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Instruções de uso − UTD.045.09-2020.00_PT_EN
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acoplar. Não utilize bissulfureto de molibdénio ou lubrificantes equivalentes-
para a lubrificação das superfícies em contato. Para a montagem do parafuso,
recomendamos o uso de adesivos autoblocantes.
Respeitar os momentos de aperto indicados na tabela de pág.
12.
No caso de fixação axial com anéis ou casquilho de bloqueio - principalmente
na presença de ciclos de trabalho em condições extremas, com frequentes
inversões do movimento - verifique, depois de algumas horas de funciona-
mento, o momento de aperto do parafuso e, se for necessário, volte a aplicar
o adesivo de bloqueio
.
Para o encaixe com a unidade de bloqueio (pág. 14 fig. 4g) siga estas ins-
truções:
– remova cuidadosamente a gordura das superfícies do eixo oco e do eixo
da máquina a acoplar;
– monte o redutor no eixo da máquina seguindo o método indicado a pág.
14 fig. 4a;
– aperte os parafusos da unidade de bloqueio gradual e uniformemente,
adotando uma sequência contínua (não use o método cruzado) e em várias
fases até alcançar o momento de aperto indicado na tabela de pág. 10;
–quando terminar as operações, verifique o momento de aperto dos para-
fusos usando uma chave dinamométrica (chata, no caso de montagem no
lado máquina)
.
5.5 - Dispositivo contra-recuo
A presença no redutor do dispositivo anti-recuo está indicada
pela flecha no eixo lento que indica a direção da rotação livre,
à exepção dos redutores pendulares para os que está indicada pela
execução B ou C (ver os catálogos técnicos Rossi).
Prever um sistema de proteção quando um retorno do contra-recuo
possa causar danos às pessoas e coisas.
Controlar - antes do arranque - que há uma correspondência entre o
sentido de rotação da máquina à acionar e do motor.
Atenção! Um ou mais arranques no sentido bloqueado,
ainda que breves, podem causar danos irremediáveis o
dispositivo contra-recuo, aos acoplamentos e/ou o motor
elétrico.
5.6 Unidade de bloqueio
Instalação
–
Desengordurar cuidadosamente as superfícies do eixo oco e do
eixo da máquina a acoplar;
–
montar a unidade de bloqueio sobre o eixo oco do redutor
lubricando preventivamente só a superfície externa;
–
apertar levemente um primeiro grupo de três parafusos
posicionados a cerca 120º;
–
montar o redutor sobre o eixo da máquina;
–
apertar com chave dinamométrica
–
calibrada a um valor
aproximadamente superior à 5% comparado ao valor prescrito na
tabela (ver pág.12)
–
os parafusos da unidade de bloqueio gradual-
e uniformemente, com seqüência continua (não na cruz) e em mais
fases (cerca 1/4 da rotação cada passagem) até que uma rotação
de 1/4 não é mais possível;
–
efetuar novamente 1 ou 2 passagens com chave dinamométrica
verificando que o momento de aperto indicado na tabela foi
realizado;
–
na presença de ciclos pesados de trabalho, com freqüentes
inversões do movimento, verificar depois algumas horas de
funcionamento o torque de aperto dos parafusos.
Desmontagem
–
Antes da desmontagem, asegurar-se que nenhum torque ou
nenhuma carga foi aplicado/a à unidade de bloqueio, ao eixo ou
aos outros elementos conectados;
–
limpar as áreas enferrujadas.
–
desapertar os parafusos de fixação com seqüência continua (não
na cruz) e em mais fases (cerca 1/2 da rotação cada passagem),
até a unidade de bloqueio ficar libre de deslocamento sobre o eixo
oco;
–
não remover completamente os parafusos de fixação antes que
os anéis de bloqueio foram desbloquados: risco de graves danos!
–
remover o redutor do eixo da máquina.
6 -
Lubrificação
6.1 -
Informações gerais
Os redutores e motorredutores podem ser, dependendo do tipo e tamanho,
lubrificados com graxa ou com óleo (sintético ou mineral) e podem ser forne-
cidos COMPLETOS COM ÓLEO ou SEM ÓLEO em função do tipo e do
tamanho (ver cap. 6.2). Caso o redutor seja fornecido SEM ÓLEO, o enchi-
mento até ao nível (indicado normalmente pelo tampão transparente de nível)
deverá ser feito pelo Cliente.
Todos os redutores são entregues com uma placa de identificação.
Quanto ao tipo e quantidade de lubrificante, tipo de redutor, estado do forne-
cimento, tampões, normas para o enchimento, intervalos de lubrificação, etc.,
consulte cap. 6.2 «Tabela da lubrificação».
Verifique se o redutor está montado na forma construtiva prevista no pedido
- inclusas as formas construtivas inclinadas
(es.: B3 38° V5)
, a qual também
está indicada na placa de características
;
quando não estiver indicada, signifi-
ca que o redutor foi previsto para a montagem na forma construtiva horizontal
B3 ou B5 (B3, B8, redutores de sem-fim tam. 64), vertical V1 (para reduto-
res de eixo angular na execução com flange FO1...)
.
Para as formas construtivas basculantes os redutores tem uma placa
auxiliaria com indicaçao da forma construtiva de montagem e na
forma construtiva na qual executar o enchimento do óleo e o control
do nivel durante a manutenção.
Para os redutores e motorredutores de tamanho 100, certifique-se de que
o tampão de carga seja do tipo com válvula (símbolo ); caso contrário,
substitua-o pelo avulso que, nestes casos, é fornecido com o aparelho
.
Se o redutor ou motorredutor possuir o tampão de nível por toque (de cor
vermelha), o enchimento deverá ser feito desatarraxando o tampão para veri-
ficar se o nível de toque foi alcançado
.
Se o redutor ou motorredutor possuir o tampão de nível com vareta, encha
com óleo até o nível indicado pela marca de
referência
.
Se o redutor ou motorredutor for fornecido
com o tampão de nível (tam. 100), a quan-
tidade de lubrificante a introduzir é a que
permite que o referido nível seja alcançado
(com o redutor parado ao nível da linha
média do tampão) e não a quantidade,
apenas indicativa, mencionada no catálogo
.
Normalmente, os rolamentos são lubrifica-
dos automática e continuamente (com banho de óleo, por chapinhagem,
mediante condutas adequadas ou mediante bomba) pelo mesmo lubrificante
usado no redutor; o mesmo também vale para o eventual dispositivo contra-
-recuo montado no redutor
.
Para alguns redutores com forma construtiva vertical V1, V3, V5, V6 e também
horizontal B3, B6, B51 para os redutores (não motorredutores, para os quais
vale o exposto acima) com eixos ortogonais, os rolamentos superiores pos-
suem lubrificação independente com graxa especial para a lubrificação «per-
manente», na ausência de contaminação do exterior; isto também vale para
os rolamentos do motor (excetuando-se alguns casos para os quais é previsto
o dispositivo de relubrificação) e para o eventual dispositivo contra-recuo,
quando estiver montado no motor
.
Grupos redutores (combinados). A lubrificação é independente e, portanto,
valem as mesmas normas descritas para os redutores separados
.
6.3 -
Lubrificação do suporte extrusora (eixos paralelos e ortogonais)
A lubrificação do suporte extrusora é separada do redutor a exceção dos
casos seguintes:
– para execuções HA ... HC
– na presença da unidade autônoma de arrefecimento si utilizada
para lubricar quer o redutor quer o suporte mesmo.
A lubrificação separada do suporte extrusora melhora muito a fiabilidade e
a duração do rolamento axial; a separação entre redutor e suporte é realiza-
da com um retentor de vedação. Com a lubrificação separada, utilizar para o
suporte extrusora o óleo sintético a base de polialfaolefinas
(MOBIL SHC
Gear, CASTROL Alphasyn EP) con gradazione di viscosità ISO 680
cSt.
com graduação de viscosidade ISO 680 cSt.
Com a lubrificação conjunta (execuções HA ... HC, em presença da unida-
de autônoma de arrefecimento se é utilizada para lubrificar quer o redutor
quer o suporte mesmo) a gradação de viscosidade ISO do lubrificante deve
ser em função do cap. 6.2, tabela de lubrificação e o óleo deve ser sintético
a base de polialfaolefinas
.
Para o enchimento do óleo do suporte da extrusora ver a tabela seguinte
.
Para a lubrificação do redutor considerar o cap. 6.2, tabela lubrificação
.
Tamanho Lubrificação soporte extrusora
redutor Lubrificação separada1)
Lubrificação conjunta2)
125 ... 451
Enchimento até Enchimento até
o nível (do soporte) o nível (do redutor)
1) Suporte com tampão de carga metálico com filtro e com válvula, nível e descarga.
2) O nível é aquele da carcaça do redutor.
7 -
Sistema de arrefecimento
7.1 -
Arrefecimento artificial com ventilador
Quando o redutor está equipado com ventila-
dor é necessário prever e verificar se há um
adequado espaço para a aspiração do ar de
arrefecimento, também depois a montagem da
proteção (cárter furado ou red metálica) do aco-
plamento. Se necessário, nivelar o cubo da
junta
.
7.2 -
Arrefecimento artificial com serpentina
A presença da serpentina pode ser notada através das entradas de àgua
(connexões DIN 2353) salientes na carcaça, como mostrado na figura abaixo
.
tam. d A
1)
chave
Ø ≈
125 ... 180 12 140 22
200 ... 280 12 150 22
320 ... 360 16 160 30
400 ... 6301 16 200 30
A
1) Estes valores para algumas for-
mas construtivas podem variar
ar
UT.C 764