidéflagrants ………..………….. 24
Ref. 110.11 Rev. 0
3
–
0
6
/2009

WEGeuro –Indústria Eléctrica S.A.
3
Manual de Instruções
Motores Assíncronos Trifásicos Antideflagrantes
1. NOTAS PRÉVIAS
1.1 Obrigado por terem mostrado a vossa preferência por motores WEGeuro.
Para que deles possam tirar os melhores resultados aconselhamos que
sigam as instruções seguintes, dando especial atenção às instruções
assinaladas com o símbolo , as quais são especialmente importantes para
motores instalados em Áreas Perigosas.
1.2 As operações de Instalação e Manutenção deverão ser executadas por
pessoas devidamente qualificadas e com formação para intervir neste tipo de
motores. As pessoas envolvidas nestas operações devem estar
familiarizadas com as regras de segurança e exigências em vigor e
nomeadamente com o conceito de protecção.
1.3 Para reduzir ao mínimo os riscos de inflamação devido à presença de
material eléctrico em zonas perigosas, deve ser garantida a inspecção e a
manutenção eficazes do material.
1.4 Os motores WEG são concebidos para serem montados, postos em
funcionamento e utilizados de acordo com as regras deste Manual de
Instruções o qual deve ser lido conjuntamente com as normas:
•EN 60079-14 2003 •IEC 60079-14 2002
•EN 60079-17 2003 •IEC 60079-17 2002
•EN 60079-19 2007 •IEC 60079-19 2006
•EN 61241-14 2004 •IEC 61241-14 2004
•EN 61241-17 2005 •IEC 61241-17 2005
Nenhuma responsabilidade nos poderá ser imputada pelo seu não
cumprimento.
1.5 Os nossos motores têm marcação CE de conformidade com a Directiva
ATEX 94/9/CE e estão previstos para serem utilizados em atmosferas
explosivas – categorias 2G, 2GD ou M2 – zonas 1 e 2; 21 e 22.
1.6 O utilizador deve assegurar-se da compatibilidade entre as indicações
constantes da chapa de características, a atmosfera explosiva presente, a
zona de utilização e as temperaturas ambiente e de superfície
1.7 Os motores antideflagrantes WEGeuro são fornecidos, na execução
standard, com caixas de terminais antideflagrantes Ex d. Em opção, podem
ser fornecidos com caixas de terminais de Segurança Aumentada Ex e.
Neste caso a designação do tipo de protecção do motor é Ex de.
Português
-
English
-
Français

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1.8 Os motores Ex d são fabricados de acordo com as normas EN 60079-0:
2006, IEC 60079-0: 2004, EN 60079-1: 2004, IEC 60079-1: 2001, e os
motores Ex de estão, para além destas, conformes às normas EN 60079-7:
2003 e IEC 60079-7: 2001. O grupo de gases será IIB ou IIC ou I consoante
o tipo de motor. Ver declaração CE.
1.8 As juntas antideflagrantes dos motores WEGeuro podem ter valores mais
restritos do que os valores mínimos impostos pela Norma. Assim os
reparadores autorizados sempre que necessitem de informações detalhadas
relativamente a estas juntas deverão contactar a WEGeuro.
1.9 Os motores com protecção IP65 ou IP66, concebidos para serem utilizados
em atmosferas explosivas com poeiras combustíveis (Ex tD A21 IP6X
T125ºC/T135ºC), estão também em conformidade com as normas EN 61241-
02006, IEC 61241-0 2004 e EN 61241-1 2004, IEC 61241-1 2004. Ver
declaração CE.
2. INSPECÇÃO GERAL
2.1 Verificar se as características do motor, indicadas na chapa de características,
estão de acordo com o pedido na encomenda.
Contactar os nossos Serviços Comerciais ou a Fábrica se forem detectadas
não-conformidades.
2.2 Estes motores são fabricados para funcionar num ambiente que apresente
risco de explosão.
É portanto, indispensável controlar rigorosamente, durante a recepção do
material, todas as peças exteriores (carcaça, tampa, chumaceira, caixa de
terminais, tampa da caixa de terminais).
2.3 Qualquer anomalia detectada deve ser assinalada e devidamente analisada de
forma a garantir que os motores podem funcionar sem risco neste ambiente.
Se necessário, devem substituir-se as peças danificadas ou que possam vir a
apresentar a maior ou menor prazo qualquer risco.
3. TRANSPORTE E ARMAZENAGEM
3.1 Os motores não deverão ser submetidos a acções prejudiciais durante o
transporte e armazenagem.
Todos os motores com rolamentos de rolos cilíndricos e os motores tamanho
250 e acima com rolamentos de esferas de contacto oblíquo são equipados
com um dispositivo de bloqueamento do rotor para o transporte colocado em
regra no lado dianteiro.
Alguns motores poderão ter dois dispositivos de travamento, um no lado
dianteiro e outro no lado traseiro.

WEGeuro –Indústria Eléctrica S.A.
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O dispositivo de bloqueamento do rotor deverá ser retirado durante a
montagem do motor.
3.2 A armazenagem deverá ser feita num local limpo, seco e sem vibrações.
3.3 Se bem que as superfícies trabalhadas –ponta de veio, face da flange, etc. –
estejam protegidas com uma camada de produto anticorrosivo (ANTICORIT
BW 366 da FUCHS, ou equivalente), se for prevista uma armazenagem
prolongada, essas superfícies deverão ser examinadas e, se necessário, deve
ser aplicada nova camada.
3.4 Se bem que as superfícies das juntas antideflagrantes estejam protegidas com
uma camada de produto anticorrosivo (MOBIL POLYREX ou outra equivalente
recomendada pela WEGeuro), estas superfícies devem ser examinadas
periodicamente e, se necessário, nova camada deve ser aplicada
nomeadamente nas juntas das caixas de terminais, se estas já foram abertas.
3.5 Para períodos de armazenagem longos recomenda-se que o rotor seja rodado
periodicamente para evitar a deterioração dos rolamentos.
3.6 Se o motor estiver equipado com resistências anti-condensação, estas deverão
estar ligadas durante a armazenagem.
3.7 A movimentação do motor deve ser feita utilizando os olhais de suspensão
conforme indicado na figura:
4. INSTALAÇÃO
4.1 Os rotores dos motores são equilibrados dinamicamente com meia-chaveta.
Por esta razão, o acoplamento a montar na ponta de veio deve também ser
equilibrado com meia-chaveta, de acordo com a norma IEC 60034-14.
Quando solicitado especificamente os motores poderão estar equilibrados com
chaveta inteira.
4.2 Para a montagem do acoplamento na ponta de veio, aquecer o acoplamento a
cerca de 80ºC.

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Se necessário a montagem pode ser feita com o auxílio de um parafuso que é
roscado no furo da ponta de veio.
Nota – Nunca fazer a montagem do acoplamento com pancadas as quais podem
danificar os rolamentos.
4.3 No caso de acoplamento directo, o motor e a máquina accionada devem ser
alinhados respeitando os valores de alinhamento paralelo e angular
preconizados pelo fabricante do acoplamento utilizado, sem esquecer que
quanto mais rigoroso for o alinhamento mais longa será a vida dos rolamentos.
No caso de uma transmissão por correias, estas terão que ser, anti estáticas e
dificultar a propagação da chama. Não deverão ser utilizadas polias de
diâmetro muito pequeno nem polias de largura superior ao comprimento da
ponta de veio. Ter em atenção que a tensão das correias não deve ultrapassar
os valores de cargas radiais recomendadas para os rolamentos. Se estas
recomendações não forem respeitadas existe o risco de danificar os
rolamentos ou de fracturar o veio.
4.4 Salvo indicação em contrário na chapa de características os motores estão
preparados para funcionar a uma temperatura ambiente de -20ºC a +40ºC.
Para temperaturas fora dos limites indicados nas chapas de características, a
fábrica deverá ser consultada para verificar se são requeridas execuções e/ou
certificações especiais.
4.5 Montar o motor de modo a que a livre circulação do ar de arrefecimento seja
garantida.
4.6 Se o motor for instalado na vertical com a ponta de veio para baixo a grelha do
capot de ventilação deve ser protegida contra as infiltrações de água e queda
de objectos com um anti-queda de corpos.
5. COLOCAÇÃO EM SERVIÇO
5.1 Se o motor teve uma armazenagem prolongada ou se, após montagem, esteve
longo tempo fora de serviço, aconselha-se a medida da resistência de
isolamento antes do arranque.
Utilizar um aparelho que forneça uma tensão de 500 VCC para medir a
resistência de isolamento de motores com tensão nominal até 1,1kV ou um
aparelho que forneça 1000 VCC para medir a resistência de isolamento dos
motores com tensões nominais entre 1,1kV e 11kV.
Estas medidas deverão ser feitas antes de se ligarem os cabos de
alimentação.
Um possível esquema para efectuar a medida da resistência de isolamento é o
que se mostra na figura devendo efectuar-se a leitura 1 minuto após a
aplicação da tensão contínua pelo Megaohmímetro.

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U V W
Megaohmímetro
Os valores mínimos recomendados para a resistência de isolamento, de
acordo com a norma IEEE 43-2000, corrigidos para a temperatura de 40ºC são
os seguintes:
•5 MΩ, para motores de baixa tensão (U < 1,1kV)
•100 MΩ, para motores de média tensão (1,1kV <U < 11kV)
O valor da resistência de isolamento, varia principalmente em função da
temperatura do enrolamento conforme se mostra no quadro seguinte:
Se o valor da resistência de isolamento for inferior aos valores indicados,
verificar primeiramente se o isolamento dos terminais do motor está afectado
por humidade ou depósito de poeiras. Limpá-los se necessário. Caso contrário,
é necessário secar o motor a uma temperatura inferior a 100º C.
5.2 Verificar se a tensão indicada na chapa de características é a mesma da rede
onde será ligado o motor. Respeitar sempre os esquemas de ligação incluídos
na caixa de terminais face à tensão disponível e/ou velocidades pretendidas.
Para informação, os esquemas de ligação mais comuns estão indicados nas
págs. 35/36.
5.3 Os enrolamentos dos motores estão ligados de tal modo que o motor roda no
sentido dos ponteiros do relógio quando se vê o motor do lado da ponta de
veio principal e quando a ordem alfabética das extremidades do enrolamento
do motor (U,V,W) corresponde à ordem de sucessão das fases no tempo (L1,
L2, L3). Para rodar no sentido contrário devem permutar-se dois dos três
cabos de alimentação.
Se o motor só puder rodar num só sentido de rotação terá uma placa com uma
flecha indicando esse sentido.
5.4 Nos motores equipados com caixas de terminais Ex e com isoladores, as
pontes de ligação (shunts) devem ser desmontadas ou montadas
cuidadosamente conforme instruções fornecidas neste manual, sem que o
posicionamento dos serra-cabos seja alterado (ver instruções pág. 37).
TEMPERATURA DE
ENROLAMENTO
TENSÃO DE SERVIÇO
< 1,1KV > 1,1KV
20º C
30º C
40º C
20 MΩ 400 MΩ
10 MΩ 200 MΩ
5 MΩ 100 MΩ

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5.5 Junto a cada orifício roscado previsto para entrada de cabos é colocada uma
placa com as respectivas dimensões tipo de rosca.
5.6 Os cabos e bucins utilizados devem ser compatíveis com a temperatura
indicada na placa de certificado sempre que o seu valor é superior a 80ºC:
-100ºC para temperatura ambiente de 60ºC
- 90ºC para temperatura ambiente de 50ºC
5.7 Os bucins a utilizar devem ter certificação ATEX no caso de motoresATEX
e IECEx no caso de motores com certificação IECEx e protecção (Ex d IIB,
Ex d IIC, Ex e II, Ex d I ou Ex e I) idêntica à da caixa de terminais e um grau de
protecção mecânica IP pelo menos igual ao da caixa de terminais.
5.8 Antes de fechar as caixas de terminais, assegurar-se que o interior está
completamente livre de poeiras.
5.9 Antes da entrada em funcionamento, verificar se as ligações foram efectuadas
de acordo com os esquemas constantes deste manual ou fornecido na caixa
de terminais, tendo em consideração o tipo de motor e enrolamento.
5.10 As entradas de cabos não utilizadas da caixa de terminais de potência, da
caixa auxiliar e das caixas das protecções de rolamentos/chumaceiras devem
ser sempre obturadas com tampões roscados com certificação ATEX /
IECEx e com protecção (Ex d IIB, Ex d IIC, Ex e II, Ex d I ou Ex e I) idêntica à
da caixa de terminais.
5.11 A ligação de motores com cabo(s) solidário(s) (sem caixa de terminais) deve
ser feito fora da zona com atmosfera explosiva ou protegido por um tipo de
protecção normalizado
5.12 Os motores equipados com rolamentos de contacto oblíquo não deverão rodar
sem carga axial e apenas devem ser usados na posição de montagem prevista
(ver IM na chapa de características).
5.13 Motores com chumaceiras lisas (não previstos para o grupo IIC) devem ser
acoplados directamente à máquina accionada. Os acoplamentos polia/correia
não são recomendados para este tipo de motor.
Quando o motor estiver acoplado à máquina accionada, verificar os
deslocamentos axiais da chumaceira do motor e da máquina accionada bem
assim como a folga axial máxima do acoplamento.
Os motores com este tipo de chumaceira não podem, em circunstância
alguma, funcionar com forças axiais nas chumaceiras pois não estão
preparados para as suportar.
6. PROTECÇÕES
6.1 Recomendamos que, pelo menos, os motores estejam protegidos contra
sobrecargas e sobre-intensidades.

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6.2 Não esquecer a ligação da massa do motor à terra, utilizando os terminais de
terra disponíveis, quer na caixa de terminais quer sobre o invólucro do motor.
6.3 Se os motores estiverem equipados com protecções térmicas, estas devem
ser sempre ligadas para garantir que a temperatura máxima de superfície
permitida pela classe de temperatura do motor não é excedida. No caso de
Pt100 ou termopares, a temperatura de disparo deve ser regulada para os
valores indicados pela WEGeuro.
Em particular, os motores alimentados por variação de frequência, devem estar
equipados com sondas térmicas na bobinagem e, eventualmente, no
rolamento (lado do ataque ou lado oposto). A ligação destas protecções é
obrigatória. Estes motores são sempre equipados com caixas de terminais
antideflagrantes Ex d.
Nos motores de 2 velocidades os enrolamentos devem ser protegidos
individualmente.
6.4 Se existirem resistências anti-condensação, estas não devem, em caso algum,
ser ligadas senão quando o motor estiver frio e não alimentado.
6.5 Nos motores equipados com ventilação forçada ou sem ventilador trabalhando
num fluxo de ar, um dispositivo deve impedir o funcionamento do motor
principal na ausência de ventilação.
Para evitar que a temperatura máxima de superfície seja excedida, as
protecções térmicas do motor principal e do motor auxiliar devem ser ligadas a
equipamento adequado e, no caso de Pt100 ou termopares, a temperatura de
disparo deve ser regulada para os valores indicados pela WEGeuro.
7. MANUTENÇÃO
7.1 Os motores que não estejam equipados com lubrificadores possuem
rolamentos selados lubrificados para a vida, ou seja, 20.000 horas de
funcionamento em condições normais.
O tipo de massa lubrificante, a quantidade de massa e os períodos de
relubrificação são indicados na chapa de características para as condições de
funcionamento normais. A adição de massa deve ser feita com o motor em
funcionamento e respeitando as condições de segurança.
Para condições de trabalho difíceis tais como graus de humidade e poluição
elevados, cargas importantes nos rolamentos ou níveis de vibração
excessivos, recomenda-se a redução dos intervalos de relubrificação.
7.2 Cada dois anos os motores devem ser abertos e os rolamentos examinados e,
se necessário, substituídos.
Para condições de trabalho difíceis, este período deve ser reduzido.
7.3 As entradas de ar, as passagens de ar e as superfícies de arrefecimento
devem ser limpas periodicamente. Os períodos dependem do grau de poluição
e acumulação de poeira do ar ambiente.

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7.4 A manutenção dos motores antideflagrantes é particularmente importante
porque:
•Ao nível dos rolamentos, uma alteração faz :
-aumentar rapidamente a temperatura provocando risco de explosão
-aumentar o interstício de travessia do veio devido à fricção do veio
na placa de fecho ; uma inflamação interna pode transmitir-se para o
exterior e provocar uma explosão.
•Ao nível da ventilação exterior, um mau arrefecimento aumenta a
temperatura de superfície que pode atingir valores superiores aos
permitidos pela classe de temperatura definida.
•É necessário verificar na chapa de certificado a classe de temperatura a
qual indica a máxima temperatura como segue:
T3 / 200ºC ; T4 / 135ºC ; T5 / 100ºC ; T6 / 85ºC
8. DESMONTAGEM E MONTAGEM
Estes motores exigem cuidados especiais. Em particular na desmontagem e
montagem de peças é necessário verificar o bom estado das juntas. As
dimensões das juntas são o seu comprimento e o interstício, os quais são
controlados a 100% durante a fabricação dos motores. As juntas não podem
ser modificadas.
É necessário :
- Estar seguro que os alojamentos não estão danificados e não têm golpes
ou riscos.
Se isso acontecer, as peças devem ser substituídas.
- Todos os parafusos devem ser bem apertados. Um parafuso mal
apertado altera a resistência do invólucro. Se for necessário substituir um
parafuso, é imperativo que a qualidade e comprimento do parafuso sejam
mantidos.
- Durante a manutenção, não trocar as peças intermutáveis.
Os parafusos para fixação dos componentes do invólucro do motor e caixas de
terminais deverão ser de classe 12.9.
9. MARCAÇÃO
9.1 Todos os motores têm duas placas de marcação:
- Chapa de características
Esta chapa contém as informações pedidas pela norma IEC 60034-1 e
outras tecnicamente úteis.
Nota – Os dois primeiros algarismos do número do motor indicam o seu ano de
fabricação.

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- Chapa de certificado
A chapa de certificação deve estar de acordo com a atmosfera explosiva
onde irá ser utilizado o equipamento ou de acordo com a sua certificação,
ATEX ou IECEx podendo conter as informações seguintes:
•Atmosferas explosivas com gás :
Marcação ATEX Marcação IECEx
II 2 G
Ex d IIB (ou C) T4
ou
Ex de IIC (ou B) T4
Ex d IIB (ou C) T4
ou
Ex de IIC (ou B) T4
Marca europeia para os produtos “Ex”
II Grupo de material destinado a locais com atmosferas
explosivas que não as minas de grisú
2 Zona em que a atmosfera explosiva não é susceptível de
aparecer senão em caso de funcionamento anormal da
instalação
G Atmosferas explosivas com gás
Ex Símbolo para o material eléctrico correspondente a um ou mais
modos de protecção segundo as Normas Europeias
d Invólucro com protecção antideflagrante
e Componente com protecção de segurança aumentada
B Subdivisão do grupo II
C Subdivisão do grupo II
T4 Classe de temperatura
•Atmosferas explosivas com gás e/ou poeiras :
Marcação ATEX Marcação IECEx
II 2 GD
Ex d IIB (ou C) T4 Ex tD A21 IP6X T125ºC ou T135ºC
ou
Ex de IIC (ou B) T4 Ex tD A21 IP6X T125ºC ou T135ºC
Marca europeia para os produtos “Ex”
II Grupo de material destinado a locais com atmosferas
explosivas que não as minas de grisú
2 Zona em que a atmosfera explosiva não é susceptível de
aparecer senão em caso de funcionamento anormal da
instalação

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GD Atmosferas explosivas com gás e/ou poeiras combustíveis
Ex Símbolo para o material eléctrico correspondente a um ou mais
modos de protecção segundo as Normas Europeias
d Invólucro com protecção antideflagrante
e Componente com protecção de segurança aumentada
B Subdivisão do grupo II
C Subdivisão do grupo II
T4 Classe de temperatura
tD Protecção por invólucro
A21 Segundo o procedimento A para a zona 21
IP6X Índice de protecção
T125ºC/T135ºC
Máxima temperatura de superfície
•Locais subterrâneos em minas :
Marcação ATEX Marcação IECEx
I M 2
Ex d I ou Ex de I Ex d I ou Ex de I
Marca europeia para os produtos “Ex”
I Grupo de material destinado a locais subterrâneos em minas e
nas partes das instalações de superfície colocadas em perigo
pelo grisú e/ou poeiras combustíveis
M2 Categoria de aparelhos concebidos para poderem funcionar
dentro dos parâmetros operacionais fornecidos pelo fabricante
e baseados num elevado nível de protecção
Ex Símbolo para o material eléctrico correspondente a um ou mais
modos de protecção segundo as Normas Europeias
d Invólucro com protecção antideflagrante
e Componente com protecção de segurança aumentada
•Número de certificado
ATEX IECEx
INERIS 07 ATEX 0062X IECEx INE 08. 0013X
INERIS INE Nome da entidade certificadora
07 08 Ano de certificação
ATEX Designação da Directiva 94/9/CE (Atmosferas explosivas)
0062 0013 Número do certificado
X X Condições especiais de utilização

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•Cabo de alimentação compatível com uma temperatura de __ºC
•WEGeuro INDÚSTRIA ELÉCTRICA, S.A.
Rua Engº Frederico Ulrich, Sector V
Apartado 6074
4476-908 Maia - Portugal
9.2 Marcação Complementar
Na tampa das caixas de terminais existem as seguintes indicações:
•ATENÇÃO:
•NÃO ABRIR SOB TENSÃO
•NÃO ABRIR SE UMA ATMOSFERA EXPLOSIVA PUDER ESTAR
PRESENTE
Informação suplementar: Endereço das filiais WEG em anexo
10. PEÇAS DE RESERVA
Para encomendar uma peça de reserva é necessário indicar:
Tipo de motor
Número de série do motor
Designação da peça de reserva.
O tipo e o número de série do motor estão indicados na sua chapa de
características.
11. DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE
As Declarações de Conformidade são fornecidas juntamente com os motores.
Nos casos dos motores ou caixas de terminais cujos números de certificados
tenham o sufixo “X”, incluem também condições especiais de utilização, às
quais deve ser dada especial atenção para uso do motor.
**********

14
Instructions Manual
Asynchronous Three-Phase Flameproof Motors
1. PRELIMINARY NOTES
1.1 Thank you for showing a preference to use WEGeuro motors. To enable you to
get the optimum performance from your motor it is recommended that the
following instructions are observed, giving special attention to the points with
the mark which are specially important for motors installed in Hazardous
Areas
1.2 All the Installation and Maintenance operations shall be made by trained
persons duly qualified to make interventions in this type of motors and they
must be familiarized with the requirements and safety rules in force, in
particular with the concept of protection.
1.3 To reduce to the minimum the risks of ignition due to the electric material in
dangerous areas, effective inspection and maintenance of the material must be
assured.
1.4 WEG motors are designed to be installed, put into service and used in
accordance with the characteristics included in this Instructions manual. The
following instructions must be read jointly with the standards :
•EN 60079-14 2003 •IEC 60079-14 2002
•EN 60079-17 2003 •IEC 60079-17 2002
•EN 60079-19 2007 •IEC 60079-19 2006
•EN 61241-14 2004 •IEC 61241-14 2004
•EN 61241-17 2005 •IEC 61241-17 2005
The non-respect of these instructions could not engage our responsibility
1.5 Our equipment is CE marked according to ATEX 94/9/CE directive. They are
designed to be used in explosive atmospheres -category 2 G, 2GD or M2 -
zones 1 and 2; 21 and 22.
1.6 The user must ensure himself of compatibility between the nameplate
indications and the surrounding hazardous atmosphere present, the classified
zone of use and the surface and ambient temperatures.
1.7 The WEGeuro Flameproof Motors in its standard execution are supplied with
flameproof terminal boxes Ex d. As optional can be supplied with Increase
Safety terminal boxes Ex e. In this case the description code for the motor
protection is Ex de

WEGeuro –Indústria Eléctrica S.A.
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1.8 Ex d motors are manufactured according to the European Standards EN
60079-0: 2006, IEC 60079-0: 2004 and EN 60079-1: 2004, IEC 60079-1: 2001.
Ex de motors are according to the same standards and EN 60079-7: 2003, IEC
60079-7: 2001. The gas group is IIB or IIC or I depending on motor type. See
CE declaration.
1.9 Flameproof joints of WEGeuro motors can have values more restricted than the
minimum values indicated in the standard. The authorized repair shops must
contact us everytime they need detailed information concerning flameproof
joints values.
1.10 Motors with IP65 or IP66 protection degree, designed to be used on
combustible dust environments (Ex tD A21 IP6X T125ºC/T135ºC), are
additionally in accordance with EN 61241-0: 2006, IEC 61241-0: 2004 and EN
61241-1: 2004, IEC 61241-1: 2004. See CE declaration.
2. GENERAL INSPECTION
2.1 Check if the motor characteristics indicated on the nameplate are in
accordance with those specified in the order.
In case of non-compliance please contact our nearest Sales Office or the
Factory.
2.2 These motors have been designed to work in atmospheres that present a risk
of explosion. It is therefore indispensable to carry out a very careful inspection
of the material received, as well as the external parts of the motor (frame,
endshields, terminal box and terminal box lid).
2.3 Any fault found has to be marked and analysed in order to ensure that the
motors may function without any risk in this atmosphere. If necessary, the
damaged parts or the parts that could present a risk in the future should be
replaced.
3. TRANSPORT AND STORAGE
3.1 Should the motors need to be transported to another destination, care must be
taken to prevent the motors being exposed to harmful effects.
All motors equipped with roller bearings and the motors frame size 250 and
above equipped with angular contact ball bearings are fitted with a device to
lock the rotor during transport generally fitted on drive end.Some motors may
have two locking devices one on the drive end and other at the non-drive end.
This device should only be removed when the motor is ready for mounting.
3.2 The motors should be stored in a clean, dry and vibration free place.
3.3 Machined surfaces -shaft end, flange, etc -are protected with anti rust coating
(ANTICORIT BW 366 from FUCHS or equivalent).

16
If motors are to be stored for a long period of time, these surfaces should be
checked and “touched up” if necessary.
3.4 Flameproof joints are protected with anti rust coating (MOBILPOLYREX or
other equivalent recommended by WEGeuro). These surfaces shall be
periodically checked and a “touched up” or a new protection coat shall be
applied if necessary, mainly on terminal box joints if they are already opened.
3.5 For long storage periods is recommended that the rotor shafts should be turned
periodically to prevent bearings deterioration.
3.6 If motors are fitted with anti-condensation heaters, these should be connected
during storage.
3.7 The lifting of the motor shall be made by using the eyebolts as shown in the
picture:
4. INSTALLATION
4.1 The rotors of the motors are dynamically balanced with half key. For this
reason the coupling to be fitted to the motor shaft end also has to be balanced
with half key, according to the standard IEC 60034-14. When requested
specifically the rotors could be balanced with full key.
4.2 To fit the coupling on the shaft end extension, the coupling should be heated up
to approximately 80ºC.
If necessary, this assembly operation can be aided by means of a screw in the
threaded hole of the shaft end.
Note – Never assemble the coupling by hitting, as it could cause serious damage to
bearings.
4.3 In the case of direct coupling the motor and the driven machine shall be aligned
according to the parallel and angular alignment values established by the
coupling manufacturer, not forgetting that the more precise the alignment, the
longer will be the life of the bearings.

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U V W
In the case of belt drive transmissions they must be static conductive, flame
resistant and self-extinguishing. The pulleys should neither be too narrow or
wider than the width of the shaft end. The tension of the pulleys should also be
taken into account; it should not be higher than the values of radial loads
recommended for bearings. If these specifications are not followed, there is a
serious risk of collapse of the bearings or even the shaft.
4.4 Unless different engraved on nameplate, these motors are prepared to work on
ambient temperatures from -20ºC up to +40ºC.
For temperatures out of this range the factory shall be contacted, to analyse if a
special execution and/or certification is required.
4.5 In motor installation take care to ensure a free circulation of fresh cooling air is
guaranteed.
4.6 If the motor is mounted on vertical position shaft down, a protection canopy
shall be fitted on fan cowl to avoid the ingress of water or solid objects through
the fan grid protection.
5. START UP
5.1 If the motors have been out of service or stored for a long period of time, it is
recommended that the winding resistance is measured before installation and
start up.
The insulation resistance should be measured using equipment rated for 500
VDC for motor voltages up to 1,1kV, and equipment rated for 1000 VDC for
motor voltages between 1,1 kV and 11 kV.
These measurements should be made before connecting the supply cables.
A possible diagram to measure the insulation resistance for complete winding is
showed below. The measure must be taken 1 minute after apply the DC
voltage with the insulation tester.
Insulation tester
According standard IEEE 43-2000 the recommended minimum insulation
resistance values at 40ºC in MΩ are the following:
•5 MΩ, for low voltage motors (U < 1,1kV)
•100 MΩ, for medium voltage motors (1,1kV < U < 11kV)
Insulation resistance depends mainly from the winding temperature as showed
in the following table:

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Should the insulation resistance values be lower than the above, check if the
terminals are affected by humidity or dust and clean them as necessary.
In the event of this not being the case the motors will need to be oven dried at a
temperature less than 100 º C degrees.
5.2 Ensure that the motor nameplate voltage is the same as the mains supply. The
connection diagrams supplied inside the motor terminal box shall be always
respected in function of available supply voltage and/or required speeds (2
speed motors).
For information, the most common connection diagrams are indicated on pages
35/36.
5.3 All motors are supplied clockwise rotation, viewed from shaft end, when the
alphabetical sequence of the terminal letters (U,V,W), corresponds with the
time sequence or the phases (L1,L2,L3). To change the rotation of direction of
the motor it is necessary to exchange 2 of the 3 supply cables.
Motors having unidirectional fan, have assembled an arrow label to indicate the
direction of rotation of the motor.
5.4 If motors are fitted with Ex e terminal boxes with bushing insulators, shunts
must be assembled or disassembled as indicated in the instructions given in
this manual, in order to avoid that position of connecting clamps is modified
(see page 37).
5.5 Close to each threaded hole in enclosures foreseen for conduit entries it has a
plate with it dimensions and thread type.
5.6 Cables and cable-glands used must be compatible with the temperature
indicated in the certificate plate whenever it’s higher than 80ºC:
- 100ºC for ambient temperature 60ºC
-90ºC for ambient temperature 50ºC
5.7 Cable glands must be ATEX certified for motores ATEX and IECEx in case
of motors with certification IECEx and must have the same protection (Ex d
IIB, Ex d IIC, Ex e II, Ex d I or Ex e I) of the terminal boxes.
5.8 Before closing terminal boxes make sure that they are completely free from
dust inside.
5.9 Before the motor start-up, the supply connection shall be checked if they have
been made according to the diagrams of this manual or supplied inside terminal
box, taking in consideration the type of motor and winding.
WINDING
TEMPERATURE
DE
ENROLAMENTO
VOLTAGE SERVICE
< 1,1KV > 1,1KV
20º C
30º C
40º C
20 MΩ 400 MΩ
10 MΩ 200 MΩ
5 MΩ 100 MΩ

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5.10 Unused cable entries of main terminal box, auxiliary terminal box and bearing
thermal protections, must be closed with ATEX / IECEx certified threaded
plugs with the same protection (Ex d IIB, Ex d IIC, Ex e II, Ex d I or Ex e I) of
the terminal boxes.
5.11 Motors with flying leads must be connected out of hazardous area or with an
approved protection way or system.
5.12 Motors fitted with angular contact ball bearings should not be allowed to run at
no load and must be used in the mounting form IM engraved on the nameplate.
(see IM in the nameplate).
5.13 Motors with sleeve bearings (not foreseen for IIC group) must be directly
coupled to the driven machine. The pulley/belt drive system is not
recommended for this type of motor.
When the motor is coupled to the driven machine take care to the axial float of
the motor sleeve bearing, of driven machine as well as the maximum axial
tolerance of the coupling.
This type of motors are not allowed in any circumstances to work with axial
thrusts on the sleeve bearings as they are not designed to support this kind of
loads.
6. MOTOR PROTECTIONS
6.1 We recommend motor protection by using overloads and short-circuit relays.
6.2 Motors must be earthed, using either the earting screw inside the terminal box
or fixed to the motor frame.
6.3 If motors are fitted with thermal protections, they must be connected in order
to guarantee that maximum allowable surface temperature of the motor is not
exceeded.
In case of Pt100 or thermocouples, tripping temperature must be regulated to
the values indicated by WEGeuro.
Particularly motors supplied via Variable Speed Drive must be fitted with
thermal sensors on windings and, eventually, on one of the bearings. The
connections of these thermal protections are compulsory. These motors are
equipped with flameproof terminal boxes Ex d only.
On 2 speed motors both windings shall be individually protected.
6.4 If anti-condensation heaters are fitted, they can not be connected unless the
motor is switched off and cold.
6.5 In the case of motors with forced ventilation or without a fan working in an air
flow, a device must avoid motor running without ventilation.

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To avoid that maximum allowed surface temperature is exceeded, thermal
protectors of main and auxiliary motors must be connected to suitable
protection devices and, if protectors are Pt100 or thermocouples, trip
temperatures must be regulated to the values indicated by WEGeuro.
7. MAINTENANCE
7.1 The motors which are not fitted with grease nipples are equipped with bearings
with lubrication for life that is 20.000 working hours under normal conditions.
The type, quantities of grease and the respective lubrication intervals for normal
working conditions are shown on the nameplate. The addition of grease should
be carried out with the motor running and in compliance with safety procedures.
For heavy working conditions, such as high levels of humidity and pollution,
excessive loads on the bearings, excessive levels of vibration, the grease
lubrication intervals should be reduced.
7.2 Every two years the motors should be opened and the bearings should be
checked, and replaced, if necessary.
For heavy working conditions this interval should be shortened.
7.3 The air inlets and the cooling surfaces shall be cleaned periodically. The
intervals depend on the degree of pollution/accumulation of dust in the air.
7.4 The maintenance of flameproof motors is particularly important, as:
•Any changing to the bearings could:
-cause a sudden temperature rise, thus presenting a risk of explosion
-increase the clearance between the shaft and the bearing plate, due
to friction of the shaft on the closing plate; an internal ignition may
spread to the outside and can cause an explosion
•Concerning external ventilation, a fault in the cooling system raises the
surface temperature, which could reach values higher than those
established for the temperature class.
•The temperature class should be checked on the certification plate; this
indicates the maximum temperature as follows:
T3 / 200ºC ; T4 / 135ºC ;T5 / 100ºC ;T6 / 85ºC
8. ASSEMBLING AND DISASSEMBLING
This type of motors requires a special care. Particularly when assembling and
disassembling parts are carried out, the condition of the joints should be
checked. The dimensions of the joints, i.e. length and clearance, have been
100% controlled during production of the motors. The joints must not be
changed and you need to:
- Ensure that the joints are not damaged and do not have cuts or dents.
If this happens the parts should be replaced.
This manual suits for next models
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