Sol SYNERGY 4 Manual

Manual do Piloto
SYNERGY 4
call to action
LTF - 2 / EN - C

FAVOR LER ATENTAMENTE ESTE MANUAL E
OBSERVAR AS SEGUINTES RECOMENDAÇÕES:
ESTE PARAPENTE CORRESPONDE NA HORA DA SUA ENTREGA À
HOMOLOGAÇÃO DA NORMA LTF OU EN 926 OU AFNOR.
QUALQUER ALTERAÇÃO NO EQUIPAMENTO RESULTA NA ANULAÇÃO
DA RESPECTIVA HOMOLOGAÇÃO!
O VÔO COM ESTE PARAPENTE REALIZA-SE SOB RISCO PRÓPRIO!
FABRICANTE E REPRESENTANTES NÃO ASSUMEM NENHUMA
RESPONSABILIDADE.
CADA PILOTO É RESPONSÁVEL PELA MANUTENÇÃO E AVALIAÇÃO DA
USABILIDADE DE SEU EQUIPAMENTO!
É PREMISSA BÁSICA QUE O PILOTO ESTEJA HABILITADO PARA VOAR
DE PARAPENTE !

05
ÍNDICE
Bem vindo ao SOL TEAM!.............................................................07
Sobre a SOL.................................................................................08
Filosofi
a.......................................................................................09
O SYNERGY 4...............................................................................10
SYNERGY 4
O Projeto.................................................................11
Dados Técnicos............................................................................12
.
Peso total de decolagem..............................................................13
Materiais.....................................................................................13
Top/Botton................................................................................13
Perfis..........................................................................................13
Reforços diagonais internos.......................................................13
Reforços......................................................................................14
Linhas........................................................................................14
Tirantes......................................................................................14
Mosquetin
hos..............................................................................14
Roldanas....................................................................................14
Sistema de suspensão...................................................................14
Sistema de acelerador.................................................................15
Ajustando seu acelerador..........................................................16
Funcionamento..........................................................................16
Utilização..................................................................................16
Mochila........................................................................................17
Selete..........................................................................................18
Abrindo o parapente....................................................................18
Voo..............................................................................................18
Pré voo......................................................................................18
Desempenho..............................................................................20
Curvas.......................................................................................20
Espiral positiva..........................................................................21
Voo de térmica e lift...................................................................21
Voo ativ
o...................................................................................22
Voo acelerado............................................................................23
Pouso........................................................................................23
Decolagem por reboque.............................................................23
Chuva e humidade.....................................................................24
Voo motorizado e acrobático.....................................................24
Comportamento em manobras extremas.....................................24
Fechamento Assimétrico Lateral (Fechada)...............................24
Full stall.....................................................................................25
Curvas em negativa....................................................................25
Wingover....................................................................................26
Checagem de decolagem.............................................................19
Decolagem..................................................................................19

06
Fechamento simétrico frontal....................................................26
Gravata......................................................................................26
Parachutagem...........................................................................27
Pilotagem de emergência..........................................................27
Manobras para descida rápida.....................................................28
Espiral.......................................................................................28
Orelhas......................................................................................28
B-
stall........................................................................................29
Conservação, manutenção e reparos...........................................30
Armazenagem............................................................................30
Zípper.........................................................................................31
Limpeza.....................................................................................30
Roldanas....................................................................................32
Dobragem..................................................................................30
Rasgos.......................................................................................32
Reparos.....................................................................................31
Linhas rompidas........................................................................32
Lacres........................................................................................32
Recomendações para uma vida longa..........................................33
Garantia SOL 3 anos/300 horas...................................................35
Termos
da Garantia...................................................................35
Condições da garantia...............................................................35
Esta garantia não cobre.............................................................36
Homologação SYNERGY 4 S......................................................76
Homologação SYNERGY 4 M......................................................77
Homologação SYNERGY 4 L.......................................................78
Homologação SYNERGY 4 XL......................................................79
Vista Geral..................................................................................80
Plano de linhas...........................................................................81
Relação de Voos..........................................................................82
Inspeção.....................................................................................83
Palavras finais.............................................................................37
Dados..........................................................................................75
07
BEM VINDO SOL TEAM!
Pedimos sua atenção para este manual , nele você encontrará informações
importantes para o uso do seu novo equipamento.
Não esqueça de acessar freqüentemente o site
http://www.solsports.com.br para ficar informado sobre lançamentos,
resultados e novidades do mundo do voo livre.
Esperamos que seu SYNERGY 4 lhe traga muitos momentos felizes de sua
vida. Momentos daqueles que você fará questão de recordar eternamente!
Seja bem-vindo(a) ao SOL TEAM!
Obrigado por escolher a SOL PARAGLIDERS, você acaba de adquirir um
produto da mais alta qualidade, confeccionado dentro dos mais rígidos
padrões estabelecidos pelo exigente mercado mundial.
Eventualmente você terá dúvidas sobre a utilização ou terá interesse nas
novidades preparadas pela SOL. Para isso estamos colocando nossa
estrutura de Vendas e de Manutenção à sua disposição, através do
telefone (47) 3275-7753 e dos e-mails [email protected] e

08
SOBRE A SOL
No início de 2004 a SOL Paragliders foi certificada pelo DHV, o mais
respeitado órgão de regulamentação do voo livre no mundo, que se
preocupa em saber se a fábrica tem capacidade de reproduzir fielmente o
equipamento certificado em escala industrial. Poucas fábricas no mundo
possuem esta certificação no processo produtivo, sendo a SOL uma das
primeiras a obter.
A SOL é uma das poucas empresas de parapente do mundo a ter fábrica
própria, além de testar todas as asas fabricadas antes de colocá-las no
mercado, o que possibilita aos compradores a garantia e a confiabilidade
necessária para um bom desempenho nos voos.
A SOL preocupa-se em manter seu parque fabril atualizado com as
melhores máquinas e equipamentos existentes no mercado, para desta
forma tornar-se a cada dia mais precisa nos processos de produção e
controle, garantindo assim a qualidade dos produtos que levam a sua
marca para 65 países do mundo.
Em 1995 a empresa mudou-se para o atual endereço, onde está instalada
em uma área de 3.400 m² e conta com uma equipe de 140 colaboradores,
sendo 22 pilotos, a quem fornece benefícios como plano de saúde,
vale-transporte, seguro de vida, refeitório na empresa, passeios
motivacionais para os funcionários que se destacam todo mês, convênios
com farmácias e bolsa de estudos.
Desde o início a SOL Paragliders adotou como filosofia a utilização de
projetos homologados, confeccionados com materiais importados da mais
alta qualidade, produzidos por mão-de-obra treinada e especializada.
Fundada em 1991, após 6 meses de pesquisas e visitas a fábricas e
fornecedores, a SOL iniciou sua produção em parceria com as marcas
européias Condor, Comet e Nova, passando em 1999 a ter o seu próprio
centro de desenvolvimento e testes.
Faz parte da nossa história a quebra dos mais importantes recordes mundiais
de voo livre além de campeonatos nacionais e mundias vencidos por pilotos
usando equipamentos desenvolvidos e produzidos pela SOL Paragliders.
09
FILOSOFIA
A SOL tem como filosofia lançar produtos exponencialmente melhores do
que os atuais, garantindo significativos avanços em 4 atributos:
Segurança, Desempenho, Facilidade de Operação e Inovação
Segurança:
que o produto que esta substituindo;
O novo produto deve oferecer segurança compatível ou maior
Desempenho
que o produto que está substituindo;
: O novo produto deve apresentar uma performance melhor
Facilidade de Operação: O novo produto deve apresentar maiores
Todo o processo de desenvolvimento de um novo produto inicia-se com o
uso do computador. Softwares de desenho, modelagem (2D e 3D) e
simulação são utilizados antes da confecção dos protótipos, garantindo
assim uma maior precisão no projeto.
Inovação: Novos produtos devem trazer benefícios reais ao usuário
facilitando a prática do voo livre e aumentando a segurança, ou ambos.
facilidades operacionais que o produto que está substituindo;

10
O SYNERGY 4 – “Call to action”
Após 18 meses de desenvolvimento, testes, vários protótipos e muitas
horas de voo apresentamos o SYNERGY 4 oferecendo mais conforto e
performance que o seu antecessor. Um parapente para grandes voos e
muitas horas de lazer.
Certificado LTF 2 / EN C para pilotos que buscam um parapente com muito
desempenho, porem que não se distancie do nível de segurança.
A combinação equilibrada entre a tensão da vela e o alongamento faz com
que o comportamento do SYNERGY 4 seja mais estável e proporcione
conforto em vôo.
O SYNERGY 4 tem sua inflagem fácil e progressiva com uma pressão
positiva nos tirantes facilitando o piloto sentir exatamente em que estágio
está o parapente.
No ar o SYNERGY 4 proporciona o prazer de voar.
A pressão dos freios são ideais e aplicados progressivamente chegam ao
giro exato, as mudanças de sentido são dinâmicas e precisas.
A taxa de afundamento e o desempenho de velocidade são excelentes
para um parapente com tal segurança, fazendo sua rota para as nuvens e
seus vôos de distância muito mais fáceis.
11
SYNERGY 4 - O PROJETO
Recomendações:
-Este parapente corresponde, na hora da sua entrega, à homologação da
norma LTF ;
-Qualquer alteração no equipamento resulta na anulação da respectiva
homologação;
-O voo neste equipamento será realizado sob risco próprio;
-O Fabricante e os Representantes não assumem nenhuma
responsabilidade pelo mau uso deste equipamento;
-Cada indivíduo é responsável pela manutenção e avaliação da usabilidade
de seu equipamento.
-É premissa básica que o piloto esteja habilitado para voar de parapente;
-Este parapente não é recomendado para uso em escola!
OSYNERGY 4 inova pelo seu grande alongamento real e projetado na
classe. Sendo uma vela mais curvada é um parapente que sobe fácil nas
térmicas e mais estável acelerado.
Incorpora o inovador sistema DVT - Double V-Tabs – diagonais duplos
cruzados que geram um conjunto sólido no centro da vela responsável pela
maior parte da sustentação em vôo. Novos estabilizadores mais
aerodinâmicos resultam em redução no arrasto induzido nas velocidades
máximas.
Incorpora o inovador Sistema Progressivo de Aceleração - primeiro estágio
exigindo menor esforço do piloto é uma combinação ideal de velocidade e
planeio(polar mais plana), já no segundo estagio obtem-se maiores veloci-
dades, porem com uma mais acentuada redução do planeio(polar mais
curva (ilustração página 17-item 05).
Incorpora o inovador Sistema que modifica a progressão do acelerador -
permite manter o perfil sem deformação (ilustração página 17-item 06).
OSYNERGY 4 possui 61 células mais bandas diagonais ligadas aos perfis
para uma melhor distribuição de carga deixam também o extra e intra
dorso mais lisos resultando em menos arrasto aerodinâmico .
OSYNERGY 4 foi projetado por computador, seu design e o perfil são
evoluções resultantes de nossas pesquisas e desenvolvimentos contínuos
em performance e estabilidade. A característica superior deste projeto
oferece um grande intervalo de velocidades, com excelente estabilidade
em voo.
A seleção cuidadosa dos melhores materiais permitiu aperfeiçoar este
projeto. Você poderá encontrar mais de detalhes dos materiais escolhidos
na seção MATERIAIS.

12
DADOS TÉCNICOS
Tamanhos S M L XL
Zoom 0,965 1 1,038 1,075
Células 61 61 61 61
Envergadura Projetada 9,50 9,84 10,21 10,58 m
Área Projetada 20,39 21,90 23,60 25,31 m²
Alongamento Projetado 4,4 4,4 4,4 4,4
Envergadura Real 12,55 13 13,49 13,98 m
Área Real 24,96 26,80 28,88 30,97 m²
Alongamento Real 6,31 6,31 6,31 6,31
Diâmetro das Linhas mm
Altura 770 796 824 852 cm
Perfil Máximo 251 260 270 280 cm
Perfil Mínimo 35 36 37 39 cm
Peso da Vela 6,56,1 6,7 7,1 kg
Peso de Decolagem kg
lbs
Afundamento Mínimo 1 1 1 1 m/s
Velocidade Mínima 23-24 km/h
Velocidade sem Acelerador 38-39 km/h
Velocidade Máxima 54-55 km/h
Planeio 9,4*
Lugares 1 1 1 1
Homologação LTF 2 2 2 2
0,9 - 1,0 - 1,1 - 1,2 - 1,5 - 2,1
23-24
38-39
54-55
9,4*
23-24
38-39
54-55
9,4*
23-24
38-39
54-55
9,4*
Peso: Piloto + Seletes + Vela
A etiqueta de identificação e informações encontra-se junto ao perfil central
do parapente.
Os dados de performance dependem da forma da selete (menos ou mais
aerodinâmica), da posição do piloto e das vestimentas (Speed arms, carenagem,
etc).
Homologação EN C C C C
60/80
132/176
75/95
165/209
90/110
298/242
100/125
220/275
13
PESO TOTAL DE DECOLAGEM
O SYNERGY 4 foi testado para um faixa de peso definida, se sua
faixa de peso está entre dois tamanhos nossa sugestão é:
-Se você quer a melhor taxa de afundamento, se você voa em relevos
retos, condições suaves sugerimos que você voe mais próximo do
mínimo.
-Se você quer melhor velocidade, comandos precisos, se você geralmente
voa em montanhas e/ou fortes condições, você deveria escolher voar o
mais próximo do peso máximo.
MATERIAIS
Top / Bottom
Gelvenor LCN066 OLKS 49 gr/sm WTX 40 gr/sm Nylon 6.6 HT
Perfis
Pro-Nyl nylon rip stop revestido com poliuretano.
Reforços diagonais internos
Pro Nyl nylon rip stop revestido com poliuretano.
Gelvenor Nylon rip stop revestido com silicone e poliuretano.
Selecionado entre muitos outros tipos de tecidos do mercado devido a sua
grande durabilidade e resistência aos danos UV , rasgos, elasticidade. Dois
tipos de tecido garantindo a melhor combinação peso X durabilidade no
mercado atual.
Selecionado pela sua estabilidade e resistência ao estiramento, muito
importante para seu parapente por manter por longo tempo as
características do voo seguro.

14
Todos estes componentes são de alta qualidade e foram selecionados para
uma maior durabilidade do seu equipamento.
Reforços
Reforço nobre de Mylar laminado. Selecionado para ajudar a durabilidade a
longo prazo. Sua função é manter e dar forma principal do bordo de ataque
assegurando as características do seu parapente na decolagem e no voo.
Mylar/Carbon Diax 60P/120P
Linhas
As linhas são compostas de aramida e tem como referência sua resistência
elevada e baixo estiramento no tempo.
Tirantes
Fitanew 19 mm 1600 kgf
Mosquetinhos
Royalmax 12 / Ansung 22 mm
Roldanas
Charly / Austrialpin / Ansung
-0
-1,1 mm Cousin Vectran® com capa – BL 85 kg
-1,0 mm Cousin Vectran® ULTIMATE – BL 150 kg
-1,2 mm Cousin Vectran® ULTIMATE – BL 180 kg
-1,5 mm Cousin Vectran® com capa – BL 150 kg
-2,1 mm Cousin Vectran® com capa – BL 237 kg
,9 mm Cousin Vectran® sem capa – BL 95 kg
SISTEMA DE SUSPENSÃO
As linhas do SYNERGY 4 consistem de um núcleo de Technora bege de
alta resistência à tração e baixa deformação, encapados por um manto
em poliéster colorido. O conjunto é feito por linhas individuais, com
laços costurados nas duas extremidades.
15
As linhas dos freios saem do bordo de fuga e através da linha mestra e
ligam-se aos batoques, passando por uma roldana presa no tirante 'D'.
As linhas principais inferiores e a linha mestra dos freios possuem
diâmetros de 1,0 mm, 1,2 mm, 1,5mm, 1,1 e 2,1. As linhas superiores
possuem um diâmetro de 0,9 mm.
Distinguem-se no conjunto as linhas superiores (conectadas ao intradorso)
e as linhas principais, que são conectadas aos mosquetinhos Maillon Rapide.
Estes, por sua vez, conectam as linhas principais aos tirantes. As linhas
dos estabilizadores são conectadas aos mesmos mosquetinhos.
As linhas 'A' e as de freio são de cor diferenciada das outras para facilitar o
preparo de decolagem. Os mosquetinhos são triangulares, feitos em aço
inox.
Nas linhas mestras dos freios existe uma marca no ponto ótimo de
regulagem, em cuja altura estão presos os batoques. Esta regulagem não
deve ser alterada para garantir um curso adequado e suficiente dos
batoques no caso de situações de figuras extremas de voo e durante o
pouso. Além disso, nesta posição o parapente não está constantemente
freado.
-No caso de uma ou mais linhas do freio ficarem agarradas no voo, ou
perder-se um batoque devido ao rompimento da linha a vela pode ser pi-
lotada puxando delicadamente os tirantes “D” para o controle direcional.
Atenção:
O SYNERGY 4 permite instalar um sistema de acelerador de pé. Possui
5 tirantes de cada lado, sendo que as linhas 'A' são presas ao tirante 'A',o
tirante 'A1' é destinado para as orelhas, as linhas 'B' e as linhas do esta-
bilizador são presas ao tirante 'B', no tirante 'C' estão presas as linhas 'C'
e no tirante 'D' estão presas as linhas 'D', além do suporte da roldana do
freio.
SISTEMA ACELERADOR
O sistema do acelerador atua nos tirantes 'A', 'A1', 'B' e 'C'. Na posição
normal todos os tirantes possuem o mesmo comprimento: 52,5cm.
O acionamento do acelerador encurta os tirantes 'A' em 14cm, 'A1' em
13cm, o 'B' em 12 cm e o 'C' em 6cm. O tirante 'D' permanece na posi-
ção original.

16
O piloto aciona o acelerador empurrando o estribo para frente. As roldanas
nos tirantes reduzem para 2/3 a energia necessária e os tirantes dianteiros
são encurtados.
AJUSTANDO SEU ACELERADOR
A maioria das seletes modernas possui roldanas para montagem do
acelerador de pé. No caso de não haver, é importante prender tais roldanas
A cordinha do acelerador deve ser firmemente presa (nó não escorregadio)
ao estribo (barra de alumínio). A outra extremidade do cabo é passada
pelas roldanas da selete e sai na direção vertical, sendo firmemente presa
a um clip, um engate rápido ou, preferencialmente, fechado por rosca.
(costurando-as) de modo que tornem o uso do acelerador correto e mais suave.
Para ajustar o acelerador sugerimos que conecte sua selete e os tirantes
do seu parapente juntos suspensos do chão , peça para um amigo puxar os
tirantes 'A' para cima. Ajuste agora o comprimento das linhas até a barra
ficar de forma que seja fácil acessá-lo com os pés em voo e, estendendo
a perna, permitindo a utilização máxima do curso do acelerador.
Funcionamento:
Utilização:
Antes de decolar deve-se conectar o engate rápido ou o mosquetinho na
alça do sistema de aceleração dos tirantes. É importante observar que a
cordinha deve correr livre de empecilhos. O atrito com os tirantes pode
causar danos.
-Um sistema montado incorretamente e que permite encurtamentos
diferentes dos indicados acima, invalida a homologação!
-Nunca utilize o acelerador em manobras extremas.
-Lembre-se que no uso do acelerador o ângulo de ataque diminui
podendo fazer com que o parapente tome colapsos, consequentemente
usar o acelerador perto do solo deve ser evitado. Nós recomendamos
não usar o acelerador em condições de turbulência.
Atenção:
-Caso o velame entre em colapso, solte imediatamente o estribo e faça
as correções necessárias.
-Nunca largue os batoques!
17
Ilustração: Tirantes:
1. Roldana do freio
2. Distorcedor
3. Batoque
4. Conexão acelerador
5. Sistema progressivo de aceleração
6. Sistema do controle da progressão
MOCHILA
Sua mochila foi desenhada para ser confortável e prática, seu formato faz
com que sua bagagem fique bem distribuida, ombreiras e costas são
acolchoadas para um melhor conforto nas caminhadas.
Para um maior volume de equipamentos sua mochila tem um prolongador
podendo ser aumentado este, seu espaço aumenta sem mudar sua
A = 380
A1 = 390
B = 400
C = 460
D = 520
A = 520
A1 = 520
B = 520?
C = 520
D = 520
SELETE
Para o SYNERGY 4 são recomendadas todas seletes do tipo ABS, testadas
com mosquetão na altura entre 41 e 46cm da tábua, dependendo o
tamanho da selete. Deve-se cuidar porque a altura dos mosquetões afeta a
posição 'normal' do freio.
geometria. Para facilitar o manuseio de pequenos volumes a parte frontal
contém dois bolsos de tamanhos diferentes.
A
A1
B
C
D
A
A1
B
C
D
6

18
A distância de homologação entre os mosquetões (ajustável no peitoral) é
de 40cm para o parapente tamanho S, 42cm para o M, 44cm para o L e
46cm para o XL. Variações de mais de 5cm neste valor alteram
características fundamentais do velame e são potencialmente perigosas.
-Cruzilhões efetivos podem piorar a pilotagem e também não melhoram
a segurança.
Atenção:
VOO
Pré-Voo
Após abrir o parapente e colocá-lo em forma de ferradura, os seguintes
pontos devem ser verificados:
Um pré-voo, com bastante atenção, é necessário para todo parapente,
assim como também para o SYNERGY 4. Este voo deve ser realizado no
morro de treinamento.
-O parapente deve ser estendido de tal forma que, ao se tracionar os
tirantes 'A', o centro do velame seja tracionado antes das extremidades.
Isto proporciona uma decolagem fácil e com boa estabilidade direcional;
-Especial atenção deve ser dada à direção do vento ao se abrir o velame,
de modo que as duas metades sejam infladas simetricamente;
Juntamente com seu parapente está acompanhando uma fita que irá auxi-
liá-lo a achar a medida exata das distâncias entre os mosquetões.
ABRINDO O PARAPENTE
Muita atenção com
a manipulação do
parapente quando
aberto sob o chão,
puxe somente pelos
reforços do perfil.
19
Atenção:
-Antes e depois de cada voo deve-se verificar as linhas, os tirantes e o
velame, para ver se não existem danos.
-Todas as linhas devem estar organizadas e não enroscadas a nada.
Atenção especial deve ser dada às linhas 'A', que devem estar livres desde
os tirantes 'A' (com a marca vermelha) até o velame;
-Importância igual deve ser dada às linhas dos freios, que também devem
estar totalmente livres e sem possibilidade de enroscar em qualquer
obstáculo durante a decolagem;
-Todas as linhas devem ser verificadas e os tirantes devidamente
ordenados. Quando os tirantes estão alinhados e não torcidos, as linhas
dos freios estarão livres desde as roldanas (no tirante traseiro) até o bordo
de fuga do velame;
-É de extrema importância não haver linhas enroscadas no velame. Uma
linha passando por baixo da vela ou um engravatamento podem ter
conseqüências desastrosas;
-Caso existam, mesmo que os danos sejam pequenos, não se deve decolar!
1. Seu reserva esta OK? Pinos e acionador corretos?
2. Capacete
3. Mosquetões fechados
4. Selete Fechos conectados
5. Tirantes A nas mãos
6. Freios desembaraçados na mão
7. Você deve estar no centro da vela
8. Área de decolagem livre
9. Parapente e piloto alinhados com o vento
10. Espaço aéreo frontal da decolagem livre.
11. Checar se a distância entre os mosquetões está correta.
CHECAGEM DE DECOLAGEM - NÃO ESQUEÇA
É fácil decolar com o SYNERGY 4. O piloto, pronto para decolar,
deve segurar os tirantes 'A', 'A1' juntamente com os batoques.
Decolagem
Para facilitar a diferenciação entre as linhas, as linhas 'A', inclusive os
tirantes 'A' possuem uma marca de cor diferenciada.
Antes da inflagem é obrigatório um último olhar de controle sobre o
equipamento estendido!

20
Deve-se segurar os braços estendidos de lado, como se fossem um
prolongamento dos tirantes 'A'.
Uma corrida decidida permite uma inflagem estável e rápida. Uma
ultrapassagem do velame é incomum.
Neste instante deve acionar os freios de maneira bem dosada, havendo a
possibilidade para uma eventual correção na direção.
Após o esforço inicial para a inflagem o piloto deve manter uma pressão
para frente nos tirantes 'A' (empurrando-os para frente, e não os puxando
para baixo), até que o velame esteja sobre sua cabeça.
Mover-se para baixo do centro do parapente é o melhor método para
correção, se houver espaço para tal.
O piloto lança uma última olhada para cima para certificar-se de que o
velame está sobre si, totalmente desimpedido e inflado.
Neste momento o piloto toma a decisão de decolar, ou não. A decolagem
reversa em vento forte também é fácil de executar.
Devido ao risco do piloto decolar com as linhas enroladas (twist), é
altamente recomendado que o piloto pratique a decolagem reversa
primeiramente num morrinho plano de treinamento.
Desempenho
O SYNERGY 4 em voo normal tem seu melhor rendimento com as mãos
para cima, aplicando 25 cm a vela entra na velocidade mínima com
segurança. Para aumentar a velocidade durante o voo use a barra do acel-
erador que lhe dará um aumento na velocidade em torno de 14-16 km/h.
Curvas
O SYNERGY 4 é muito sensível, reagindo fácil e instantaneamente aos
comandos de curvas. Através do deslocamento do peso nos tirantes,
executam-se curvas planas com perda mínima de altura.
Uma técnica combinada de deslocamento de peso e acionamento adequado
do freio é o meio mais eficiente de se executar curvas em qualquer situação,
sendo que o raio da curva é determinado pelo freio acionado.
Acionando-se levemente o freio do lado externo nas curvas, bem como
aplicando o máximo deslocamento de peso no tirante, aumenta-se a
eficiência e também a resistência ao colapso em turbulências (borda de
térmicas) do lado externo.
Caso seja necessário fazer curvas com o em pouco espaço,
recomenda-se soltar o freio do lado externo da curva e puxar mais o freio
SYNERGY 4
do lado interno.
21
-Puxando um freio muito forte ou um excesso de comando somente
de um lado existe o perigo de se provocar uma negativa!
Atenção:
Caso o velame tome uma fechada durante este processo, deve-se
descomandar a espiral, pois também há uma redução da área vélica.
O SYNERGY 4 tem seu melhor planeio quando não se aplicam os freios.
Espiral Positiva
Quando o piloto aciona um freio somente, lenta e progressivamente, o
SYNERGY 4 inclina-se lateralmente num ângulo bem acentuado e entra
numa curva rápida e bastante inclinada, que pode ser levada a uma espiral
positiva.
Durante a espiral o raio do giro pode ser controlado pela maior ou menor
força aplicada ao freio do lado interno. Para sair, o piloto deve soltar o freio
lentamente e deslocar suavemente seu peso do lado externo da curva.
Saída brusca pode ocasionar um avanço exagerado da vela, ocorrendo um
colapso. Por isso, na saída da última curva deve-se acionar novamente e
suavemente o freio do lado interior da curva.
Voos de Térmica e Lift
O velame não deve pendular para frente e para trás, mas repousar sobre o
piloto. Para isto, deve o mesmo aumentar a velocidade soltando os freios
ao entrar numa térmica (dependendo de sua intensidade) ou frear ao sair.
Em condições turbulentas o parapente deve voar com os comandos
levemente freados. Consegue-se assim um aumento do ângulo de ataque
Isto faz parte da técnica básica de pilotagem ativa.
com conseqüente aumento da estabilidade do velame.
Atenção:
-Jamais combinar orelhas com espiral. A redução da área vélica com
aumento da 'Força G', pelo efeito centrífugo, podem ocasionar
rompimento de linhas, costura ou do velame;
-A saída de uma espiral com grande aceleração deve ser lenta e
progressiva.
-
a
Esta manobra requer grande altura ( no mínimo 600 metros acima
do solo) para que seja efetuada com segurança, pois tem uma taxa
de queda muito alta e existe a possibilidade do piloto perder a noção
de altura. Nunca faç sem a devida experiência.

22
Em voo de colina é altamente recomendada uma altura mínima de 50m em
relação ao solo, por razões de segurança.
É muito importante conhecer e respeitar as regras de voo, especialmente
quando vários pilotos compartilham um espaço aéreo exíguo próximo à
colina, onde manobras anti-colisão de última hora não são realizáveis.
Atenção:
Atenção:
-O SYNERGY 4 requer uma pilotagem ativa em turbulência! Com isto
pode se evitar colapsos e deformações da vela.
Estes ajustes manterão o voo mais controlado e com certeza podem reduzir
as possibilidades de um colapso.
Voo ativo
Para um melhor desempenho seu durante o voo é importante que você
esteja sempre atento ao que sua vela está lhe transmitindo, os elementos
chaves do voo ativo são os avanços e o controle de pressão.
Quando a vela se lança na frente de você, use os freios dosadamente para
que retorne para cima, já a vela indo para traz você deve liberar.
Voar com um pouco de freio aplicado (+ - 20 cm) faz com que a vela voe
um pouco para traz, em circunstâncias de turbulência a pressão interna do
parapente pode mudar e você sente isto através dos freios, a idéia é
manter uma pressão constante, caso você sinta uma perda na pressão,
levante rapidamente as mãos para a posição original.
Evite voar muito freado, pois excesso de comando pode fazer a vela parar
de voar, considere sempre sua velocidade aerodinâmica, seus movimentos
podem ser simétricos ou assimétricos podendo aplicar ambos os freios ou
somente um.
Sugerimos que você faça treinos de solo, as simulações de avanços,
perdas de pressão podem muito bem ser simulados no solo.
-Nenhum piloto e nenhum parapente estão imunes aos colapsos
entretanto o voo ativo diminuirá tendências aos colapsos. Quando os
vôos são turbulentos seja mais ativo e evite os grandes avanços se
antecipando nos comandos. Sempre esteja ciente de sua altura e
nunca entre num excesso de comandos. Nós aconselhamos a você
sempre manter pressão nos seus freios e evitar voar em condições
de turbulência extrema.
23
Voo Acelerado:
Recomenda-se utilizar o acelerador ao voar contra o vento ou em zonas de
correntes descendentes. Pelo fato de diminuir o ângulo de ataque, o
velame pode entrar em colapso mais facilmente do que na posição normal.
O piloto deve lembrar que quanto maior for a velocidade, mais dinâmica
será a reação a um colapso.
Pouso:
Com vento forte contrário o piloto deve frear muito levemente ou
eventualmente nem frear, devendo utilizar os tirantes 'C' para desinflar e
'matar' o velame após o pouso. Acionar os freios num pouso com vento
forte contrário pode deixar a vela totalmente exposta ao vento, com
A aproximação final deve ser feita sempre em linha reta. Curvas fortes ou
alternadas podem produzir um perigoso movimento pendular perto do solo.
É muito fácil pousar com o SYNERGY 4.A perna final de aproximação
deve ser feita em linha reta contra o vento. Durante este planeio final o
parapente deve ser desacelerado lentamente e, aproximadamente 1m do
solo, o piloto deve estolar o velame, de acordo com as condições.
conseqüente arrastamento do piloto para trás.
Decolagem por reboque
O pode ser utilizado para voo rebocado, desde que seja
acoplada no sistema para voo rebocado (Ataque de Guincho).
SYNERGY 4
Este deve ser acoplado nos mesmos mosquetões que unem a selete ao pa-
rapente, sendo acionado através de um acionador estrategicamente posici-
onado que, quando puxado, libere o equipamento para o voo.
Durante a decolagem deve-se evitar manter um ângulo pequeno do cabo em
relação ao solo.
A decolagem com o auxílio de guincho necessita de instrução e procedimen-
tos apropriados – certifique-se que você detém os conhecimentos necessári-
os e que a operação esteja sendo feita da forma segura e correta.

Chuva e Umidade:
Não é aconselhável voar com o SYNERGY 4 em dias de chuva ou com o
parapente molhado, pois as manobras de voo ficam mais sensíveis e pode
ocorrer uma parachutagem na saída do B-Stall ou com uso demasiado dos
Voo Motorizado e Voo Acrobático:
freios.
O SYNERGY 4 não foi projetado para voo motorizado, nem para
acrobacias aéreas. Embora seja usado com sucesso por alguns pilotos.
COMPORTAMENTO EM MANOBRAS EXTREMAS
-Manobras extremas devem ser executadas sob a supervisão de um
instrutor qualificado, somente em cursos de segurança, com toda a
infra-estrutura e sobre água!
Atenção:
Fechamento Assimétrico Lateral (Fechada):
Assim como qualquer outro velame, um ângulo de ataque negativo irá
provocar um fechamento. Para manter a direção com um fechamento
assimétrico lateral, o lado aberto deve ser freado.
No caso de um fechamento de grandes proporções, a quantidade de freio
deve ser muito bem dosada, de modo a evitar o descolamento do fluxo
(estol) na parte aberta do velame.
Para facilitar a reinflagem do velame em colapso, a ação acima deve ser
seguida ao mesmo tempo por uma bombeada longa e lenta (2 segundos)
no batoque do lado fechado. A ação do peso do corpo no tirante contrário
ao lado fechado também ajuda a reinflagem e aumenta a segurança,
solicitando menor ação de freio e distanciando o ponto de estol.
24
Atenção:
Caso o piloto não compense com o freio, o SYNERGY 4, na maioria das
vezes, infla por si próprio em grandes colapsos assimétricos.
O SYNERGY 4 pode girar até uma volta e caso o velame não reabrir por
si próprio, sem ação dos comandos e corpo piloto, o parapente entrará
numa espiral(positiva)
Para cessar esta espiral o piloto deve frear levemente o lado externo e
deslocar seu peso do mesmo lado, até que o velame inicie a sua
estabilização. Exatamente nesta fase do movimento pendular do piloto sob
o velame é importante dosar a força exercida no freio e muitas vezes pode
se tornar necessário diminuir a força aplicada. Estando novamente em voo
reto, o lado fechado pode ser reinflado através da bombada.
-Se a espiral não for terminada ativamente pelo piloto, a mesma
continuará até o chão!
Para induzir um 'Full Stall', o piloto deve puxar ambos os freios até o final,
e segurá-los nesta posição, com toda a força.
Full Stall:
Nesta situação o SYNERGY 4 voa, na maioria das vezes de ré, formando
um cravete (como uma ferradura) para frente.
O velame deve ser estabilizado antes de ser iniciado o procedimento para
reentrada em voo normal. Uma retomada no início do processo de estol,
quando o parapente recua bruscamente, pode provocar um avanço enorme
do velame.
Para recuperar um 'Full Stall' ambos os freios devem ser liberados
simultaneamente e simetricamente, com velocidade moderada
(> = 1 segundo). O SYNERGY 4 irá avançar moderadamente ao entrar
em voo normal.
Uma recuperação assimétrica (soltar um freio antes do outro) de um 'Full
Stall' é usada por pilotos de teste, para simular um parapente sendo
expelido de uma térmica e não deve ser praticado por pilotos!
Curvas em Negativa:
Para induzir uma espiral negativa em velocidade (LTF) ou a partir da
velocidade mínima (EN), o piloto puxa forte e rapidamente um freio
até o final.
Durante a negativa, o velame gira relativamente rápido em torno de seu
centro, tendo o seu lado interno voando para trás.
25

27
-Para a reabertura: Puxar a linha do estabilizador do lado fechado (primeira
linha do tirante 'B' de cor diferenciada) até desarmar o emaranhamento das
linhas.
-Se o engravatamento for grande, não for possível manter um voo estável
(espiral) e se esteja com altura suficiente (>400 m), existe a possibilidade
de resolver executando um 'Full Stall'.
Se esta última manobra não resolver ou a altura não for suficiente, o piloto
deve considerar a possibilidade de acionar o comando do pára-quedas de
emergência (reserva).
-Gravatas acontecem normalmente na má preparação do equipamento na
decolagem, colapsos em acrobacias ou fechamentos Assimétricos laterais.
Atenção:
Parachutagem:
O SYNERGY 4 não tem a tendência de entrar em parachutagem e
recupera por si próprio uma parachutagem intencional provocada por
comando dos freios.
Caso ocorra uma parachutagem ao sair muito lentamente de um B-Stall, é
suficiente puxar um pouco para baixo os tirantes 'A' ou o acelerador,
reduzindo o ângulo de ataque, reordenando e colando o fluxo de ar ao
velame.
Pilotagem de Emergência:
No caso de impossibilidade de comando pelos freios, o piloto pode
utilizar-se dos tirantes 'D' e deslocamento do corpo para pilotar o velame.
Prestar atenção no comprimento do comando, que vai ser mais curto que o
comprimento do freio.
Ilustração
26
Ao entrar numa negativa não intencional o piloto deve recuperar o voo
assim que perceber a situação, soltando um pouco o freio puxado para o
velame acelerar e voltar a voar estável, sem perder muita altura.
Ao manter propositalmente uma negativa prolongada, o SYNERGY 4
acelera assimetricamente para frente. Uma fechada frontal assimétrica
pode ser bastante impulsiva!
Para recuperação de uma espiral negativa intencional, o piloto deve soltar
o freio puxado e prestar atenção numa forte aceleração do velame.
Wingover:
Para realizar um 'Wingover' o piloto deve realizar curvas alternadas,
induzindo grandes pêndulos laterais. Uma possível fechada pode ser
dinâmica.
Atenção:
-Uma curva com inclinação lateral maior que 60º é considerada acrobacia.
Fechamento Simétrico Frontal:
Se ocorrer um engravatamento das linhas em torno do velame durante o
voo, o piloto deve tomar as seguintes providências:
Puxa-se fortemente o tirante 'A' até obter uma fechada completa de
todo o comprimento do bordo de ataque da vela e soltar os tirantes rapi-
damente até o fechamento.
O piloto não deve segurar os tirantes após a fechada. O piloto deve prestar
atenção se a altura é suficiente.
O SYNERGY 4 , na maioria das vezes, se recupera sozinho na fechada
simétrica frontal.
Em condição de voo turbulento, pode ocorrer um avanço exagerado, que
deve ser controlada por uma ação precisa no comando dos freios.
Gravata:
-Tentar manter o voo reto: Deslocar o peso do corpo para o lado aberto do
parapente e auxiliar com uma ação suave dos freios no lado aberto.

28
Espirais, conforme já descrito anteriormente, possuem uma alta taxa de
queda. Entretanto as grandes acelerações (G) impossibilitam sustentar a
espiral por um período mais prolongado. A força de um espiral pode fazer
com que o piloto desmaie e que o mesmo perca a pilotagem, podendo cair
MANOBRAS PARA DESCIDA RÁPIDA
Espiral:
até o chão. Além de provocar grandes forças atuantes no piloto e no
equipamento.
O piloto nunca deve executar esta manobra em turbulências ou com
ângulos laterais muito grandes. Caso haja ventos fortes, o piloto deve
ficar ciente que haverá uma derivação durante a manobra.
A saída de uma espiral em grande aceleração deve ser pilotada.
O piloto jamais deve combinar orelhas com espiral!
Atenção:
Puxando-se simultaneamente o tirante 'A1' externo, em cerca de 18 cm,
obtém-se o fechamento das pontas do velame.
Orelhas:
Para recuperar, o piloto deve soltar as linhas do tirante 'A1' externo.
Normalmente o velame reabre sozinho, mas o piloto também pode ajudar
O velame permanece totalmente dirigível através do acionamento de freios
unilaterais ou do deslocamento do peso do piloto para os tirantes, voando
com uma grande taxa de queda (até aproximadamente 5m/s).
dando uma “bombada” longa e rápida.
A SOL não recomenda a combinação de grandes orelhas com acelerador
esta combinação pode trazer um grande fechamento assimétrico.
A SOL não recomenda a combinação de orelhas com espiral pois pode
exceder a carga projetada
Atenção:
Ilustração
29
Atenção:
Ilustração
B-Stall:
Para induzir um 'B-Stall' o piloto deve puxar os tirantes 'B' simultaneamente,
entre 15 e 20cm. Haverá um descolamento do fluxo de ar no extradorso e o
velame entrará numa parachutagem.
Soltando rapidamente os tirantes 'B' o fluxo de ar recola no extradorso e o
velame passa a voar retornando à posição normal de voo. Caso o velame
não recupere o voo normal, veja a seção Parachutagem.
O movimento de retorno faz com que a vela tenha um avanço frontal
pequeno, nós recomendamos não frear o parapente justamente para evitar
a parachutagem. A carga que aplica-se nas linhas B durante esta manobra
não são boas para seu parapente, use somente em situações de emergência .
Caso os tirantes 'B' sejam puxados muito rápidos ou muito profundamente,
poderá ocorrer um cravete (ferradura) para frente. Para recuperar o voo
normal, o piloto deve aplicar os freios suavemente.
-A melhor técnica é voar de modo correto e seguro. Assim você nunca
precisará descer rapidamente!
-Todas as manobras para descida rápida devem ser praticadas em
condições de ar calmo e com altura suficiente, de modo que possam ser
empregadas quando necessárias em condições extremas de voo;
-’Full Stalls' e negativas devem ser evitadas pois, independente do
parapente, recuperações e saídas incorretas podem trazer conseqüências
desastrosas;
A
BB
CA¹

31
Passos:
Reparos devem ser efetuados somente pelo fabricante, distribuidor ou
pessoa autorizada.
Reparos:
1-
Dobre conforme o método acordeom
de dobragem indicado no desenho;
2-
Posicionar cada reforço de perfil sobre
a célula correspondente;
3-
Juntar as duas partes e enrolar a vela
sem comprimir fortemente.
4-
Zíper
O zíper da mochila deve abrir e fechar macio com o cursor deslizando sua-
vemente. Se houver dificuldade em movimentar o cursor deve ser aplicado
parafina ou "spray" lubrificante nos dentes, para diminuir o atrito entre os
componentes. Com alguma movimentação do zíper, você vai notar a dife-
rença.
O zipper da mochila é possível na maioria das vezes ser reparado por você
mesmo, caso o carrinho não feche mais o zipper empurre-o até o inicio na
posição do começo e com uma alicate aperte levemente ambos os lados da
tração do zíper.
Abrir a vela sobre toda a envergadura;
30
CONSERVAÇÃO, MANUTENÇÃO E REPAROS
Uma boa manutenção prolongará a vida do seu por vários
anos.
SYNERGY 4
Atenção:
Armazenagem:
Deve-se guardar o parapente seco, em lugar seco, protegido da luz (UV) e
longe de produtos químicos.
Limpeza:
Deverá ser feita somente em caso de absoluta necessidade, recomendando
-se a utilização somente de água e esponja (não áspera e macia) ou pano.
Não se deve utilizar nenhum produto químico, sob pena de danificar
permanentemente o tecido.
Dobragem:
Seguindo corretamente cada passo você estará ajudando a preservar a
vida útil do seu equipamento:
Atenção:
-Abra completamente sua vela ao chão
-Coloque todas as linhas espalhadas pelo intradorso e tirantes ao centro
fora da vela no borda de fuga
-Deixe as dobras com aproximadamente 50 cm
-Elimine todo o ar passando a mão do bordo de fuga ao bordo de ataque
-Deixe o volume um pouco menor que o saco de proteção
-Evite fazer dobras no tecido no mesmo lugar.
-Recomendamos a dobragem no método Acordeom. Com isto se permite
que os reforços do perfil (Mylar/Carbon) não sejam amassados e/ou
dobrados. Desta forma o parapente manterá por mais tempo as
características de decolagem e voo.

Roldanas
É importante você manter sempre as roldanas lubrificadas pois caso elas não
funcionarem poderão desgastar a corda do acelerador ou mesmo o eixo , apli-
que parafina ou "spray" lubrificante, leia com atenção sobre o lubrificante para
Atenção:
Ao adquirir o lubrificante fique atento que este produto não agrida as pro-
priedas do material , isso pode afetar a resistência dos tecidos e linhas.
Rasgos
Juntamente no seu kit você está recebendo adesivos para reparos, peque-
nos rasgos até 10 cm afastados dos pontos de linhas, podem ser efetuados
por você, acima disso aconselhamos que a manutenção seja feita pelo fabri-
cante ou oficina credenciada.
-Limpe o local aonde será aplicado o adesivo com pano úmido.
-Deve haver no mínimo 2,5 cm a mais de bordas do adesivo do que o rasgo.
-Arredonde os cantos para evitar depois de colado que se descole.
-Aplique ambos os lados do rasgo.
Linhas Rompidas
Juntamente no seu kit você está recebendo uma linha de espessura 1.1
para efetuar um pequeno reparo, na troca deste aconselhamos que a ponta
não costurada seja costurada após a aferição da medida, não de nó pois es-
te pode diminur em até 80 % a resistência da linha.
Lacres
Juntamente no seu kit você está recebendo Lacres para os mosquetinhos,
não deixe seu tirante sem estes pois eles evitam o movimento da porca,
impossibilitando sua abertura.
32
evitar manchas e desgaste do tecido. Não passe sobre as costuras .
Recomendações para uma vida longa:
-O tecido do SYNERGY 4 é composto principalmente por Nylon que, como
qualquer outro material sintético, sofre influência da radiação ultravioleta
(UV), decompondo-se, perdendo sua resistência mecânica e aumentando
sua porosidade. Por isto, deve-se evitar a exposição do parapente
desnecessariamente à luz solar, que possui um elevado valor de radiação
UV, especialmente em grandes altitudes;
-Recomenda-se deixar o parapente guardado e bem protegido quando fora
de uso;
-Do mesmo modo, deve-se evitar absolutamente a dobra ou vinco nas
linhas, principalmente das principais;
-Deve-se abrir o velame sempre num lugar limpo, pois pode penetrar
nas fibras, encurtando as linhas ou estragando o tecido;
sujeira
-Também não se deve deixar as linhas enroscar em obstáculos ao inflar para
decolagem, pois poderá ocorrer uma deformação excessiva das mesmas;
-Nunca se deve pisar sobre as linhas e a vela, sobretudo em chão duro;
-Não se deve permitir a entrada de areia, pedras ou neve nas células do
velame, pois o peso no bordo de fuga freia o velame, podendo até ocorrer
-Nas decolagens ou pousos com vento forte, um velame descontrolado pode
bater contra o solo com grande velocidade e o choque pode fissurar o tecido;
-As linhas do são compostas por um núcleo de Polietileno de
Alta Performance (Dyneema) e Aramida (Technora), com um manto protetor
de Poliéster. Deve-se evitar uma sobrecarga individual das linhas acima dos
esforços normais em voo, pois uma deformação excessiva é irreversível,
SYNERGY 4
tornando-se permanente;
um estol. Além disso, cantos vivos podem cortar o tecido;
-Em caso de emaranhamento as linhas de freio podem esfolar ou uma linha
principal pode vir a ser cortada por uma linha de freio, rompendo devido a
fricção;
-Durante o pouso, deve-se evitar que o bordo de ataque caia de frente para
o chão, já que isto pode danificar os materiais que compõem a frente do
parapente ou romper as costuras;
33

-Um Plano de Linhas encontra-se em anexo ou pode ser solicitado ao
fabricante ou distribuidor;
-O deve ser levado para inspeção no fabricante ou distribuidor
uma vez por ano;
SYNERGY 4
-Faça sempre uma revisão após um incidente ou caso a vela fique guardada
por um longo tempo.
água doce. Água salgada pode diminuir a resistência das linhas, mesmo se
enxaguadas com água doce. Nunca secar diretamente ao sol, sempre
devemos fazer a secagem à sombra. Depois de seco, o equipamento deve
-Recomenda-se não dobrar o velame sempre na mesma posição simétrica
em relação ao centro, pois estando sempre para o lado de fora, poderá
haver fadiga da célula central;
-O parapente deve obrigatoriamente seguir o calendário de inspeções.A
primeira inspeção obrigatória deve ser feita ao completar 24 meses ou
100 voos, obedecendo o que for alcançado primeiro. Apos a primeira
inspeção uma vela precisa ser inspecionada anualmente ou a cada 100
voos (obedecendo o que for alcançado primeiro). Pode ocorrer que na
inspeção seja definido um período mais curto para a próxima inspeção
(por exemplo 50 voos ou 6 meses). Sem as inspeções obrigatórias o
parapente perde a sua certificação e respectiva garantia;
Seu foi projetado e testado para ter o melhor desempenho
com segurança. Toda a modificação do seu parapente faz perder sua
homolagação. Por estas razões recomendamos que você não altere nada
SYNERGY 4
em seu parapente.
Atenção:
ser enviado a uma oficina autorizada ou ao fabricante para uma revisão.
-A manipulação do parapente em decolagens de terra, muito vento aceleram
o envelhecimento do seu equipamento.
-Após pousar na água ou arborizar, deve-se checar e testar as linhas. No
caso de contato com água salgada, o parapente deve ser enxaguado com
34
35
GARANTIA SOL 3 ANOS/300 HORAS
Condições da Garantia:
Deve ser mantido um registro de cada voo, informando data, local e
tempo de duração;
2º)
Um formulário deve ser preenchido corretamente em 3 vias,
devendo a via da Fábrica ser enviada à SOL Paragliders até 30
dias após a compra, ficando outra com o Vendedor e a última com
o Proprietário;
1º)
O equipamento deverá ser operado e mantido conforme instru-
ções contidas no Manual do Equipamento. As instruções de
armazenamento, dobragem, limpeza e outros cuidados devem
ser devidamente respeitadas;
3º)
Manutenções e revisões podem ser executadas somente pelo
fabricante ou oficina autorizada e devem ser devidamente
documentadas;
4º)
Todo parapente SOL inclui uma Garantia de 3 anos ou 300 horas de
voo, valendo o que for alcançado primeiro. Nossa tecnologia de desenvolvi-
mento, através da utilização de materiais de qualidade e a adoção de novos
processos de fabricação, fazem com que possamos oferecer mais esta gran-
de vantagem à você, nosso cliente.
Por esta garantia entenda-se a reparação ou substituição gratuita, a critério
do fabricante, dos materiais por outros em perfeitas condições de uso.
Termos da Garantia:
Esta garantia diz respeito aos materiais e erros de fabricação do
Esta garantia cobre todo Parapente SOL homologado LTF/EN para uso
de lazer, não incluindo equipamentos de uso profissional (escola,
competições, acro, etc).
Perante a situação de uso extremo os parapentes de competição, acro,
protótipos e uso profissional não estão cobertos pela garantia SOL 3
anos (300 horas). Todo parapente SOL destinado para competição e
acro, tem garantia de 1 ano no que tange a defeitos de fabricação.
1º)
2º)
3º)
parapente, devidamente observadas as condições pré-definidas;

36
Alteração das cores originais de tecidos, linhas e tirantes;
1º)
Danos causados por erro de operação, incidentes, acidentes ou
situações de emergência;
3º)
Danos causados por operação imprópria do Parapente;
4º)
Parapentes que tenham sofrido qualquer alteração de seu projeto
original sem a devida autorização oficial da SOL Paragliders.
5º)
Danos causados por meios químicos, areia, atrito, produtos de
limpeza ou água salgada;
2º)
a) Parapente em questão e cópia de todas as revisões realizadas e
registro de voos;
b) Via original do proprietário do Formulário de Cadastro Garantia
SOL Paragliders.
Esta Garantia não cobre:
6º) Danos causados por transportes, armazenamento ou instalação impró-
pia do produto;
7°) Defeitos e danos decorrentes da utilização de componentes não com-
patíveis com o produto;
8°) Uso de embalagem inadequada no envio do produto para reparo;
9°) Apresentação do produto sem a etiqueta de identificação com o núme-
ro de série;
10°) Operação fora das especificações publicadas no manual do propietário.
Para pleitear a troca ou a reparação do equipamento, que de-
verá ser decidida e efetuada somente pela SOL Paragliders,
7º)
Todas as despesas de envio para Fábrica e retorno do equipa-
mento correm por conta do proprietário;
6º)
O parapente deve obrigatoriamente seguir o calendário de ins-
peções. A primeira inspeção obrigatória deve ser feita ao com-
pletar 24 meses ou 100 voos, obedecendo o que for alcançado
primeiro. Apos a primeira inspeção uma vela precisa ser inspe-
cionada anualmente ou a cada 100 voos (obedecendo o que
for alcançado primeiro). Pode ocorrer que na inspeção seja
definido um período mais curto para a próxima inspeção (por
exemplo 50 voos ou 6 meses). Sem as inspeções obrigatórias o
parapente perde a sua certificação e respectiva garantia;
5º)
37
PALAVRAS FINAIS
Segurança é o lema de nosso esporte. Para voar seguro os pilotos devem
treinar, estudar, praticar e estar alerta aos perigos que nos rodam.
Para atingirmos um nível de segurança devemos voar regularmente
na medida do possível, não ultrapassar nossos limites e evitarmos
nos expor a perigos desnecessários. Voar é um aprendizado lento
que leva anos, não coloque pressão sobre voce mesmo. Se as
condições não estiverem boas, guarde seu equipamento.
Não superestime suas habilidades, seja honesto com você mesmo.
Todos os anos vemos muitos acidentes e a maioria deles poderia
ter sido evitada com pequenos gestos.
Desejamos bons e seguros voos com o seu SYNERGY 4.
Fazemos parte da sociedade em que vivemos: amigos, familiares e até
pessoas que não conhecemos se preocupam conosco, nossa obrigação com
esta sociedade é nos mantermos saudáveis e que a cada pouso estejamos
um pouco mais felizes. Voamos para nos sentirmos mais vivos.

Pilot´s Manual
39
SYNERGY 4
call to action
LTF - 2 / EN - C
Table of contents
Languages:
Other Sol Aircraft manuals
Popular Aircraft manuals by other brands

Daher
Daher TBM 940 Pilot's information manual

Piper Aircraft Corporation
Piper Aircraft Corporation Cherokee PA-28R-200 operating instructions

Tecnam
Tecnam P2008 JC Aircraft flight manual

ITV
ITV PIPER Series user manual

Piper
Piper CHEROKEE WARRIOR II Pilot operating handbook

Tecnam
Tecnam P2006T Flight manual