Rossi A Series User manual

A, E, G, H, L, P, SR series
Instruções de uso
Operating instructions


PT
EN
Instruções de uso − UTD.045.09-2020.00_PT_EN 3
Índice
1 -
Avisos gerais sobre a segurança
3
2 -
Condições de funcionamento
3
3 -
Estado de fornecimento
3
3.1 - Recepção 3
3.2 - Placa de identificação 3
3.3 - Pintura 3
3.4 - Proteções e embalagem 4
4 -
Armazenamento
4
5 -
Instalação
4
5.1 - Informações gerais 4
5.2 - Montagem dos componentes nas extremidades do eixo 5
5.3 - Fixação pendular 5
5.4 - Eixo lento oco 5
5.5 - Dispositivo contra-recuo 8
5.6 - Unidade de bloqueio 8
6 -
Lubrificação
8
6.1 - Informações gerais 8
6.2 - Tabela de lubrificação 6
6.3 - Lubrificação suporte extrusora 8
Instruções de uso para redutores e motoredutores
7 -
Sistema de arrefecimento
8
7.1 - Arrefecimento artificial com vendilador 8
7.2 - Arrefecimento artificial com serpentina 9
7.3 - Unidade autônoma de arrefecimento 9
8 -
Colocação em funcionamento
9
9 -
Manutenção
9
9.1 - Informações gerais 9
9.2 - Serpentina 9
9.3 - Retentores de vedação 9
9.4 - Montagem e desmontagem do motor IEC 9
9.5 - Montagem e desmontagem do servomotor 10
9.6 - Rolamentos 11
9.7 - Tampão de carga metálico com filtro e válvula 11
10 -
Níveis sonoros
11
Tabela de pintura
12
Tabela dos momentos de aperto para os parafusos
de fixação axial e da unidade de bloqueio
12
Tabela dos momentos de aperto para os parafusos de
fixação
(pés, flanges, colares de bloqueio e parafusos semijunto
elastico)
12
Tabela dos momentos de aperto para os
tampões
12
Anomalias do redutor: causas e soluções
13
Reciclagem (ter presente as disposições vigentes):
– os elementos da carcaça, as engrenagens, os eixos e os rola-
mentos do redutor devem transformar-se em sucata de aço.
Os elementos de ferro fundido serão submetidos ao mesmo
tratamento enquanto não existe nenhuma prescrição específica.
– as rodas sem fim estão construídas em bronze e devem ser
tratadas consequentemente;
– os óleos usados devem ser recuperados e tratados em conformidade com
as disposições vigentes.
Os parágrafos acompanhados pelo símbolo indicado ao lado contêm dispo-
sições que deverão ser escrupulosamente respeitadas para garantir a segu-
rança das pessoas e evitar danos relevantes na máquina ou no sistema (por
exemplo: operações efetuadas em componentes sob tensão, em
equipamentos de elevação, etc.). Em todos os casos, o instalador
ou o responsável pela manutenção devem respeitar escrupulosa-
mente todas as instruções contidas neste manual.
1 - Avisos gerais sobre a segurança
Os redutores e motorredutores apresentam partes perigosas, na medida em
que podem estar:
– submetidas a tensão;
– a uma temperatura superior a +50 °C;
– em movimento durante o funcionamento;
– eventualmente rumorosas (níveis sonoros > 85 dB(A)).
Uma instalação incorreta, uma utilização imprópria, a remoção das proteções
e a desativação dos dispositivos de proteção, a carência de inspeções e manu-
tenções, as conexões impróprias podem provocar danos graves a pessoas ou
objetos. Portanto, o componente deve ser movimentado, instalado, colocado
em funcionamento, gerido, inspecionado, submetido à manutenção e repara-
do exclusivamente por operadores responsáveis e qualificados (definição
segundo IEC 364)
.
Recomendamos respeitar todas as instruções fornecidas neste manual, as
instruções relativas ao equipamento, as disposições legislativas de segurança
em vigor e todas as normas aplicáveis ao que se refere à instalação correta.
Atenção! Componentes em execução especial ou com variantes construtivas
podem ter pormenores diferentes dos componentes descritos e podem pre-
cisar de informações adicionais.
Atenção! Para instalação, uso e manutenção do motor elétrico (normal,
autofrenante ou especial) e/ou da aparelhagem elétrica de alimentação (con-
versor de frequência, soft-start etc.), e de quaisquer acessórios (comutador
do caudal, unidade autônoma de refrigeração, termostatos, etc.) consulte
a documentação específica anexa. Peça esta documentação no caso de
necessidade.
Atenção! Para eventuais esclarecimentos e/ou informações ulteriores, entre
em contato com a Rossi, especificando todos os dados da placa de caracte-
rísticas.
Os redutores e motorredutores examinados neste manual são destinados ao
uso em áreas industriais: proteções suplementares eventualmente neces-
sárias para aplicações diferentes devem ser adotadas e garantidas por quem
é responsável pela instalação.
IMPORTANTE: os componentes fornecidos pela Rossi são destinados a
serem incorporados em aparelhos ou sistemas acabados, sendo vedada a
sua colocação em funcionamento antes que o aparelho ou sistema no
qual o componente foi incorporado tenha sido declarado em conformi-
dade:
– com a Diretiva Máquinas 2006/42/CE e atualizações sucessivas; nome-
adamente, as eventuais proteções de segurança para as extremidades
não utilizadas do eixo, passagens e coberturas para a ventoinha even-
tualmente acessíveis (ou outro), deverão ser instaladas pelo cliente;
– com a Diretiva «Compatibilidade eletromagnética (EMC)» 2014/30/UE
e atualizações sucessivas
.
Todos os tipos de operações no redutor (motorredutor) ou nos componentes a
ele ligados devem ser feitas com a máquina parada: para o efeito, desligue o
motor (incluindo os equipamentos auxiliares) da rede de alimentação elétrica,
desligue o redutor da fonte de carga, certifique-se de que os sistemas de
segurança contra o arranque acidental estejam ativados e, no caso de neces-
sidade, preveja a adoção de dispositivos mecânicos de bloqueio (que deverão
ser removidos antes da colocação em funcionamento).
No caso de anomalias durante a operação (aumento de temperatura, ruídos
estranhos, etc.), interrompa imediatamente o funcionamento da máquina.
Os produtos tratados neste manual correspondem ao nível técnico atingido
no momento da sua impressão. A Rossi reserva-se o direito de efetuar as
modificações que julgar convenientes para melhorar o produto sem se com-
prometer a dar aviso prévio.
2 - Condições de funcionamento
Os redutores foram concebidos para serem utilizados em aplicações indus-
triais segundo os dados da placa, com temperaturas ambiente de 0 a +40°
(com picos de -10 °C e +50 °C), altitude máxima de 1 000 m.
Não se admite o emprego em atmosferas agressivas, com perigo de explo-
são, etc. As condições de funcionamento devem corresponder aos dados
indicados na placa de características
.
3 - Estado de fornecimento
3.1 - Recepção
No momento da recepção, verifique se o material entregue está de acordo
com o que foi encomendado e se não sofreu danos durante o transporte. Se
isto acontecer, apresente uma reclamação imediata ao transportador.
Evite pôr em funcionamento redutores ou motorredutores avariados, mesmo
se apenas levemente.
3.2 - Placa de identificação
Todos os redutores possuem uma placa de identificação em alumínio anodizado,
contendo as principais informações técnicas relativas às características funcio-
nais e construtivas, para indicar, juntamente com os acordos estabelecidos no
contrato, os limites de aplicação (ver a fig. 1). Esta placa não deve ser removida
e deve ser mantida íntegra e legível. Todos os dados da placa devem ser indica-
dos nos pedidos de peças de substituição.
3.3 - Pintura
Os produtos estão pintados em conformidade com a tabela da página 10. No
caso de pintura na sobreposição (possível só com produtos bicomponentes)
tem de proteger adequadamente os anilhos de vedação (que não devem ser
danados ou pintados), desengordurar e arear as superfícies do redutor (ou do
motorredutor).

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Instruções de uso − UTD.045.09-2020.00_PT_EN
4
3.4 - Proteções e embalagem
As extremidades livres dos eixos salientes e dos eixos ocos são protegidas
com óleo anti-oxidação de longa duração e com uma tampa (só até a D 48
mm para os eixos salientes, D 110 mm para os eixos ocos) de material
plástico (polietileno). Todas as partes interiores são protegidas com óleo anti-
-oxidação.
Se não tiver sido diversamente estabelecido no momento do pedido, os produ-
tos são devidamente embalados: em pallets, protegidos com uma película de
polietileno, e aplicação de fitas adesivas e tiras (tamanhos superiores); em
cartões-pallets, com a aplicação de fitas adesivas e tiras (tamanhos inferiores);
em cartões fechados por tiras adesivas (para pequenas dimensões e quantida-
de). Se necessário, os redutores são colocados em células separadas de espu-
ma antichoque ou de cartão de enchimento.
Os produtos embalados não devem ser empilhados uns sobre os outros.
4 - Armazenamento
O ambiente deve ser suficientemente limpo, seco, isento de vibrações exces-
sivas (vef 0,2 mm/s) para que os rolamentos não sofram danos (esta neces-
sidade de conter as vibrações, apesar de apresentar limites mais amplos,
também deve ser satisfeita durante o transporte) e a uma temperatura de 0
+40 °C, sendo admitidos picos de 10 °C para mais ou para menos.
Durante o transporte e o armazenamento, os redutores enchidos com óleo
devem ser posicionados na forma construtiva prevista no pedido.
Rode os eixos algumas vezes a cada seis meses para prevenir danos nos
rolamentos e nos retentores de vedação.
Em ambientes normais e desde que tenha sido prevista uma proteção ade-
quada durante o transporte, o componente está fornecido para um período de
armazenamento de até 1 ano.
Para um período de armazenamento de até 2 anos em ambientes normais, é
necessário adotar também as seguintes precauções:
– lubrificar abundantemente as vedações, os eixos e as eventuais superfícies
usinadas não pintadas, controlando periodicamente o estado de conserva-
ção do óleo anti-oxidação;
– para os redutores e motorredutores fornecidos sem óleo: encher completa-
mente os redutores com óleo de lubrificação e, antes da colocação em
funcionamento, recolocar o nível do óleo no valor presente antes da coloca-
ção em funcionamento.
Para um armazenamento com duração superior a 2 anos ou em ambiente
agressivo ou ainda ao ar livre, entre em contato com a Rossi.
5 - Instalação
5.1 - Informações gerais
Antes de efetuar a instalação, verifique se:
–o redutor não sofreu danos durante o armazenamento ou transporte;
– a sua execução é adequada ao ambiente em que será utilizado (temperatura,
atmosfera, etc.);
–as características da ligação elétrica (rede ou outro) correspondem aos
dados indicados na placa do motor;
– a forma construtiva de emprego corresponde à indicada na placa de caracte-
rísticas.
Atenção! Para a elevação e movimentação do redutor ou motorre-
dutor, utilize os furos passantes ou roscados existentes na carcaça
do redutor, verificando se a carga está devidamente equilibrada e
se estão disponíveis equipamentos de elevação, sistemas de fixa-
ção e cordas de capacidades adequadas.
Se necessário, o valor das graxas dos redutores e dos motorredutores está
indicada nos catálogos técnicos da Rossi.
Certifique-se de que a estrutura na qual o redutor ou motorredutor será fixado
seja plana, nivelada e suficientemente dimensionada para garantir a estabilida-
de de fixação e a ausência de vibrações (são aceitáveis velocidades de vibra-
ção
v
ef
3,5 mm/s para PN 15 kW e
v
ef
4,5 mm/s para PN> 15
kW
), considerando todas as forças transmitidas devido às massas, ao momen-
to de torção e às cargas radiais e axiais.
Para as dimensões dos parafusos de fixação dos pés de apoio do redutor e
para a profundidade dos furos roscados, consulte os catálogos técnicos da
Rossi.
Caso se utilize furos roscados para a fixação, escolha com atenção o compri-
mento dos parafusos de fixação: este deve ser capaz de garantir um segmen-
to de rosca suficientemente extenso para a retenção, mas não capaz de
ultrapassar a sede roscada, devendo ainda garantir a fixação correta do redu-
tor na máquina
.
Atenção! A duração dos rolamentos e o bom funcionamento
de eixos e junções também depende da precisão do alinha-
mento entre os eixos. Portanto, é preciso prestar a máxima
atenção no alinhamento do redutor com o motor e com a máquina
a comandar (se necessário, coloque calços; para os redutores de tamanho
400, utilize furos roscados de nivelamento), intercalando juntas elásticas sem-
pre que for possível.
Um alinhamento errado pode comportar rupturas aos eixos (que podem
causar danos graves às pessoas) e/ou rolamentos (que podem causar
superaquecimento)
.
Para elevar os motorredutores não utilize os aros de suspensão do motor.
Coloque o redutor ou motorredutor numa posição capaz de garantir uma
ampla passagem de ar para o arrefecimento do redutor e do motor (principal-
mente no lado da ventoinha tanto do redutor como do motor).
Evite: pontos de estrangulamento nas passagens do ar; proximidade com
fontes de calor que possam aumentar a temperatura do ar de arrefecimento
e do redutor (devido à irradiação); insuficiente circulação do ar e, nomeada-
mente, aplicações que prejudiquem a normal difusão do calor.
Monte o redutor ou motorredutor de forma que não fique submetido a vibrações.
As superfícies de fixação (do redutor e da máquina) devem ser limpas e com
aspereza suficiente (aproximadamente
Ra
6,3 m
) para garantir um bom
coeficiente de atrito; remova com um raspador ou com um solvente a tinta
eventualmente presente nas superfícies de acoplamento do redutor.
Na presença de cargas externas, se necessário empregue cavilhas ou travas
positivas.
Nos parafusos de fixação e na fixação entre redutor e máquina e/ou entre
redutor e a eventual flange B5, recomenda-se a utilização de colas de blo-
queio (incluindo nas superfícies planas de união para fixação com flange).
Antes de conectar o motorredutor, asegurar-se de que a tensão do motor
corresponde à da alimentação; se o sentido de rotação não corresponde ao
desejado, inverter duas fases da linha de alimentação
.
Quando o arranque é em vazio (ou com carga muito reduzida) e é necessário
ter um arranque suave, picos de corrente baixos, esforços reduzidos, adotar
Notas: A partir de 040/05/2010, a empresa já ROSSI MOTORIDUTTORI SpA mudou seu nome Rossi S.p.A e as placas foram atualizados em conformidade.
Fig. 1 (para mais informações, ver os catálogos técnicos Rossi; entrar em contato conosco).
Serie: A, AS, E, ES, G GX, P, L Serie: H Serie: SR
1 Designação (ver a tabela
ao lado)
2 Forma construtiva
3 Data de construção
4 Relação de transmissão
5 Código serial
6 Código
7 Potência motor
8 Potência nominal redutor
9 Momento de aceleração máximo ao eixo lento
10 Veliocidade de entrada
11 Fator de serviço
12 Dimensão de acoplamento lado entrada
13 Folga angular do eixo lento
14 Momento de aceleração máximo ao eixo lento
Designação
Produto
Máquina
Trens de engrenagens
Tam.
Execução
R, MR V, IV, 2IV 32 ... 250 UO ... Sem-fim
R, MR 2I, 3I 32 ... 180 FC ..., PC ..., UC ... Coaxiais
R, MR I, 2I, 3I, 4I 40 ... 8001 UP ... Eixos paralelos
R, MR CI, ICI, C2I, C3I 40 ... 8001 UO ... Eixos ortogonais
R C 80 ... 320 PO ..., FO ... Eixos angulares
R 2I 85 ... 250 OP Pendulares
A, AS, SR
E, ES, SR
G, GX, H, SR
G, H, SR
L
P
Serie

PT
EN
Instruções de uso − UTD.045.09-2020.00_PT_EN 5
o arranque Y-
.
Caso sejam previstas sobrecargas prolongadas, choques ou perigos de blo-
queio, instale disjuntores de sobrecarga, limitadores eletrônicos de momento
de torção, junções hidráulicas, de segurança, unidades de controle ou outros
dispositivos similares
.
Proteger sempre o motor elétrico com um interruptor magnetotérmico
adequado; mas para serviços com elevado número de arranque em carga é
necessária a proteção do motor com sondas térmicas (construídas no
mesmo); o relé térmico não é adequado, uma vez que deve ser calibrado com
valores superiores à corrente nominal do motor.
Conectar sempre as eventuais sondas térmicas aos circuitos auxiliares de
seguridade
.
Limitar os picos de tensão devidos aos contatores usando varistores e/ou fil-
tros RC.
Caso o redutor esteja equipado com dispositivo contra-recuo (ver cap. 5.5),
adote um sistema de proteção caso um cedimento do contra-recuo possa
causar danos a pessoas e objetos
.
Quando uma fuga acidental de lubrificante puder comportar danos graves,
aumente a frequência das inspeções e/ou adote as precauções do caso (por
exemplo: instalação de um indicador de nível à distância, emprego de lubrifi-
cante para a indústria alimentar, etc.).
Caso o redutor funcione num ambiente altamente contaminante, impeça que
o lubrificante seja contaminado através dos retentores de vedação ou outro.
Para a instalação ao ar livre ou em ambiente agressivo (classe de corrosividade
C3 segundo ISO 12944-2), pinte o redutor ou motorredutor com tinta anticor-
rosiva bicomponente adequada, protegendo-o também, se necessário, com
graxa hidrorrepelente (principalmente nas posições correspondentes às sedes
rotativas dos retentores de vedação e nas zonas de acesso as extremidades
do eixo)
.
Quando for possível, adote elementos que protejam redutor ou
motorredutor da irradiação solar e dos agentes atmosféricos; neste último
caso, a proteção passa a ser necessária quando os eixos lento e rápido
forem verticais ou quando o motor for vertical com a ventoinha instalada em
cima.
Para o funcionamento à temperatura ambiente superior a + 40 °C ou inferior
a 0 °C entre em contato com a Ross
i.
Caso o redutor ou motorredutor estejam equipados com arrefecimento
artificial com serpentina ou unidade autônoma de arrefecimento, ver. cap. 7.
5.2 - Montagem dos componentes nas extremidades do eixo
Para o furo dos componentes encaixados nas extremidades do eixo, acon-
selha-se uma tolêrancia H7; para a extremidade do eixo rápido com D 55
mm, desde que a carga seja uniforme e leve, a tolerância pode ser G7, para
extremidade do eixo lento com D 180 mm, salvo se a carga não for uni-
forme e leve, a tolerância deve ser K7.
Antes de efetuar a montagem, limpe cuidadosamente e lubrifique as super-
fícies de contato para evitar o perigo de travamento e oxidação por contato.
Atenção! A montagem e desmontagem devem ser feitas com o auxílio de
tirantes e de extratores servindo-se do furo roscado presente na cabeça à
extremidade do eixo (ver a tabela na fig. 2), tendo o cuidado de evitar coli-
sões e golpes que poderiam avariar irremediavelmente os rolamentos,
anéis elásticos ou outras peças. Para os acoplamentos H7/m6 e K7/j6 é
aconselhável efetuar a montagem a quente, com o aquecimento do compo-
nente que deverá ser encaixado até 80 100 °C
.
D d
Ø Ø
11
00 M 5
14
19 M 6
24
28 M 8
30
38 M 10
42
55 M 12
60
75 M 16
80
95 M 20
100
110 M 24
125
140 M 30
160
210 M 36
240
320 M 45
Extremidade do eixo
Fig. 2
UT.C 886
As junções com velocidade periférica no diâmetro exterior até 20 m/s
devem ser equilibradas estaticamente; para velocidades periféricas superio-
res, é preciso efetuar o equilíbrio dinâmico
.
Quando a ligação entre redutor e máquina ou motor for feita mediante uma
transmissão que gera cargas na extremidade do eixo (ver a fig 3) , é neces-
sário que:
– não sejam excedidas as cargas máximas indicadas no catálogo;
– a saliência da transmissão seja reduzida ao mínimo;
– as transmissões por engrenages não tenham pontos sem folga;
– as transmissões por corrente não sejam esticadas (se necessário - carga
e/ou movimentos alternados - preveja a instalação de tensores de corren-
te);
–as transmissões por correia não sejam excessivamente esticadas
.
Fig. 3
Errado Certo Errado Certo
UT.C 666
5.3 -
Fixação pendular
Na fixação pendular, o redutor deve ser sustentado radial e axialmente (tam-
bém, para formas construtivas B3 ... B8) pelo eixo da máquina e preso apenas
contra a rotação mediante um vínculo livre axialmente e com folgas de
acoplamento suficientes para permitir pequenas oscilações, sempre presen-
tes, sem gerar perigosas cargas suplementares no próprio redutor. Lubrificar
com produtos adequados as dobradiças e as partes submetidas a atrito; para
a montagem dos parafusos, recomendamos o emprego de adesivos de
bloqueio.
Para a montagem do «kit de reação com anilhas de mola» (tam. 125 eixos
paralelos) utilizar um furo roscado na cabeça do eixo máquina e do encaixe
de reação para apertar e inserir as anilhas de mola no encaixe mesmo.
Relativo ao sistema de reação, siga as indicações do projeto fornecidas nos
catálogos técnicos da Rossi. Se houver perigos para as pessoas ou objetos
causadas por caídas ou saliências, preveja dispositivos suplementares de
segurança contra:
–a rotação e a saída do redutor do eixo da máquina devido a rupturas aci-
dentais do vínculo de reação;
–a ruptura acidental do eixo da máquina
.
5.4 -
Eixo lento oco
Para o eixo da máquina no qual deverá ser encaixado o eixo oco do redutor,
recomendamos as tolerâncias h6, j6, k6 de acordo com as exigências espe-
cíficas.
Importante! O diâmetro do eixo da máquina encostado no redutor deve ser
igual a pelo menos 1,18 ... 1,25 vezes o diâmetro interior do eixo oco. Para os
outros dados sobre o eixo da máquina, no caso de eixo lento oco normal, dife-
renciado, com anéis ou casquilho de bloqueio, com unidade de bloqueio, con-
sulte os catálogos técnicos da Rossi.
Atenção! Para montagens verticais baixo teto, e só para redu-
tores equipados com anéis ou casquilho de bloqueio, a sustenta-
ção do redutor realiza-se unicamente por atrito pelo que é neces-
sário prever um sistema de bloqueio.
Para a montagem e desmontagem dos redutores e motorredutores com
eixo lento oco munidos de sulco para o anel elástico - quer com cavidade da
chaveta, quer com unidade de bloqueio - proceda conforme indicado na pág.
12, fig. 4a e 4b.
Precaução. Embora os eixos lentos ocos sejam maquinados geralmente na
tolerância H7, um controle utilizando um tampão poderia revelar duas zonas
com um diâmetro ligeiramente diminuído (ver Fig. 5a): esta diminuição é
intencional e não prejudicial à qualidade do encaixe - que aliás é melho-
rado em termos de durabilidade e precisão - e não é um obstáculo para
a montagem do eixo da máquina - realizada com os métodos habituais, tais
como o ilustrado na pág. 12, fig. 4a
.
Fig. 5a
Para o perno do eixo lento oco
dos redutores com eixos parale-
los e ortogonais (é a primeira
operação a realizar para des-
montar o redutor), vire o rasgo
de chaveta para o eixo interme-
diário conforme indicado na fig.
5b e empurre o eixo no lado da
ranhura de referência (entalhe
circunferencial sobre o batente
do eixo).
Para a fixação axial pode ado-
tar-se o sistema ilustrado na
pág. 14 fig. 4c e 4d; quando o eixo da máquina carece de batente (metade
inferior do desenho) pode intercalar-se um separador entre o anel elástico e
o próprio eixo. As partes em contato com o anel elástico devem ter aresta
viva.
Utilizando os anéis de bloqueio (pág. 14 fig. 4e) ou o casquilho de blo-
queio (pág. 14 fig. 4f) é possível conseguir montagens e desmontagens
mais fáceis e a eliminação da folga entre chaveta e rasgo.
Os anéis ou o casquilho de bloqueio devem ser colocados depois da monta-
gem e após a remoção cuidadosa da gordura existente nas superfícies a
lato gola
lato opposto gola
Fig. 5b
UT.C 322

PT
EN
Instruções de uso − UTD.045.09-2020.00_PT_EN
6
6.2 - Tabela de lubrificação
Rolamentos com lubrificação independente, rolamentos do motor, dispositivo contra-recuo montado no motor:
a lubrificação é de tipo «permanente» (excetuando-se o caso de motores nos quais é previsto o dispositivo de relubrificação). No caso de possibilidade de
contaminação da massa ou na presença de determinadas condições de uso, aconselha-se verificar (entre duas substituições ou a cada 1 ou 2 anos) o estado da
graxa e remover completamente substituindo-a (cada 1 ou 2 substituições ou a cada 2 ou 4 anos) nos rolamentos com lubrificação independente. O rolamento
deve ser enchido completamente com graxa para rolamentos SHELL Gadus S2 V100 específica para rolamentos de esferas, KLÜBER STABURAGS NBU 8 EP
específica para rolamentos de roletes; lubricar o dispositivo contra-recuo con SHELL Alvania RL2.
Produto
Estado de fornecimento* e tampões
Normas para o eventual primeiro enchimento
Sem-fim
tam.
32 ... 81
Sem-fim
tam.
100 ... 250
Coaxiais
tam.
32 ... 41
Red. de eixo
ang. (cat. L)
tam.
80 ... 125
Coaxiais
tam.
50 ... 81
Eixos
paralelos
e
ortogonais
tam.
40 ... 81
Coaxiais
tam.
100 ... 180
Eixos
paralelos
e
ortogonais
tam.
100 ... 8001
Red. de eixo
angular (cat. L)
tam.
160 ... 320
Pendulares
COMPLETOS DE ÓLEO
SINTÉTICO
AGIP Blasia S 320,
KLÜBER Klübersynth GH 6-320
MOBIL Glygoyle HE 320,
SHELL Omala S4 WE 320
Com vel. sem-fim
280 min
-1
KLÜBER Klübersynth GH6-680
MOBIL Glygoyle HE 680
SHELL Omala S4 WE 680
Tampão de carga
1 tampão de carga para tam. 32 ... 64
Tampão de carga/descarga
2 tampões de carga/descarga tam.80, 81
SEM ÓLEO
(salvo diversa indicação
sobre a placa de lubrificação)
Tampões de carga com
válvula, descarga e nível
Antes da colocação
em funcionamen
-
to, introduza até
nivel óleo sintéti
-
co (AGIP Blasia S,
ARAL Degol GS,
BP-Energol SG-XP,
MOBIL Glygoyle,
SHELL Omala S4 WE
... , KLÜBER Klüber
-
synth GH6...) que
tenha a graduação
de viscosidade ISO
indicada na tabela.
COMPLETOS COM GRAXA
SINTÉTICA
SHELL Gadus S5 V142W00
IP Telesia Compound A
MOBIL Glygoyle Grease 00
Tampão de carga/descarga
(só para coaxiais)
COMPLETOS DE ÓLEO
SINTÉTICO
KLÜBER Klübersynth GH 6-220,
MOBIL Glygoyle 30
SHELL Omala S4 WE 220
Tampão de carga/descarga
2 tampões de carga/descarga
para tam. 80, 81
SEM ÓLEO**
(salvo diversa indicação
sobre a placa de lubrificação)
Tampões de carga munidos
de válvula
(com alívio, para os pendulares),
descarga e nível
Antes da colocação em
funcionamento, introduza
óleo mineral (AGIP Blasia,
ARAL Degol BG, BP-Ener-
gol GR-XP, IP Mellana oil,
MOBIL Mobilgear 600XP,
SHELL Omala S2 G, TEXA-
CO Meropa, TOTAL Carter
EP) ou óleo sintético a
base de poliglicóis**
(KLÜBER Klübersynth
GH6 ..., MOBIL Glygoyle,
SHELL Omala S4 WE) ou
de polialfaolefinas**
(AGIP Blasia SX, CASTROL
Alphasyn EP, ELF Reductelf SYNTHESE, SHELL Omala S4 GX, KLÜBER Klübersynth GEM4, MOBIL
SHC Gear) que tenha a graduação de viscosidade ISO indicada na tabela.
Graduação de viscosidade ISO [cSt]
Temperatura ambiente 0
+40 °C2)
Vel. sem fim Tamanho redutor
min-1
100 125 ... 161 200, 250
B3
1)
, V5, V6 B6, B7, B8 B3
1)
, V5, V6 B6, B7, B8
2 800 1 400
3)
320 320 220 220
1 400 710
3)
320 320 320 220
710 355
3)
460 460 460 320
355 180
3)
680 680 460 460
< 180 680 680 680
1) Não indicada na placa.
2) São admitos picos de temperatura ambiente de 10 °C (20 °C para 460 cSt)
para menos ou 10 °C para mais.
3) Para esta velocidade, aconselha-se a substituir o óleo após o período de rodagem.
Velocidade n2
min-1
Temperatura ambiente1) [°C]
óleo
mineral óleo
sintético
Eixos
2) 2)
angulares
(L) Altri
-20
÷
0 0
÷
20 20
÷
40 -20
÷
0 0
÷
40
>
710
>
224 150 150
150
150 150
710 ÷ 280 224 ÷
22,4 150 150
220
150 220
280 ÷
90 22,4 ÷ 5,6 150
220 320 220 320
<
90
<
90 220 320
460
320 460
1) São admitidas pontas de temperatura ambiente de 10 °C (20 °C) para menos
ou 10 °C para mais.
2) Só para tam.
4 0 01.
Graduação de viscosidade cinematica media [cSt] a 40 °C.

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EN
Instruções de uso − UTD.045.09-2020.00_PT_EN 7
Intervalo de lubrificação e quantidade de lubrificante
Quantidade de óleo [l] para os redutores de sem-fim tam.
32 ... 81
Para eventuais outros tamanhos, a quantidade correta é a indicada pelo nível do próprio tampão.
R V, MR V R IV, MR IV MR 2IV
Tam. B31), V5, B6, B7 B81) B31), V5, B6, B7 B81) B31) B6, B7 B81) V5, V6
V6 V6
32
0,16 0,2 0,16 0,2 0,25 0,2
–
–
–
–
40
0,26 0,35 0,26 0,32 0,4 0,32 0,42 0,5 0,42 0,42
50
0,4 0,6 0,4 0,5 0,7 0,5 0,6 0,8 0,6 0,6
63, 64
0,8 1,15 0,8 1 1,3 1 1,2 1,55 1,2 1,2
80, 81
1,3 2,2 1,7 1,5 2,5 2 1,7 2,8 2,3 1,8
1) Não indicada na placa (B8, só para tam. 32 ... 64).
Temperatura ambiente 0
+40 °C com picos até –20 °C e +50 °C.
Indicativamente, o
intervalo de lubrificação
, na ausência de contaminação exterior, é o
indicado na tabela. Para grandes sobrecargas, dividir ao meio os valores.
Independentemente das horas de funcionamento, substituir ou regenerar o óleo cada 5 8
anos em função do tamanho, das condições de serviço e do ambiente.
Lubrificação «permanente» (na ausência de contaminação exterior).
Lubrificação «permanente» (na ausência de contaminação exterior). Quantidade de óleo [l] para tam.
50 ... 81
Temperatura Intervalo de
óleo [°C] lubrificação [h]
0 0
65
18 000
65
80
12 500
80
95
9 000
95
110
6 300
Temperatura Intervalo de lubrificação [h]
óleo [°C] óleo mineral óleo sintético
65
1)
8 000 25 000
65
80
1)
4 000 18 000
80
95
1)
2 000 12 500
95
110
1)
–
9 000
Quantidade de massa [kg] para os redutores coaxiais
R 2I MR 2I, 3I
Grand. B31), B6, B7, B8 V5, V6 B51) V1, V3
32
0,14 0,25 0,1 0,18
40, 41
0,26 0,47 0,19 0,35
1) Não indicada na placa.
Temperatura ambiente 0
+40 °C com picos até –20 °C e +50 °C.
1) Valores admissíveis só para eixos paralelos, ortogonais e eixos angulares e
para serviços não contínuos.
R I R 2I, MR 2I R 3I, MR 3I MR 4I
Paralelos B3
1)
, B7 B6, B3
1)
, B6
2)
B7, B3
1)
, B6 B7, B3
1)
, B6 B 7,
V5
3)
tam. B8
1)
,V5, V6 B8
1)
,V5, V6 B8
1)
,V5
3)
, V6 B8
1)
,V6,
40, 00
–
–
–
0,4 0,9 0,55 0,47 0,7 0,6
–
–
–
–
50, 00
–
–
–
0,6 0,9 0,800,701,05 0,9
–
–
–
–
63, 64 0,7 0,8 1,0 0,9 1,4 1,201,00 1,501,3 1,1 1,8 1,4 1,3
80, 81 1,2 1,5 1,9 1,5 2,7 2,301,702,902,5 1,9 3,2 2,7 2,5
R CI, MR CI R ICI, MR ICI MR C3I
Ortog. B3
1)
, B8 V5, B3
1)
, B6 B8 V5, B3
1)
, B6 B8 V5,
tam. B6, B7 V6,B7
1)
,V6,B7
1)
,V6,
40, 00 0,26 0,35 0,3 0,31 0,5 0,400,35
–
– – –
50, 00 0,4 0,600,45 0,45 0,8 0,65 0,500,5 0,9 0,7 0,55
63, 64 0,8 1,00 0,95 1,00 1,6 1,201,15 1,2 1,8 1,4 1,35
80, 81 1,3 2,00 1,801,602,7 2,202,00 1,9 3,0 2,5 2,30
1) Não indicada na placa.
2) Valores válidos para R 2I; para MR 2I os valores
são respectivamente 0,8; 1,2; 2,3.
3) A primeira redução (as primeiras duas para 4I) é
lubrificada por graxa permanente.
Temperatura ambiente 0
+40 °C com picos até
–20 °C e +50 °C.
R 2I, 3I MR 2I, 3I
Coaxiais
B6, B7,
tam.
B3
1)
B8, V6 V5
50, 51
0,8 1,1 1,4
63, 64
1,6 2,2 2,8
80, 81
3,1 4,3 5,5
Indicativamente, o intervalo de lubrificação, na ausência de contaminação
exterior, é o indicado na tabela. Para grandes sobrecargas, dividir ao meio
os valores.
Independentemente das horas de funcionamento:
–
substituir o óleo mineral a cada 3 anos;
–
substituir ou regenerar o óleo sintético a cada 5 8 anos em função do
tamanho do redutor, das condições de serviço e do ambiente.
A quantidade do óleo é indicada pelo nível do próprio tampão.
**Individuação também por placa de lubrificação específica.
** Lubrificação com óleo sintético (a base de poliglicóis: é necessária uma pintura interior especial; a base de polialfaolefinas: recomendável para tam. 200 e taxativo para tam. 400). Sempre
recomendável, nomeadamente para os redutores rápidos: para aumentar o intervalo de lubrificação («longa vida»); para aumentar o campo da temperatura ambiente; para aumentar a potência
térmica ou reduzir a temperatura do óleo.

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Instruções de uso − UTD.045.09-2020.00_PT_EN
8
acoplar. Não utilize bissulfureto de molibdénio ou lubrificantes equivalentes-
para a lubrificação das superfícies em contato. Para a montagem do parafuso,
recomendamos o uso de adesivos autoblocantes.
Respeitar os momentos de aperto indicados na tabela de pág.
12.
No caso de fixação axial com anéis ou casquilho de bloqueio - principalmente
na presença de ciclos de trabalho em condições extremas, com frequentes
inversões do movimento - verifique, depois de algumas horas de funciona-
mento, o momento de aperto do parafuso e, se for necessário, volte a aplicar
o adesivo de bloqueio
.
Para o encaixe com a unidade de bloqueio (pág. 14 fig. 4g) siga estas ins-
truções:
– remova cuidadosamente a gordura das superfícies do eixo oco e do eixo
da máquina a acoplar;
– monte o redutor no eixo da máquina seguindo o método indicado a pág.
14 fig. 4a;
– aperte os parafusos da unidade de bloqueio gradual e uniformemente,
adotando uma sequência contínua (não use o método cruzado) e em várias
fases até alcançar o momento de aperto indicado na tabela de pág. 10;
–quando terminar as operações, verifique o momento de aperto dos para-
fusos usando uma chave dinamométrica (chata, no caso de montagem no
lado máquina)
.
5.5 - Dispositivo contra-recuo
A presença no redutor do dispositivo anti-recuo está indicada
pela flecha no eixo lento que indica a direção da rotação livre,
à exepção dos redutores pendulares para os que está indicada pela
execução B ou C (ver os catálogos técnicos Rossi).
Prever um sistema de proteção quando um retorno do contra-recuo
possa causar danos às pessoas e coisas.
Controlar - antes do arranque - que há uma correspondência entre o
sentido de rotação da máquina à acionar e do motor.
Atenção! Um ou mais arranques no sentido bloqueado,
ainda que breves, podem causar danos irremediáveis o
dispositivo contra-recuo, aos acoplamentos e/ou o motor
elétrico.
5.6 Unidade de bloqueio
Instalação
–
Desengordurar cuidadosamente as superfícies do eixo oco e do
eixo da máquina a acoplar;
–
montar a unidade de bloqueio sobre o eixo oco do redutor
lubricando preventivamente só a superfície externa;
–
apertar levemente um primeiro grupo de três parafusos
posicionados a cerca 120º;
–
montar o redutor sobre o eixo da máquina;
–
apertar com chave dinamométrica
–
calibrada a um valor
aproximadamente superior à 5% comparado ao valor prescrito na
tabela (ver pág.12)
–
os parafusos da unidade de bloqueio gradual-
e uniformemente, com seqüência continua (não na cruz) e em mais
fases (cerca 1/4 da rotação cada passagem) até que uma rotação
de 1/4 não é mais possível;
–
efetuar novamente 1 ou 2 passagens com chave dinamométrica
verificando que o momento de aperto indicado na tabela foi
realizado;
–
na presença de ciclos pesados de trabalho, com freqüentes
inversões do movimento, verificar depois algumas horas de
funcionamento o torque de aperto dos parafusos.
Desmontagem
–
Antes da desmontagem, asegurar-se que nenhum torque ou
nenhuma carga foi aplicado/a à unidade de bloqueio, ao eixo ou
aos outros elementos conectados;
–
limpar as áreas enferrujadas.
–
desapertar os parafusos de fixação com seqüência continua (não
na cruz) e em mais fases (cerca 1/2 da rotação cada passagem),
até a unidade de bloqueio ficar libre de deslocamento sobre o eixo
oco;
–
não remover completamente os parafusos de fixação antes que
os anéis de bloqueio foram desbloquados: risco de graves danos!
–
remover o redutor do eixo da máquina.
6 -
Lubrificação
6.1 -
Informações gerais
Os redutores e motorredutores podem ser, dependendo do tipo e tamanho,
lubrificados com graxa ou com óleo (sintético ou mineral) e podem ser forne-
cidos COMPLETOS COM ÓLEO ou SEM ÓLEO em função do tipo e do
tamanho (ver cap. 6.2). Caso o redutor seja fornecido SEM ÓLEO, o enchi-
mento até ao nível (indicado normalmente pelo tampão transparente de nível)
deverá ser feito pelo Cliente.
Todos os redutores são entregues com uma placa de identificação.
Quanto ao tipo e quantidade de lubrificante, tipo de redutor, estado do forne-
cimento, tampões, normas para o enchimento, intervalos de lubrificação, etc.,
consulte cap. 6.2 «Tabela da lubrificação».
Verifique se o redutor está montado na forma construtiva prevista no pedido
- inclusas as formas construtivas inclinadas
(es.: B3 38° V5)
, a qual também
está indicada na placa de características
;
quando não estiver indicada, signifi-
ca que o redutor foi previsto para a montagem na forma construtiva horizontal
B3 ou B5 (B3, B8, redutores de sem-fim tam. 64), vertical V1 (para reduto-
res de eixo angular na execução com flange FO1...)
.
Para as formas construtivas basculantes os redutores tem uma placa
auxiliaria com indicaçao da forma construtiva de montagem e na
forma construtiva na qual executar o enchimento do óleo e o control
do nivel durante a manutenção.
Para os redutores e motorredutores de tamanho 100, certifique-se de que
o tampão de carga seja do tipo com válvula (símbolo ); caso contrário,
substitua-o pelo avulso que, nestes casos, é fornecido com o aparelho
.
Se o redutor ou motorredutor possuir o tampão de nível por toque (de cor
vermelha), o enchimento deverá ser feito desatarraxando o tampão para veri-
ficar se o nível de toque foi alcançado
.
Se o redutor ou motorredutor possuir o tampão de nível com vareta, encha
com óleo até o nível indicado pela marca de
referência
.
Se o redutor ou motorredutor for fornecido
com o tampão de nível (tam. 100), a quan-
tidade de lubrificante a introduzir é a que
permite que o referido nível seja alcançado
(com o redutor parado ao nível da linha
média do tampão) e não a quantidade,
apenas indicativa, mencionada no catálogo
.
Normalmente, os rolamentos são lubrifica-
dos automática e continuamente (com banho de óleo, por chapinhagem,
mediante condutas adequadas ou mediante bomba) pelo mesmo lubrificante
usado no redutor; o mesmo também vale para o eventual dispositivo contra-
-recuo montado no redutor
.
Para alguns redutores com forma construtiva vertical V1, V3, V5, V6 e também
horizontal B3, B6, B51 para os redutores (não motorredutores, para os quais
vale o exposto acima) com eixos ortogonais, os rolamentos superiores pos-
suem lubrificação independente com graxa especial para a lubrificação «per-
manente», na ausência de contaminação do exterior; isto também vale para
os rolamentos do motor (excetuando-se alguns casos para os quais é previsto
o dispositivo de relubrificação) e para o eventual dispositivo contra-recuo,
quando estiver montado no motor
.
Grupos redutores (combinados). A lubrificação é independente e, portanto,
valem as mesmas normas descritas para os redutores separados
.
6.3 -
Lubrificação do suporte extrusora (eixos paralelos e ortogonais)
A lubrificação do suporte extrusora é separada do redutor a exceção dos
casos seguintes:
– para execuções HA ... HC
– na presença da unidade autônoma de arrefecimento si utilizada
para lubricar quer o redutor quer o suporte mesmo.
A lubrificação separada do suporte extrusora melhora muito a fiabilidade e
a duração do rolamento axial; a separação entre redutor e suporte é realiza-
da com um retentor de vedação. Com a lubrificação separada, utilizar para o
suporte extrusora o óleo sintético a base de polialfaolefinas
(MOBIL SHC
Gear, CASTROL Alphasyn EP) con gradazione di viscosità ISO 680
cSt.
com graduação de viscosidade ISO 680 cSt.
Com a lubrificação conjunta (execuções HA ... HC, em presença da unida-
de autônoma de arrefecimento se é utilizada para lubrificar quer o redutor
quer o suporte mesmo) a gradação de viscosidade ISO do lubrificante deve
ser em função do cap. 6.2, tabela de lubrificação e o óleo deve ser sintético
a base de polialfaolefinas
.
Para o enchimento do óleo do suporte da extrusora ver a tabela seguinte
.
Para a lubrificação do redutor considerar o cap. 6.2, tabela lubrificação
.
Tamanho Lubrificação soporte extrusora
redutor Lubrificação separada1)
Lubrificação conjunta2)
125 ... 451
Enchimento até Enchimento até
o nível (do soporte) o nível (do redutor)
1) Suporte com tampão de carga metálico com filtro e com válvula, nível e descarga.
2) O nível é aquele da carcaça do redutor.
7 -
Sistema de arrefecimento
7.1 -
Arrefecimento artificial com ventilador
Quando o redutor está equipado com ventila-
dor é necessário prever e verificar se há um
adequado espaço para a aspiração do ar de
arrefecimento, também depois a montagem da
proteção (cárter furado ou red metálica) do aco-
plamento. Se necessário, nivelar o cubo da
junta
.
7.2 -
Arrefecimento artificial com serpentina
A presença da serpentina pode ser notada através das entradas de àgua
(connexões DIN 2353) salientes na carcaça, como mostrado na figura abaixo
.
tam. d A
1)
chave
Ø ≈
125 ... 180 12 140 22
200 ... 280 12 150 22
320 ... 360 16 160 30
400 ... 6301 16 200 30
A
1) Estes valores para algumas for-
mas construtivas podem variar
ar
UT.C 764

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Instruções de uso − UTD.045.09-2020.00_PT_EN 9
Atenção: Não modifique um eventual batente com o fim de manter os tubos
travados. Ao conectar mantenha o tubo fixo enquanto aperta a porca da
conexão.
A água de alimentação deve satisfazer os seguintes requisitos:
– baixa dureza;
– temperatura máxima +20 °C;
– capacidade 10 20 dm3/min;
– pressão 0,2 0,4 MPa (2 4 bar).
Para uma temperatura ambiente inferior a 0 °C preveja a descarga da água e
a entrada do ar, para o esvaziamento da serpentina mediante ar comprimido,
a fim de evitar o risco de congelamento da água.
Se houver o risco de ter picos elevados de pressão na alimentação, monte
uma válvula de segurança aferida para um valor adequado de intervenção.
7.3 - Unidade autônoma de arrefecimento
Ved. documentação específica entregue com a unidade
.
8 -
Colocação em funcionamento
Faça um controle geral verificando principalmente se o redutor contém a
quantidade necessária de lubrificante.
No caso de arranque tipo Y-, a tensão de alimentação deve corresponder à
mais baixa (ligação ) do motor.
Para o motor assíncrono trifásico, se o sentido de rotação não for o deseja-
do, inverta entre si duas fases da linha de alimentação
.
Para os redutores equipados com dispositivo contra-recuo
, ver cap. 5.5.
É aconselhável submeter o redutor a um período de rodagem
:
– de cerca de 400 1 600 horas para os redutores com engrenagens tipo
sem-fim, para que possa alcançar a condição de máximo rendimento;
– de cerca de 200 400 horas para os redutores com engrenagens cilíndri-
cas e/ou cônicas, para que possa atingir a condição de máxima funcionali-
dade
.
Durante este período, a temperatura do lubrificante e do redutor pode alcan-
çar valores mais altos do que o normal. Passado este período, poderá ser
necessário verificar o aperto dos parafusos de fixação do redutor.
Nota: o rendimento dos redutores tipo sem-fim é mais baixo nas primeiras
horas de funcionamento (cerca 50) e em todos arranques a frio (o rendi-
mento melhora com o aumentar da temper
.
9 -
Manutenção
9.1 -
Informações gerais
Com a máquina parada, controle periodicamente (com maior ou menor fre-
quência em função do ambiente de trabalho e do tipo de emprego):
a) a limpeza das superfícies exteriores e das passagens do ar de ventilação
do redutor ou do motorredutor, como forma de não prejudicar a dispersão
do calor;
b) o nível e grau de deterioração do óleo (controlar a redutor frio);
c) o correto aperto dos parafusos de fixação.
Em serviço controlar:
– emissão de ruído;
– vibrações;
– vedações;
– etc.
Atenção! Depois de um certo período de funcionamento, o redu-
tor (com exceção dos pendulares) fica sujeito a uma leve sobre-
pressão interior que pode provocar a saída de fluido quente, com
risco de queimaduras. Portanto, antes de abrir os tampões (de
qualquer tipo), espere que o redutor esteja arrefecido; se isto não for possí-
vel., adote os cuidados para evitar queimaduras provocadas pelo contato
com o óleo quente. Em todos os casos, proceda sempre com o máximo
cuidado.
As temperaturas máximas do óleo, indicadas na tabela de lubrificação (ver o
cap. 6.2) não são prejudiciais para o bom funcionamento do redutor.
Substituição do óleo. Executar a operação com máquina parada e redutor
frio.
Fornecer um sistema adequado de recolha de óleo de resíduos, desapertar
o tampão de drenagem e o tampão de enchimento para o esvaziamento;
descartar o lubrificante esgotado em conformidade com as disposições em
vigor.
Lavar o interior da carcaça do redutor utilizando o mesmo tipo de óleo
empregado para o funcionamento; o óleo utilizado para esta lavagem, pode
ser reutilizado para lavagens adicionais depois da filtração com 25
μm
de
poder de filtragem.
Encher o redutor até o nível.
É sempre recomendável substituir os retentores de vedação (ver cap. 9.3).
Caso seja necessário desmontar a tampa (para os redutores que a pos-
suem), restabeleça as condições de vedação aplicando trava química depois
de ter limpado e desengordurado cuidadosamente as superfícies de acopla-
mento.
9.2 -
Serpentina
Se o redutor tiver de ficar inativo durante muito tempo em ambiente com
temperaturas inferiores a 0 °C, esvazie a água da serpentina mediante a
injeção de ar comprimido para prevenir possíveis danos causados pelo con-
gelamento da água
.
9.3 -
Retentores de vedação
É sempre recomendável substituir os retentores de vedação quando: ter
desmontados ou quando ter revisados no redutor; neste caso, o novo reten-
tor deve ser abundantemente engraxado e posicionado de modo que a linha
de vedação não funcione na mesma pista de deslizamento do retentor
anteriormente utilizado.
Nomeadamente os retentores de vedação devem ser protegidos contra as
radiações do calor, também durante eventuais trabalhos de montagem a
quente dos componentes.
A duração depende de muitos fatores, tais como velocidade de arrasto,
temperatura, condições do ambiente, etc.; indicativamente, pode variar de
3 150 a 25 000h
.
9.4 - Montagem e desmontagem do motor IEC
Motoredutores com motor encaixado no eixo rápido do redutor:
–Motoredutores tipo sem-fim MR V
–Motoredutores com eixos paralelos MR 2I, MR 3I 140 ... 360
–Motoredutores com eixos ortogonais MR CI, MR C2I
–
certifique-se de que o motor tenha os acoplamentos maquina-
dos numa classe precisa (IEC 60072-1);
–
limpe cuidadosamente as superfícies de acoplamento
;
–
verifique se a tolerância do acoplamento (de impulsão) entre furo/
extremidade do eixo é G7/j6 para D 28 mm, F7/k6 para D 38 mm
;
–
lubrifique as superfícies de acoplamento protegendo-as da oxidação
por contato
;
–
no caso da chaveta rebaixada, quando prevista, substituir a
chaveta do motor pela chaveta fornecida junto com o redutor;
se for necessario, adequar a largura à ranhura do eixo do motor;
verificar que entre a extremidade cilíndrica do rasgo da chaveta e o
ombro do eixo do motor tenha uma folga de
0,1 - 0,2 mm;
se a cavi-
dade do eixo não possuir batente, bloqueie a chaveta
.
Se houver um
colar de retenção
(motoredutores com eixos paralelos
2I, 3I com motores tam. 200) para a montagem proceder assim:
–
orientar o colar de bloqueio de forma que a cabeça do parafuso
de aperto apresente-se alinhada com um dos orifícios presen-
tes sobre o flange do redutor, depois de ter preventivamente
removido os relativos tampões de aperto;
–
não modificar a posição axial do colar de bloqueio fornecida pela
fábrica porque esta posição é otimizada para alcançar o máximo
efeito de retenção;
–
introduzir o motor até o topo;
–
apertar os parafusos ou as porcas de fixação do motor ao flange
do redutor;
–
completar com chave dinamométrica o aperto até alcançar o
momento de aperto indicado na tabela (ver pág.12). Durante
esta operação é necessário não modificar a posição axial do
colar de retenção;
–
re-apertar os tapões dos orificios de entrada ao flange do redu-
tor.
Para a desmontagem proceder assim:
–
atuando sobre a extremidade posterior do eixo do motor, se for
possível, ou desconectando o redutor da máquina e atuando
sobre o eixo lento do redutor (com motor freio terá que se
mantener desbloquado o freio) alinhar o orificio da passagem da
chave com o parafuso de aperto do colar de bloqueio;
–
afrouxar o parafuso de aperto do colar de bloqueio (sem modi-
ficar a posição axial do colar de bloqueio);
–
desaparafusar os parafusos ou as porcas de fixação do motor
ao flange do redutor;
–
desmontar o motor.
Motoredutores com pinhão cilíndrico encaixado direitamente
sobre a extremidade do eixo do motor
–Motoredutores tipo sem fim MR IV, MR 2IV
–Motoredutores com eixos paralelos MR 3I 40 ... 125, MR 4I
–Motoredutores com eixos ortogonais MR ICI, MR C3I
–Motoredutores coaxiais
–
certifique-se de que o motor tenha os acoplamentos usinados numa
classe precisa (IEC 60072-1)
;
–
limpe cuidadosamente as superfícies de acoplamento
;
–
verifique se a tolerância do acoplamento (de impulsão) entre furo/
extremidade do eixo é de K6/j6 para D 28 mm, J6/k6 para D 38
mm
;
–
no caso da chaveta rebaixada, quando prevista, substituir a
chaveta do motor com a chaveta fornecida junto com o redu-
tor; se for necessario, adequar a largura à ranhura do eixo do
motor;
verificar que entre a extremidade cilíndrica do rasgo da chaveta
e o ombro do eixo do motor tenha uma folga de
0,1 - 0,2 mm;
se a
cavidade do eixo não possuir batente, bloqueie a chaveta
.

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EN
Instruções de uso − UTD.045.09-2020.00_PT_EN
10
–
certificar-se de que os motores tenham rolamentos e saliências (quota
S) conforme indicado na tabela
;
–
montar no eixo motor, conforme indicado abaixo
:
–
o espaçador pré-aquecido a 65 °C usando trava química sobre a parte
do eixo motor, tipo LOXEAL 58-14 e verificar que entre a extremidade
cilíndrica do rasgo da chaveta e o ombro do eixo do motor tenha uma
folga de no mínimo 1,5 mm; atenção para não danificar a superfície
exterior do espaçador
;
–
a chaveta na ranhura, verificando que foi garantida uma malha de estira-
mento de pelo menos 0,9 vezes a largura do pinhão
;
–
opinhão pré-aquecido a 80 ÷ 100 °C
;
–
o sistema de fixação axial quando previsto (usar parafuso autoblo-
cante com arruela e espaçador na extremidade do eixo do motor ou
anel com uma ou mais cavilhas rosqueadas para colocação de parafu-
sos) de de trava, fig. a); para os casos previstos sem fixação axial (fig.
b), usar trava química LOXEAL 58-14 também na parte do eixo motor
abaixo do pinhão
;
–
No caso de sistema de fixação axial com colar e cavilhas, certifique-se
que estas não sobressaem em relação à superfície exterior do espa-
çador: apertar bem e se necessário marcar o eixo do motor com uma
ponta
;
–
lubrificar com graxa (tipo KLÜBER Petamo GHY 133N) o dentado do
pinhão, a sede rotativa do retentor de vedação e o retentor de vedação
mesmo, e efetuar com muito cuidado a montagem
, cuidando não
causar danos aos lábios do anilho de vedação por choque
acidental com o dentado do pinhão.
9.5 - Montagem e desmontagem do servomotor
Atenção! Motores excesivamente longos e pesados
podem gerar condições críticas do momento de flexão
e, durante o funcionamento, vibrações anormais.
Nestes casos é necessário prever um soporte auxiliar do
motor.
Servo redutor tipo MR (encaixe do motor de tipo direito):
–Servo redutor tipo sem fim MR V
–Servo redutor com eixos paralelos MR 2I
–Servo redutor com eixos ortogonais MR CI
O lado entrada do servo redutor está equipado de flange para o
acoplamento com o servo motor inclusivo dos parafusos, eixo
rápido oco com entalhes longitudinais e colar de bloqueio.
Este tipo de encaixe pode ser adequado tambem á montagem de
servo motores com extremidade de eixo sem chaveta.
Antes de prosseguir para a montagem, limpe cuidadosamente e
lubrifique as superficies de contato para evitar o perigo da gripagem e
da oxidação de contacto (ver fig. 1).
Para a montagem do motor sobre
o redutor, proceder como segue:
– no caso de uma chaveta
rebaixada, substituir a chaveta
do servo motor com a chaveta
fornecida junto com o servo
redutor; se for necessário,
adequar o comprimento à
ranhura do eixo do servo motor;
– coloque o redutor na vertical com
o flange do motor virado para
cima (ver fig. 2);
–
orientar o colar de fixação de
modo que a cabeça do parafuso
de aperto se mostra alinhado
com um dos orificios de acesso
sobre a flange do redutor, tendo
anteriormente removidas os
tampões de fechamento (ver fig.
2);
– não modificar a posição axial
do colar de bloqueio fornecida
de fábrica porque esta posição é
a ideal para alcançar o máximo
efeito de aperto;
– introduzir na parte de cima o
motor até o topo (ver fig. 3);
– apertar os parafusos ou as
porcas de fixação do servo motor
ao flange do servo redutor;
– completar com chave
dinamométrica o aperto até
alcançar o torque de aperto
indicado na tabela (ver pág.
12). Durante esta operação
é aconselhavel não modificar
a posição axial do colar de
bloqueio, ver fig. 4);
– reapertar os tampões de
fechamento dos orificios de
acesso ao flange do redutor.
Antes de uma eventual
desmontagem do servomotor
certifique-se que o parafuso do
colar de bloqueio foi desapertada.
Servo redutor tipo MR
(encaixe do servomotor de tipo
direito):
–Servo redutor tipo sem fim MR
IV
–Servo redutor coaxial MR 2I,
MR 3I
–Servo redutor com eixos
paralelos MR 3I
–Servo redutor com eixos
ortogonais MR ICI
O lado da entrada do servo redutor é dotado de flange para
acoplamento com servomotor (incluindo os parafusos) e pinhão
helicoidal a encaixar direitamente sobre o eixo do servomotor.
Montagem não possível para servo motores com extremidade
do eixo sem chaveta.
Antes de prosseguir para a montagem, limpar bem e lubrificar as
superfícies de contato para evitar o risco de gripagem e a oxidação
por contato.
Para a montagem do servomotor, proceder de seguinte forma:
fig. 3
fig. 4
fig. 1
fig. 2
chanfro chanfro
graxa tipo
KLÜBER Petamo
GHY 133N
descarga para
a extração do pinhão
trava química tipo
LOXEAL 58-14
motorredutor
trava química tipo
LOXEAL 58-14
Tamanho
motor
Capacidade carga dinâmica
min
Saliência máx 'S'
mm
daN
Dianteira Traseira
63 450 335 16
71 630 475 18
80 900 670 20
90 1 320 1 000 22,5
100 2 000 1 500 25
112 2 500 1 900 28
132 3 550 2 650 33,5
160 4 750 3 350 37,5
180 6 300 4 500 40
200 8 000 5 600 45
225 10 000 7 100 47,5
250 12 500 9 000 53
280 16 000 11 200 56

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– controlar que a tolerância do acoplamento (bloqueado normal)
orificio / extremidade do eixo seja K6/j6 para D ≤ 28 mm, J6/k6
para D ≥38 mm; o comprimento da chaveta deve ser de pelo
menos 0,9 vezes a largura do pinhão;
– montar sobre o eixo do servomotor, de seguinte forma:
– o espaçador pré-aquecido a 65 °C tomando cuidado para
polvilhar a parte do eixo do motor com resina tipo LOXEAL 58-
14 e certifique-se que entre a ranhura da chaveta e o topo do eixo
do motor de que há uma parte cilíndrica retificada de pelo menos
1,5 mm; não causar danos á superficie exterior do espaçador;
– a chaveta na ranhura, certificando-se que foi garantida uma área
de entrada de pelo menos 0,9 vezes a largura do pinhão;
– o pinhão pré-aquecido a 80 ÷100 °C;
– o sistema de fixação axial se previsto (parafuso em cabeça
com tampa e espaçador o colar com uma ou mais buchas, fig.
a); para os casos previstos sem fixação axial (fig. b), espalhar
de resina tipo LOXEAL 58-14 tambem a parte do eixo do motor
sob o pinhão;
– no caso de sistema di fixação axial com colar e grãos, certifique-
se que estos não sobressair da superfície exterior do espaçador:
apertar bem o grão e se for necessário marcar o eixo do motor com
uma ponta;
– lubrificar com buchas os dentes do pinhão, a sede rotante do anel
de estanqueidade e o anel de estanqueidade mesmo, e efetuar
- com muito cuidado - a montagem, não causando danos ou
labio do anel de estanqueidade por choque acidental com ou
dentado do pinhão.
Servo redutor tipo R
(encaixe do servomotor com campainha e junta torsionalmente
rígida):
Servo redutor tipo sem-fim R V, R IV
Servo redutor com eixos paralelos R 2I, R 3I
Servo redutor com eixos ortogonais R CI, R ICI
O lado entrada dos servo redutores tipo R é fornecido com flange
para acoplamento com servo motor (não inclusiva dos parafusos) e
junta torsionalmente rígida.
Uma semijunta deve ser encaixada sobre a extremidade do eixo do
servo motor sem chaveta (se presente, remove-a, ver fig. 1). No caso
de um elevado número de vezes por hora e altas cargas, é necessário
requerer a execução especial: «Junta com ranhura da chaveta».
Todas as superfícies de montages (eixos, orificios, chavetas e
ranhuras) devem ser limpadas e sem rebarbas, ranhuras e dentes.
Verificar as dimensões e as tolerâncias do diamétro de eixo do
servo motor, do orificio da junta, da
chaveta e da ranhura da chaveta.
Todas as juntas tem um orificio de
acoplamento na tolerância H7.
A folga de acoplamento entre o
diametro do eixo do servo motor
e diametro do orificio da semijunta
deve ser incluida entre 0,01 e 0,05
mm.
Recomenda-se que a aplicação de uma fina camada de óleo que
facilita a montagem e não afeta a força de aperto do acoplamento.
fig. 1
Não use lubrificantes de dissulfureto de molibdénio ou lubrificantes
equivalentes.
Coloque a semijunta sobre o eixo do servo motor, como indicado
na fig. 1, no assento do anel de elastômero.
Apertar o parafuso de bloqueio Ecom a chave dinamométrica com
o torque de aperto indicado na
tabela1) (ver pag. 12).
Limpar o anel de elastômero no
assento nas duas semijuntas e
aplicar uma fina camada de óleo
para facilitar a montagem, ver fig.
2 (utilizar lubrificantes compatíveis
com o poliuretano como a vaselina).
Inserir o anel de elastômero (fig. 2) e
montar o servo motor sobre o servo
redutor, apertando os parafusos
de fixação sobre o flange do servo
motor (fig. 3).
A eliminação da folga angular é
assegurada pelo esmagamento do
anel de de elastômero interposto
entre as duas semijuntas.
1) Em alguns casos, podem ser fornecidos um espaçador para ser interposto entre o semi-
junta e topo do eixo do servomotor.
9.6 - Rolamentos
Já que cada redutor contém a maioria dos rolamentos, mesmo de tipos
diferentes (esferas, rolamentos de rolos cônicos, rolamentos de rolos
cilíndricos, etc.), cada uma das quais trabalha com cargas e velocidades,
dependendo da velocidade de entrada, da natureza da carga da máquina
de trabalho, da relação de transmissão, etc., e com diferentes tipos de
lubrificação (banho de óleo, a salpicos, gorduras, na circulação) não é
razoavelmente possível estabelecer uma manutenção periódica a priori
de substituição dos rolamentos.
Se você deseja realizar verificações periódicas de manutenção
preventiva dos níveis de ruído e vibração usando equipamentos
adequados e onde se encontra a deterioração dos valores medidos,
mesmo pequenas causas, parar o redutor ou o motorredutor e efetuar
uma e inspeção visual interna e, se necessário, substituir os rolamentos
considerados em risco
.
9.7 -
Tampão de carga metálico com filtro e válvula
Quando o redutor ou o motorredutor (tam. 100)
estiver equipado com um tampão de carga metá-
lico com filtro e válvula (ver fig.) para a limpeza do
mesmo é necessário desapertá-lo do redutor (prote-
ger o redutor da entrada de pó e dos corpos exter-
nos, etc.), desmontar a capa, limpá-lo com solvente,
secá-lo com ar comprimido, remontá-lo).
Executar esta operação em função do ambiente
.
10 -
Níveis sonoros
A maior parte da gama dos produ-
tos Rossi é caracterizada por níveis
de pressão sonora LpA (média dos
valores medidos com carga nomi-
nal e velocidade na entrada n1= 1
400 min-1, a 1 m da superfície exte-
rior do redutor situado em campo
livre e em plano refletor, de acordo
com o projeto ISO/CD 8579) infe-
riores ou iguais a 85 dB(A).
Na tabela ao lado, estão indicados
os produtos que podem ultrapas-
sar este limite. Mais informações
sobre os níveis acústicos de cada
produto são fornecidas nos catálo-
gos técnicos Rossi.
Máquina/trem de engr. iNTam.
Eixos paralelos R I 3,15 160
4 200
R 2I todos 320
R 3I todos 400
R 4I 160 5000
200 6300
Eixos ortogonais R CI todos 320
R C2I 63 400
71 5000
R C3I todos 6300
Eixos angulares R C 1 250
fig. 2
fig. 3
chanfro chanfro
graxa tipo
KLÜBER Petamo
GHY 133N
descarga para
a extração do pinhão
trava química tipo
LOXEAL 58-14 motor
redutor
trava química tipo
LOXEAL 58-14

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12
Tabela da pintura
1) Para redutores de sem-fim UNI 5931-84.
2) Os parafusos da unidade de bloqueio devem ser apertados gradual e uniformemente com sequência continua (não diagonalmente) e em mais fases até o alcance do momento de
aperto máximo indicado na tabela.
1) Quando os redutores foram acoplados com servomotores (servomotorredutores) a cor final é preto mate RAL 9005.
2) Servomotorredutores planetários com folga reduzida integrados.
3) Antes de revestir, proteger adequadamente os anéis de vedação e prosseguir para o desengorduramento das superfícies da redutor.
Produto Tam. Pintura interior Pintura exterior Notas
Cor final azul RAL 50101) Características
Sem-fim 32 … 81
Pós epóxi
(pré-pintado) Pós epóxi (pré-pintado)
Resistente aos agentes atmosfé-
ricos e agressivos.
(clase de corrosividade C3
segundo ISO 12944-2)
Pintura em sobreposição só com
produtos bicomponentes 3)
As partes maquinadas não
são pintadas: são protegi-
das com óleo antioxidação
facilmente removível (antes
de pintar estas partes,
remover o óleo protetor)
Eixos paralelos
e ortogonais 40 … 81
Coaxiais 32 … 41
Sem-fim 100 … 250
Fundo monocom-
ponente à base
de resinas ésteres
epóxi ou fenólicas
(pré-pintado)
Fundo monocomponen-
te à base de resinas
ésteres epóxi ou fenóli-
cas (pré-pintado)
+
Esmalte bicomponente
poliacrílico à água
Resistente aos agentes
atmosféricos e agressivos.
(clase de corrosividade C3
segundo ISO 12944-2)
Pintura em sobreposição
só com produtos bicompo-
nentes 3)
Partes maquinadas pintadas
com esmalte bicomponente
poliacrílico à água
A pintura interna não resis-
te aos óleos sintéticos à
base de poliglicoles (pode
utilizar-se óleo sintético à
base de polialfaolefinas)
Remover com um raspador
ou um solvente a tinta das
superfícies de acoplamento
do redutor
Coaxiais 50 … 81
Eixos paralelos
e ortogonais 100 … 631
Coaxiais 100 … 180
Eixos ang. (cat. L)
160 … 320
Eixos ang. (cat. L)
80 … 125
–Esmalte bicomponente
poliacrílico à água
Remover por um raspador
ou um solvente a tinta das
superfícies de acoplamento
do redutor
Pendulares
Coaxiais2) 56 … 142
–
Fundo epóxi poliamídico
bicomponente
+
Esmalte bicomponente
polacrílico à água (negro
opaco RAL 9005)
Resistente aos agentes atmo-
sféricos e agressivos
(clase de corrosividade C3
segundo ISO 12944-2)
Pintura em sobreposição só com
produtos bicomponentes 3)
As partes maquinadas não
são pintadas: são protegi-
das com óleo antioxidação
facilmente removível (antes
de pintar estas partes,
remover o óleo protector)
Ortogonais2) 85 … 142
Tabela momentos de aperto para os sem-fins da fixação axial e da unidade de bloqueio2)
Tam. redu-
tores
tipo sem fim
32 40 50 – 63,
64 –80,
81 100 125,
126 160 161 – 200 – 250 – – – – – – – – – –
Tam. redu-
tores
paralelos e
ortogon.
40 50 – 63 64 80 81 100 125 140 – 160 180 200 225 250 280 320,
321 360
400,
401
4000,
4001
4500,
4501
5000,
5001
5600,
5601
6300,
6301
7101,
8001
Paraf. fixação
axial
UNI 5737-88
clase 10.9
M81) M81) M101) M10 M10 M10 M10 M12 M14 M16 M16 M20 M20 M24 M24 M30 M30 M36 M36 M30 M30 M36 M36 M36 M45
Ms [N m]
para anilhos
ou casq.
29 35 43 43 43 51 53 92 170 210 210 340 430 660 830 1350 1660 2570 3150 – – – – – –
Paraf. fixação
axial
UNI 5737-88
clase 10.9
– M5 – M6 M6 M6 – M8 M8 M8 – M10 M10 M12 M12 M16 M16 M16 M16 M20 M20 M20 M20 M24 M27
Ms [N m]
para unidade
de bloq.
– 04 – 12 12 12 – 30 30 30 – 60 60 100 100 250 250 250 250 490 490 490 490 840 125

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EN
Instruções de uso − UTD.045.09-2020.00_PT_EN 13
Tabela dos momentos de aperto para os
tampões
Dimensão
da rosca
Ms [N m]
G 1/4’’ 7
16 MB 14
G 1/2’’ 14
G 3/4’’ 14
G 1’’ 25
Tabela momentos de aperto para os tornilhos de fixação
(patas, flanges, colares de bloqueio e paraf. semijunta elást.)
Sem-fim Ms [N m]
UNI 5737-88, UNI 5931-84
cl. 8.8 cl. 10.9 cl. 12.9
M4 2,9 4 –
M5 6 8,5 10
M6 11 15 20
M8 25 35 40
M10 50 70 85
M12 85 120 145
M14 135 190 230
M16 205 290 350
M18 280 400 480
M20 400 560 680
M22 550 770 930
M24 710 1000 1200
M27 1000 1400 1700
M30 1380 1950 2350
M33 2000 2800 3400
M36 2500 3550 4200
M39 2950 4200 5000
M42 4100 5800 6900
M45 5000 7000 8400
M48 6100 8600 10300
M56 9800 13800 16500
Nota:
- normalmente é suficiente a classe 8.8.
- antes de apertar os parafusos, controle que as eventuais centragens das flanges sejam
inseridas uma na outra.
- os parafusos têm que ter apertados diagonalmente com o máximo momento de aperto.
Atenção! Antes de apertar e desengordurar os parafusos.
Em caso de vibrações fortes, serviços pesados, frequentes
inversões é sempe aconselhável aplicar um adesivo
adequado para o tipo de rosca aplicando uma resina tipo
Loxeal 23-18 ou equivalente.

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EN
Instruções de uso − UTD.045.09-2020.00_PT_EN
14
Anomalia Causas possíveis Soluções
Anomalias: causas e soluções
Excessiva temperatura do
óleo
Substituir o retentor de vedação (ver cap. 9.3)
Posicionamento numa forma construtiva diferente da
prevista na placa de características
Válvula com alívio ineficiente
Limpar ou substituir o tampão de carga com válvula
Engrenagem desgastada completamente
Contatar a Rossi
Rolamentos de roletes cônicos com folga excessiva
Contatar a Rossi
Vibrações Controlar a fixação e os rolamentos
Fuga de lubrificante
pelos retentores de
vedação
Lubrificação inadequada
–
quantidade de óleo excessiva ou insuficiente
–
lubrificante inadequado (tipologia, demasiado visco-
so, esgotado, etc.)
Forma construtiva inadequada
Rolamentos de roletes cônicos muito apertados
Redutor tipo sem-fim com carga excessiva durante
a rodagem
Temperatura ambiente excessiva
Controlar:
–o nivel do óleo (a redutor parado) ou a quantidade
–o
tipo e/ou estado do lubrificante (ver cap. 6.2, tabela
lubrificação) e eventualmente substituí-lo
Modificar a forma construtiva
Contatar Rossi
Reduzir a carga
Retentor de vedação com lábio de vedação desgastado,
vitrificado, avariado ou montado de modo incorreto
Sede rotativa avariada (riscos, ferrugem, deformações,
etc.) Regenerar a sede
Aumentar o arrefecimento ou corrigir a temperatura
ambiente
Ineficiência do eventual sistema auxiliar de lubrificação
dos rolamentos Controlar a bomba e as condutas
Rolamentos avariados, mal lubrificados ou defeituosos
Contatar a Rossi
Colocar o redutor na posição correta
Fugas de lubrificante pelo
tampão de carga Demasiado óleo Controlar o nível do óleo ou a quantidade
Forma construtiva errada
Sistema de arrefecimento do óleo ineficiente ou ino-
peracional: filtro obstruído, capacidade do óleo (per-
mutador) ou da àgua (serpentina) insuficiente, bomba
inoperacional, temperatura da àgua 20 °C, etc.
Controlar a bomba, as condutas, o filtro do óleo e a
eficiência dos indicadores de segurança (pressóstatos,
termóstatos, fluxóstatos, etc.)
Controlar a forma construtiva
Ruído estranho Um ou mais dentes com:
–
deformações ou rebarbas;
–
aspereza excessiva nos lados
Contatar a Rossi
O eixo lento no roda tam-
bém si o eixo rápido ou o
motor rodam
Contatar a Rossi
Ruptura da chaveta
Fuga de lubrificante pelas
junções (tapas ou
junções das semi-carcaças)
Vedação defeituosa
Rolamentos avariados, mal lubrificados ou defeituosos
Contatar a Rossi
Passagem de ar obstruída Remover o material obstrutivo
Circulação lenta de ar ou falta de circulação Criar ventilação auxiliar
Radiação Proteger adequadamente redutor e motor
Para o motor ver o relativo manual.
NOTA
Quando contatar Rossi, indique sempre:
–
todos os dados da placa de identificação do redutor ou motorredutor;
–
a natureza e duração da avaria;
–
quando e em quais condições a avaria apareceu;
–
durante o período da garantia, a fim de não invalidar a validade, não desmontar ou interferir com o redutor ou motor de qualquer forma sem
permissão Rossi.
Água no óleo
Contatar a Rossi
Serpentina ou escambiador de calor defeituosos

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Instruções de uso − UTD.045.09-2020.00_PT_EN 15
IT
Installing fig. 4a) and
removing fig. 4b)
Axial fastening
Fitting with key
and locking rings
fig. 4e), with key
and locking bush
fig. 4f)
Fitting with shrink disk fig. 4g)
fig. 4a)
fig. 4c)
fig. 4e)
fig. 4g)
Worm sizes
32 ... 50 Parallel and right angle
shaft size 50
Worm sizes 32 ... 50 Parallel and right angle
shaft size 50
Parallel and right angle
shafts size 63
Parallel and right angle
shaft sizes 50 ... 125
Parallel and right angle
shaft sizes 140 ... 631
Parallel and right angle
shaft size 63
Worm sizes
63 ... 161 Parallel and right angle
shaft sizes 64 ... 160
Worm sizes 200, 250 Parallel and right angle
shaft sizes 180 ... 360
Worm sizes 63 ... 161 Parallel and right angle
shaft sizes 64 ... 160
Worm sizes 200, 250 Parallel and right angle
shaft sizes 180 ... 360
Parallel and right angle
shaft sizes 400 ... 631
fig. 4b)
fig. 4d)
fig. 4f)
UT.C 825A
Parallel and right angle
shaft size MR 3I 50
Parallel and right angle
shaft size MR 3I 63
1)
1) Valid only for sizes 140 ... 360.
Montagem fig. 4a) e
desmontagem fig. 4b)
Sem-fim tam.
32 ... 50 Eixos paralelos e ortogo-
nais tam. 50 Sem-fim tam.
63 ... 161 Eixos paralelos e ortogo-
nais tam. 64 ... 160
Eixos paralelos e ortogo-
nais tam. MR 3I 50
Fixação axial
Eixos paralelos e ortogo-
nais tam. 63 Sem-fim tam. 200, 250 Eixos paralelos e ortogo-
nais tam. 180 ... 360
Eixos paralelos e ortogo-
nais tam. MR 3I 63
Sem-fim tam. 32 ... 50 Eixos paralelos e ortogo-
nais tam. 50 Sem-fim tam. 63 ... 161 Eixos paralelos e ortogo-
nais tam. 64 ... 160
Encaixe com chaveta
e anéis de bloqueio
fig. 4e),
com chaveta e
casquilho de bloqueio
fig. 4f)
Eixos paralelos e ortogo-
nais tam. 63 Sem-fim tam. 200, 250 Eixos paralelos e ortogo-
nais tam. 180 ... 360
Eixos paralelos e ortogo-
nais tam. 50 ... 125
Eixos paralelos e ortogo-
nais tam. 140 ... 631 Eixos paralelos e ortogo-
nais tam. 400 ... 631
Encaixe com unidade de bloqueio fig. 4 g)
1) Vale só para tam. 140 ... 360.

PT
EN
Instruções de uso − UTD.045.09-2020.00_PT_EN
16

Operating instructions − UTD.045.09-2020.00_PT_EN
PT
EN
17
Contents
1 - General safety instructions
15
2 - Operating conditions
15
3 - How supplied
15
3.1 - Receipt 15
3.2 - Name plate 15
3.3 - Painting 15
3.4 - Protections and packing 15
4 - Storing
16
5 - Installation
16
5.1 - General 16
5.2 - Fitting of components to shaft ends 17
5.3 - Shaft-mounting 17
5.4 - Hollow low speed shaft 17
5.5 - Backstop device 20
5.6 - Shrink disc 20
6 - Lubrication
20
6.1 - General 20
6.2 - Lubrication table 18
6.3 - Extruder support lubrication 20
Operating instructions gear reducers and gearmotors
7 - Cooling system
20
7.1 - Cooling by fan 20
7.2 - Water cooling by coil 20
7.3 - Independent cooling unit 20
8 - Commissioning
21
9 - Maintenance
21
9.1 - General 21
9.2 - Coil 21
9.3 - Seal rings 21
9.4 - IEC motor mounting and dismounting 21
9.5 - Servo motor mounting and dismounting 22
9.6 - Bearings 23
9.7 - Metal filler plug with filter and valve 23
10 - Sound levels
23
Painting table
24
Table of tightening torques for axial fastening
bolts and shrink disc
24
Table of tightening torques for fastening bots (foot,
flange, hub clamps and flexible half-coupling bolts)
24
Table of tightening torques for plugs
24
Gear reducer troubles: causes and
corrective actions
25
Recycling
(keeping in mind the instructions in force):
–
the elements of housing, gear pairs, shafts and bearings of gear
reducer must be transformed into steel scraps. The elements in
grey cast iron will be subjected to the same treatment if
there is no particular instruction;
–
the worm wheels are made in bronze and must be treated
adequately;
–
exhausted oils must be recycled and treated according to the
instructions.
The paragraphs marked with present symbol contain
dispositions to be strictly respected in order to assure
personal
safety
and to avoid any
heavy damages
to the
machine or to the system (e.g.: works on live parts, on
lifting machines, etc.); the responsible for the installation or mainte-
nance must scrupulously
follow all instructions contained in
present handbook.
1 - General safety instructions
Gear reducers and gearmotors present dangerous parts because
they may be:
–
live;
–
at temperature higher than +50 °C;
–
rotating during the operation;
–
possibly noisy (sound levels > 85 dB(A)).
An incorrect installation, an improper use, the removing or disconnec-
tion of protection devices, the lack of inspections and maintenance,
improper connections may cause severe personal injury or property
damage.Therefore the component must be moved, installed, commis-
sioned, handled, controlled, serviced and repaired exclusively by
responsible qualified personnel (definition to IEC 364).
It is recommended to pay attention to all instructions of present
handbook, all instructions relevant to the system, all existing safety
laws and standards concerning correct installation.
Attention! Components in non-standard design or with constructive
variations may differ in the details from the ones described here
following and may require additional information.
Attention!
For the installation, use and maintenance of the electric
motor (standard, brake or non-standard motor) and/or the electric sup-
ply device (frequency converter, soft-start, etc.) and accessories, if any
(flow indicators, independent cooling unit, thermostat, ecc) consult the
attached specific documentation. If necessary, require it.
Attention! For any clarification and/or additional information consult
Rossi and specify all name plate data.
Gear reducers and gearmotors of present handbook are normally
suitable for installations in industrial areas:
additional protection
measures,
if necessary for different employs, must be adopted and
assured by the person responsible for the installation.
IMPORTANT: the components supplied by Rossi must be incorpora-
ted into machinery and
should not be commissioned before the
machinery in which the components have been incorporated
conforms to:
–
Machinery directive 2006/42/EC and subsequent updatings;
in particular, possible safety guards for shaft ends not being
used and for eventually accessible fan cover passages (or
other) are the Buyer’s responsibility;
–
«Electromagnetic compatibility (EMC)»
directive 2014/30/EU
and subsequent updatings.
When operating on gear reducer (gearmotor) or on components
connected to it
the machine must be at rest:
disconnect motor
(including auxiliary equipments) from power supply, gear reducer
from load, be sure that safety systems are on against any accidental
starting and, if necessary, pre-arrange mechanical locking devices (to
be removed before commissioning).
If deviations from normal operation occur (temperature increase,
unusual noise, etc.) immediately switch off the machine.
The products relevant to this handbook correspond to the technical
level reached at the moment the handbook is printed. Rossi reserves
the right to introduce, without notice, the necessary changes for the
increase of product performances.
2 - Operating conditions
Gear reducers are designed for industrial applications according to
name plate data, at ambient temperature 0
+40 °C (with peaks at
-10 °C and +50 °C), maximum altitude 1 000 m.
Not allowed running conditions: application in aggressive envi-
ronments having explosion danger, etc. Ambient conditions must
comply with specifications stated on name plate.
3 - How supplied
3.1 - Receipt
At receipt verify that the unit corresponds to the one ordered and has
not been damaged during the transport, in case of damages, report
them immediately to the courier.
Avoid commissioning gear reducers and gearmotors, that are even if
slightly damaged.
3.2 - Name plate
Every gear reducer presents a name plate in anodised aluminium
containing main technical information relevant to operating and con-
structive specifications and defining, according to contractual agree-
ments, the application limits (see fig. 1); the name plate must not be
removed and must be kept integral and readable. All name plate data
must be specified on eventual spare part orders.
3.3 - Painting
Products are painted according to the painting table shown on page 24.
Before adding further coats of paint (use dual-compound paints only),
properly protect the seal rings (which must neither be damaged nor
painted), degrease and sand the gear reducer (or gearmotor) surfaces.
3.4 - Protections and packing
Overhanging free shaft ends and hollow shafts are treated with protec
-
tive anti-rust long life oil and protected with a plastic (polyethylene) cap
(only up to D 48 mm for overhanging shafts, D 110 mm for hollow
shafts). All internal parts are protected with protective anti-rust oil.

Operating instructions − UTD.045.09-2020.00_PT_EN
PT
EN
18
Unless otherwise agreed in the order, products are adequately
packed: on pallet, protected with a polyethylene film, wound with
adhesive tape and strap (bigger sizes); in carton pallet, wound with
adhesive tape and strap (smaller sizes); in carton boxes wound with
tape (for small dimensions and quantities). If necessary, gear redu-
cers are conveniently separated by means of anti-shock foam cells or
of filling cardboard.
Do not stock packed products on top of each other.
4 - Storing
Surroundings should be sufficiently clean, dry and free from ex-
cessive vibrations (
v
eff
0,2 mm/s) to avoid damage to bearings (ex-
cessive vibration should also be guarded during transit, even if within
wider range) and ambient storage temperature should be 0
+40 °C:
peaks of 10 °C above and below are acceptable.
The gear reducers filled with oil must be positioned according to the
mounting position mentioned on the order during transport and storage.
Every six months rotate the shafts (some revolutions are sufficient)
to prevent damage to bearings and seal rings.
Assuming normal surroundings and the provision of adequate pro-
tection during transit, the unit is protected for storage up to 1 year.
For a 2 year storing period in normal surroundings it is necessary to
pay attention also to following instructions:
–
generously grease the sealings, the shafts and the unpainted
machined surfaces, if any, and periodically control conservation
state of the protective anti-rust oil;
–
for gear reducers and gearmotors supplied without oil: completely
fill the gear reducers with lubrication oil and verify the specified
level before commissioning.
For storages longer than 2 years or in aggressive surroundings or
outdoors, consult Rossi.
5 - lnstallation
5.1 - General
Before the installation, verify that:
–
there were no damages during the storing or the transport;
–
design is suitable to the environment (temperature, atmosphere,
etc.);
–
electrical connection (power supply, etc.) corresponds to motor
name plate data;
–
used mounting position corresponds to the one stated in name
plate.
Attention!
When lifting and transporting the gear reducer
or gearmotor use through holes or tapped holes of the
gear reducer housing; be sure that load is properly balan-
ced and provide lifting systems, and cables of adequate
section. If necessary, gear reducer and gearmotor masses are stated
in Rossi technical catalogs.
Be sure that the structure on which gear reducer or gearmotor is
fitted is plane, levelled and sufficiently dimensioned in order to assu-
re fitting stability and vibration absence (vibration speed
v
eff
3,5
mm/s for PN 15 kW and
v
eff
4,5 mm/s for PN> 15 kW are accep-
table), keeping in mind all transmitted forces due to the masses, to
the torque, to the radial and axial loads.
For the dimensions of fixing screws of gear reducer feet and the
depth of tapped holes consult the Rossi technical catalogues.
Carefully select the length of fastening bolts when using tapped
holes for gear reducer fitting, in order to assure a sufficient meshing
thread length for the correct gear reducer fitting to the machine
without breaking down the threading seat.
Attention! Bearing life and good shaft and coupling
running depend on alignment precision between the
shafts.
Carefully align the gear reducer with the motor and
the driven machine (with the aid of shims if need be, for
gear reducers size 400 use level tapped holes), interposing flexible
couplings whenever possible.
Incorrect alignment may cause breakdown of shafts and/or bear-
ings (which may cause overheatings) which may represent heavy
danger for people.
Do not use motor eyebolts when lifting the gearmotors.
Position the gear reducer or gearmotor so as to allow a free passage
of air for cooling both gear reducer and motor (especially at their fan
side).
Avoid: any obstruction to the air flow; heat sources near the gear
reducer that might affect the temperature of cooling air and of gear
reducer (for radiation); insufficient air recycle and applications hinder-
ing the steady dissipation of heat.
Mount the gear reducer or gearmotor so as not to receive vibrations.
Mating surfaces (of gear reducer and machine) must be clean and suffi-
ciently rough (approximately Ra
6,3 m
)
to provide a good friction
coefficient: remove by a scraper or solvent the eventual paint of gear
reducer coupling surfaces.
When external loads are present use pins or locking blocks, if ne-
cessary.
When fitting gear reducer and machine and/or gear reducer and even-
tual flange
B5
it is recommended to use
locking adhesives
on the
fastening bolts (also on flange mating surfaces).
Before wiring-up the gearmotor make sure that motor voltage corre-
sponds to input voltage. If direction of rotation is not as desired,
invert two phases at the terminals.
Y- starting should be adopted for no-load starting (or with a very
small load) and for smooth starts, low starting current and limited
stresses, if requested.
If overloads are imposed for long periods or if shocks or danger of
jamming are envisaged, then motor-protection, electronic torque li-
miters, fluid couplings, safety couplings, control units or other similar
devices should be fitted.
Usually protect the motor with a thermal cut-out however,
where duty cycles involve a high number of on-load starts, it is nec-
essary to utilise
thermal probes
for motor protection (fitted on the
wiring); magnetothermic breaker is unsuitable since its threshold
must be set higher than the motor nominal current of rating.
Connect thermal probes, if any, to auxiliary safety circuits.
Use varistors and/or RC filters to limit voltage peaks due to con-
tactors.
When gear reducer is equipped with a backstop device, see ch. 5.5
and provide a protection system where a backstop device breaking
Fig. 1 (for more information, see Rossi technical catalogs; consult us).
Note: Starting from 04/05/2010 the company name ROSSI MOTORIDUTTORI S.p.A. has been changed into Rossi S.p.A., and the nameplates have been updated accordingly.
Series: A, AS, E, ES, G GX, P, L Series: H Series: SR
1 Designation (see table)
2 Mountig position
3 Date of manufacture
4 Transmission ratio
5 Serial number
6 Code
7 Motor power
8 Gear reducer nominal power
9 Gear reducer nominal output torque
10 Input speed
11 Service factor
12 Input side coupling dimension
13 Angular backlash on low speed shaft
14 Max low speed accelerating torque
Designation
Product
Machine Train of gears Size Design
R, MR V, IV, 2IV 32 ... 250 UO ... Worm
R, MR 2I, 3I 32 ... 180 FC ..., PC ..., UC ... Coaxial
R, MR I, 2I, 3I, 4I 40 ... 8001 UP ... Parallel shafts
R, MR CI, ICI, C2I, C3I 40 ... 8001 UO ...
Helical
R C 80 ... 320 PO ..., FO ...
Bevel helical
R 2I 85 ... 250 OP Shaft mounted
A, AS, SR
E, ES, SR
G, GX, H, SR
G, H, SR
L
P
Series

Operating instructions − UTD.045.09-2020.00_PT_EN
PT
EN
19
could cause personal injury or property damage.
Whenever a leakage of lubricant could cause heavy damages, increase
the frequency of inspections and/or envisage appropriate control devic-
es (e.g.: remote level gauge, lubricant for food industry, etc.).
In polluting surroundings, take suitable precautions against lubricant
contamination through seal rings
or other.
For outdoor installation or in a hostile environment (atmospheric cor-
rosivity category C3 according to ISO 12944-2), protect the gear
reducer or gearmotor with a proper dual-compound anticorrosion paint;
added protection may be afforded by applying water-proof grease
(especialIy around the rotary seating of seal rings and at shaft end
access points).
Gear reducers and gearmotors should be protected whenever pos-
sible and by appropriate means from solar radiation and extremes of
weather: protection
becomes essential
when high or low speed
shafts are vertically disposed or when the motor is installed vertical
with fan uppermost.
For ambient temperature greater than +40 °C or less than 0 °C, con-
sult Rossi.
When gear reducer or gearmotor is supplied with water cooling by
coil or independent cooling unit, see ch 7.
5.2 - Fitting of components to shaft ends
It is recommended that the holes of parts keyed onto shaft ends
should be machined to H7 tolerance; for high speed shaft ends hav-
ing D 55 mm, tolerance G7 is permissible provided that the load
is uniform and light; for low speed shaft end having D 180 mm,
tolerance must be
K7
if load is not uniform and light.
Before mounting, thoroughly clean mating surfaces and lubricate
against seizure and fretting corrosion.
Attention!
Installing and removal operations should be carried out
with the aid of
jacking screws
and
pullers
using the tapped hole at
the shaft butt-end (see table in fig. 2) taking care to avoid impacts
and shocks which may
irremediably damage
the
bearings,
the
circlips
or other parts, for H7/m6 and K7/j6 fits it is advisable that the
part to be keyed is preheated to a temperature of 80
100 °C.
D d
Ø Ø
11
00 M 5
14
19 M 6
24
28 M 8
30
38 M 10
42
55 M 12
60
75 M 16
80
95 M 20
100
110 M 24
125
140 M 30
160
210 M 36
240
320 M 45
Shaft ends
Fig. 2
UT.C 886
The couplings having a tip speed on external diameter up to 20 m/s
must be statically balanced; for higher tip speeds they must be
dynamically balanced.
Where the transmission link between gear reducer and machine or
motor generates shaft end loads, (see fig. 3), ensure that:
–
loads do not rise above catalog values;
–
transmission overhang is kept to a minimum;
–
gear-type transmissions must guarantee a minimum of backlash
on all mating flanks;
–
drive-chains should not be tensioned (if necessary
–
alternating
loads and/or motion
–
foresee suitable chain tighteners);
–
drive-belts should not be over-tensioned.
Fig. 3
Incorrect Correct Incorrect Correct
UT.C 666
UT.C 117
5.3 - Shaft-mounting
When shaft mounted, the gear reducer must be supported both axially
and radially (also for mounting positions B3 ... B8) by the machine shaft
end, as well as anchored against rotation only, by means of a reaction
having
freedom of axial movement
and sufficient
clearance in its
couplings
to permit minor oscillations always in evidence without
provoking dangerous overloading on the gear reducer.
Lubricate with proper products the hinges and the parts subject to
sliding; when mounting the screws it is recommended to apply lock-
ing adhesives.
For the mounting of the “kit using reaction disc springs” (sizes 125
helical gear units) use the tapped butt end hole on the shaft end of
the driven machine and the flat machined chamfered surface for
compressing and fitting the disc springs into the reaction recess.
Concerning the reaction system, follow the project indications sta-
ted in the technical catalogs Rossi. Whenever personal injury or
property damage may occur, foresee
adequate supplementary
protection devices
against:
–
rotation or unthreading of the gear reducer from shaft end of driven
machine following to accidental breakage of the reaction arrange-
ment;
–
accidental breakage of shaft end of driven machine.
5.4 - Hollow low speed shaft
For machine shaft ends onto which the hollow shafts of gear reduc-
ers are to be keyed, h6, j6, and k6 tolerances are recommended,
according to requirements.
Important!
The shoulder diameter of the shaft end of the driven
machine abutting with the gear reducer must be at least 1,18
1,25
times the internal diameter of hollow shaft. For other data on
machine shaft end, in case of standard hollow low speed shaft,
stepped shaft, with locking rings or bush, with shrink disc see Rossi
technical catalogs.
Attention!
For
vertical ceiling-type
mounting and only
for gear reducers equipped with locking rings or bush, gear
reducer support is due only to friction, for this reason it is
advisable to provide it with a fastening system.
When
installing
and
removing
gear reducers and gearmotors with
hollow low speed shaft incorporating a circlip groove
–
whether
with keyway or shrink disc
–
proceed as per fig. 4a and 4b, respec-
tively, on page 14.
Warning. Even if low speed shafts are principally machined within
H7 tolerance, a check using a plug could detect two areas with
slightly smaller diameters (see Fig. 5a): this reduction is inten-
tional and does not affect the quality of keying - which in fact
will be improved in terms of duration and precision - and it does
not represent an obstacle to the assembly of a machine shaft end
executed according to the usual methods, such as to the one shown
on Fig. 4a.
Fig. 5a
In order to remove the hollow low speed shaft of the helical and bevel helical
gear reducers (this is the first operation to perform when disassembling the
gear reducer) turn the shaft until
the keyway is facing the intermedi-
ate shaft as indicated in fig. 5b and
push the shaft from the reference
groove side (circumferencial key-
way on shaft shoulder).
The system shown in fig. 4c and
4d, page 14, is good for axial fas-
tening; when the shaft end of the
driven machine has no shoulder (as
in the lower half of the drawing) a
spacer may be located between
the circlip and the shaft end itself. Parts in contact with the circlip must have
sharp edges.
The use of locking rings (fig. 4e, page 14) or locking bush (fig. 4f page 14)
will permit easier and more accurate installing and removing and eliminate
backlash between the key and keyway.
The locking rings or bush are fitted after mounting and after having carefully
degreased the coupling surfaces. Do not use molybdenum bisulphide or
equivalent lubricant for the lubrication of the parts in contact. When tighten-
ing the bolt, we recommend the use of a locking adhesive.
Respect the tightening torques stated in the table on page 24.
In case of axial fastening with locking rings or bush – especially when having
heavy duty cycles, with frequent reversals – verify, after some hours of run-
ning, the bolt tightening torque and eventually apply the locking adhesive
again.
When fitting with shrink disc (fig. 4g, page 14) proceed as follows:
– carefully degrease the surfaces of hollow shaft and shaft end of driven
machine to be fitted;
– mount the gear reducer onto the shaft end of driven machine following the
method indicated in fig. 4a, page 14;
– gradually and uniformly tighten the screws of shrink disc by a continuous
sequence (not crossing) and during several phases up to a torque stated
in the table on page 24;
–at operation end verify the screw tightening torque by means of a dynamo-
metric key (flat, when it is mounted onto machine end).
groove side
opposite side to groove
Fig. 5b
UT.C 322

Operating instructions − UTD.045.09-2020.00_PT_EN
PT
EN
20
6.2 - Lubrication table
Independently-lubricated bearings, motor-bearings, backstop device fitted to motor:
lubrication is «for life» (except some cases of motors in which relubrication device is adopted). Should there be either a possibility of the grease
becoming contaminated, or a very heavy type of duty-cycle, it is good policy to check on the state of the grease (between one change and the next,
or every year or 2 years) and remove and replace grease in independently-lubricated bearings (every change or every other change, or every 2 or
4
years). Bearings should be filled with SHELL Gadus S2 V100 bearing-grease for ball bearings, KLÜBER STABURAGS NBU 8 EP for roller bearings;
lubricate the backstop device with SHELL Alvania RL2.
Product How supplied* and plugs Directions for first filling
Worm
sizes
32 ... 81
Worm
sizes
100 ... 250
Coaxial
sizes
32 ... 41
Right angle shaft
(cat. L)
sizes
80 ... 125
Coaxial
sizes
50 ... 81
Helical
and
bevel helical
sizes
40 ... 81
Coaxial
sizes
100 ... 180
Helical
and
bevel helical
sizes
100 ... 8001
Right angle shaft
(cat. L)
sizes
160 ... 320
Shaft mounted
FILLED WITH
SYNTHETIC OIL
AGIP Blasia S 320, KLÜBER
Klübersynth GH 6-320,
MOBIL Glygoyle HE 320,
SHELL Omala S4 WE 320
Worm speed
280 min
-1
KLÜBER Klübersynth GH6-680
MOBIL Glygoyle HE 680
SHELL Omala S4 WE 680
Filler plug
1 filler plug sizes 32 ... 64
Filler/drain plug
2 filler/drain plugs for sizes 80, 81
WITHOUT OIL
(except different statement on
lubrication name plate)
Filler plug with valve,
drain and level plug
Before putting into
service, fill to speci
-
fied level with syn
-
thetic oil (AGIP Blasia
S, ARAL Degol GS,
BP-Energol SG-XP,
MOBIL Glygoyle,
SHELL Omala S4 WE
... , KLÜBER Klüber
-
synth GH6...) having
the ISO viscosity
grade given in the
table.
FILLED WITH
SYNTHETIC GREASE
SHELL Gadus S5 V142W00
IP Telesia Compound A
MOBIL Glygoyle Grease 00
Filler/drain plug
(only for coaxial)
FILLED WITH
SYNTHETIC OIL
KLÜBER Klübersynth GH 6-220
MOBIL Glygoyle 30
SHELL Omala S4 WE 220
Filler/drain plug
2 filler/drain plugs for sizes 80, 81
WITHOUT OIL**
(except different statement
on lubrication name plate)
Filler plug with valve
(with breathing for shaft
mounted gear reducers),
drain and level plugs
Before putting into
service, fill to speci-
fied level with mine-
ral oil (AGIP Blasia,
ARAL Degol BG, BP-En-
ergol GR-XP, IP Mellana
oil, MOBIL Mobilgear
600 XP, SHELL Omala
S2 G, TEXACO Mero-
pa, TOTAL Carter EP)
or polyglycol** syn-
thetic oil (KLÜBER
Klübersynth GH6 ...,
MOBIL Glygoyle, SHELL
Omala S4 WE) or polyalphaolefines** synthetic oil (AGIP Blasia SX, CASTROL Alphasyn EP,
ELF Reductelf SYNTHESE, SHELL Omala S4 GX, KLÜBER Klübersynth GEM4, MOBIL SHC Gear)
having the ISO viscosity grade given in the table.
ISO viscosity grade [cSt]
Ambient temperature 0
+40 °C2)
Worm speed Gear reducer size
min-1
100 125 ... 161 200, 250
B3
1)
, V5, V6 B6, B7, B8 B3
1)
, V5, V6 B6, B7, B8
2 800 1 400
3)
320 320 220 220
1 400 710
3)
320 320 320 220
710 355
3)
460 460 460 320
355 180
3)
680 680 460 460
< 180 680 680 680
1) Not stated on the name plate.
2) Peaks of 10 °C above and 10 °C (20 °C for 460 cSt) below the ambient tem-
perature range are acceptable.
3) For these speeds we advise to replace oil after running-in.
Speed n2
min-1
Ambient temperature1) [°C]
mineral
oil synthetic
oil
Right angle 2) 2)
Shafts (L) Others
-20
÷
0 0
÷
20 20
÷
40 -20
÷
0 0
÷
40
>
710
>
224 150 150
150
150 150
710 ÷ 280 224 ÷
22,4 150 150
220
150 220
280 ÷
90 22,4 ÷ 5,6 150
220 320 220 320
<
90
<
90 220 320
460
320 460
1) Peaks of 10 °C (20 °C) below and 10 °C above the ambient temperature
range are acceptable.
2) For size
4001 only.
Mean kinematic viscosity [cSt] at 40 °C.
This manual suits for next models
6
Table of contents
Languages:
Popular Industrial Equipment manuals by other brands

Epiroc
Epiroc HB 5800 Safety and operating instructions

Leroy-Somer
Leroy-Somer unidrive sp Installation and commissioning manual

Conductix-Wampfler
Conductix-Wampfler Enduro+ Series manual

Reflex
Reflex Fillcontrol Auto operating instructions

CommScope
CommScope EPX G2 user manual

Zephyr
Zephyr ZOM-12000-9v1 Operation and maintenance manual

Beckhoff
Beckhoff EPP4314-1002 Documentation

ABB
ABB HT843754 Operation manual

Ingersoll-Rand
Ingersoll-Rand ARO SHOCK BLOCKER SB10 Series Operator's manual

Global Industrial
Global Industrial 647108 Assembly instructions

HBM
HBM Genesis ISOBE5600 user manual

Bosch
Bosch Rexroth SHA Series operating instructions