Grupel DSE 3110 User manual

MANUAL DE OPERACIÓN Y MANTENIMIENTO
OPERATION AND MAINTENANCE MANUAL
MANUEL D’UTILISATION ET D’ENTRETIEN
БАЗОВА ІНСТРУКЦІЯ КОРИСТУВАЧА
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
Grupel, S.A.
Parque Empresarial de Soza
Parcela-A, Lt-5
3840-342 Soza – Vagos – Portugal
T : ( +351 ) 234 790 070 · F : ( +351 ) 234 920 670
Pol. Ind. Pocomaco
Parcela D4
Portal 3, PI. 2ª, Of. 6
15190 - Mesoiro - A Coruña - ESPAÑA
T (+34) 670 052 185
DC.011-1
I014-1


MANUAL
DE OPERAÇÃO
E MANUTENÇÃO
PT

1. DESCRIÇÃO E COMPOSIÇÃO 6
1.1. GRUPO ESTACIONÁRIO 6
1.2. GRUPO INSONORIZADO 7
1.3. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 8
1.4. CONDIÇÕES NOMINAIS DE FUNCIONAMENTO 8
1.4.1. MOTOR 8
1.4.2. ALTERNADOR 8
2. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA 8
2.1. RECOMENDAÇÕES 8
3. TRANSPORTE E ARMAZENAGEM 10
3.1. MÉTODOS DE ELEVAÇÃO 10
4. INSTALAÇÃO 12
4.1. MACIÇO DE BETÃO 12
4.2. VENTILAÇÃO 12
4.3. SISTEMA DE ESCAPE 13
4.4. LIGAÇÃO À TERRA 13
5. MANUTENÇÃO 14
5.1. REQUISITOS 14
5.2. MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO GERADOR 16
5.2.1. MANUTENÇÃO DIÁRIA 16
5.2.2. MANUTENÇÃO SEMANAL 16
5.3. RECOMENDAÇÕES 16
5.3.1. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO 16
5.3.2. SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO 17
5.3.3. COMBUSTÍVEL 17
5.3.3.1 DEPÓSITO DE COMBUSTÍVEL 18
5.3.4. BATERIAS 19
5.3.4.1. LIGAR E DESLIGAR A BATERIA 19
5.3.4.2. LIMPEZA DAS BATERIAS 19
5.3.4.3. CONTROLO DO NÍVEL DE ELETRÓLITO 20
5.3.4.4. CONTROLO DO NÍVEL DE CARGA 20
5.3.4. MANUTENÇÕES DO MOTOR E DO ALTERNADOR 20
6. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 20
7. INÍCIO DO FUNCIONAMENTO 23
7.1. DSE 3110 23
7.1.1. MODO DE FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO 24
7.1.2. MODO DE FUNCIONAMENTO MANUAL 24
7.2. DSE 4520 25
7.2.1. MODO DE FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO 25
7.2.2. MODO DE FUNCIONAMENTO MANUAL 25
7.3. DSE 7310 26
7.3.1. MODO DE FUNCIONAMENTO MANUAL 26
7.3.2. MODO DE FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO 27
7.4. DSE 7320 27
7.4.1. MODO DE FUNCIONAMENTO ENSAIO 27
7.4.2. MODO DE FUNCIONAMENTO MANUAL 28
7.4.3. MODO DE FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO 28
7.5. DSE 7420 28
7.5.1. MODO DE FUNCIONAMENTO ENSAIO 29
7.5.2. MODO DE FUNCIONAMENTO MANUAL 29
7.5.3. MODO DE FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO 29
7.6. DSE 8610 29
7.6.1. MODO AUTOMÁTICO 30
7.6.2. MODO MANUAL 30
7.7. DSE 8620 30
7.7.1. MODO AUTOMÁTICO 31
7.7.1.1. ARRANQUE REMOTO EM MODO ILHA 31
7.7.1.2. ARRANQUE REMOTO EM CARGA 31
7.7.2. MODO MANUAL 32
7.7.2.1. OPERAÇÃO EM PARALELO 32
7.7.3. MODO TESTE 32
8. TABELA DE ALARMES 32
9. REGISTO DE MANUTENÇÕES 34

1. DESCRIÇÃO E COMPOSIÇÃO 6
1.1. GRUPO ESTACIONÁRIO 6
1.2. GRUPO INSONORIZADO 7
1.3. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 8
1.4. CONDIÇÕES NOMINAIS DE FUNCIONAMENTO 8
1.4.1. MOTOR 8
1.4.2. ALTERNADOR 8
2. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA 8
2.1. RECOMENDAÇÕES 8
3. TRANSPORTE E ARMAZENAGEM 10
3.1. MÉTODOS DE ELEVAÇÃO 10
4. INSTALAÇÃO 12
4.1. MACIÇO DE BETÃO 12
4.2. VENTILAÇÃO 12
4.3. SISTEMA DE ESCAPE 13
4.4. LIGAÇÃO À TERRA 13
5. MANUTENÇÃO 14
5.1. REQUISITOS 14
5.2. MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO GERADOR 16
5.2.1. MANUTENÇÃO DIÁRIA 16
5.2.2. MANUTENÇÃO SEMANAL 16
5.3. RECOMENDAÇÕES 16
5.3.1. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO 16
5.3.2. SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO 17
5.3.3. COMBUSTÍVEL 17
5.3.3.1 DEPÓSITO DE COMBUSTÍVEL 18
5.3.4. BATERIAS 19
5.3.4.1. LIGAR E DESLIGAR A BATERIA 19
5.3.4.2. LIMPEZA DAS BATERIAS 19
5.3.4.3. CONTROLO DO NÍVEL DE ELETRÓLITO 20
5.3.4.4. CONTROLO DO NÍVEL DE CARGA 20
5.3.4. MANUTENÇÕES DO MOTOR E DO ALTERNADOR 20
6. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 20
7. INÍCIO DO FUNCIONAMENTO 23
7.1. DSE 3110 23
7.1.1. MODO DE FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO 24
7.1.2. MODO DE FUNCIONAMENTO MANUAL 24
7.2. DSE 4520 25
7.2.1. MODO DE FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO 25
7.2.2. MODO DE FUNCIONAMENTO MANUAL 25
7.3. DSE 7310 26
7.3.1. MODO DE FUNCIONAMENTO MANUAL 26
7.3.2. MODO DE FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO 27
7.4. DSE 7320 27
7.4.1. MODO DE FUNCIONAMENTO ENSAIO 27
7.4.2. MODO DE FUNCIONAMENTO MANUAL 28
7.4.3. MODO DE FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO 28
7.5. DSE 7420 28
7.5.1. MODO DE FUNCIONAMENTO ENSAIO 29
7.5.2. MODO DE FUNCIONAMENTO MANUAL 29
7.5.3. MODO DE FUNCIONAMENTO AUTOMÁTICO 29
7.6. DSE 8610 29
7.6.1. MODO AUTOMÁTICO 30
7.6.2. MODO MANUAL 30
7.7. DSE 8620 30
7.7.1. MODO AUTOMÁTICO 31
7.7.1.1. ARRANQUE REMOTO EM MODO ILHA 31
7.7.1.2. ARRANQUE REMOTO EM CARGA 31
7.7.2. MODO MANUAL 32
7.7.2.1. OPERAÇÃO EM PARALELO 32
7.7.3. MODO TESTE 32
8. TABELA DE ALARMES 32
9. REGISTO DE MANUTENÇÕES 34
ÍNDICE PT

006
Os geradores GRUPEL são projetados para uma aplicação eficiente e segura. No entanto,
de modo a assegurar que todas as operações são realizadas adequadamente, desen-
volveu-se o presente manual. É importante que o gerador seja apenas operado por colab-
oradores qualificados, formados e autorizados.
Antes de qualquer utilização, preste atenção à leitura deste manual.
Um grupo eletrógeno compõe-se principalmente dos seguintes elementos:
Painel de Controlo
Chassi
Motor
Alternador
Figura 1 - Elementos básicos
DESCRIÇÃO E COMPOSIÇÃO
01.
Um grupo eletrogéneo estacionário é constituído basicamente por um motor e um
alternador acoplados, ambos assentes sobre um chassi, que servirá como depósito de
combustível diário.
Todo o conjunto é fixo ao chassi mediante o uso de sinoblocos ou apoios antivibráticos
com objetivo de absorver as vibrações produzidas pelo motor. No chassi será também
integrado o painel de controlo através do qual será controlado / operacionalizado, o funcio-
namento do equipamento.
Os grupos estacionários não deverão ser colocados no exterior e devem estar protegidos
do pó, da chuva, etc., pois não são isolados acusticamente, nem protegidos contra intem-
peries.
01.1. GRUPO ESTACIONÁRIO
Figura 2 – Grupos estacionários

007
Um grupo insonorizado consiste, tal como um imóvel, de um monobloco motor-alterna-
dor, um chassi e um painel de controlo.
Este conjunto estará colocado dentro de uma cabina (canópia) ou de um contentor maríti-
mo, no caso de grupos maiores. Tanto num caso, como no outro, será interiormente
insonorizado, a fim de minimizar ao máximo o ruido produzido pelo motor. Para tal, serão
utilizados diferentes materiais em função da insonorização pretendida.
01.2. GRUPO INSONORIZADO
Figura 4 – Grupo insonorizado em contentor
Figura 5 – Grupo insonorizado em canópia
Figura 3 – Grupo insonorizado em canópia

008
01.3. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
Figura 6 - Placa de identificação
01.4. CONDIÇÕES NOMINAIS DE FUNCIONAMENTO
As condições seguintes são as que garantem a potência do grupo eletrogéneo. Para outros
ambientes de trabalho, deve ter-se em conta a perda de potência gerada pelo grupo:
Este parágrafo, tem por objetivo rever as diretrizes básicas de protecção do gerador assim
como das pessoas. Por isso, é imperativa a leitura detalhada antes de operar com o grupo.
A documentação relativa à segurança deve ser entregue aos funcionários responsáveis
pela utilização, manutenção e transporte.
01.4.1. MOTOR
Temperatura ambiente: 25ºC
Pressão ambiente: 1 bar
Humidade relativa: 30%
02.1. RECOMENDAÇÕES
01.4.1. ALTERNADOR
Temperatura ambiente: 40ºC
Altitude acima do nível do mar: 1000 m
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
02.

009
Deverá conservar-se uma cópia desta documentação em lugar acessível dentro da
instalação, de forma a que o pessoal encarregue da utilização, manutenção, reparação e
transporte, tenha acesso a ela.
O utilizador deverá estar familiarizado com os elementos de operação na instalação.
Deverá conhecer as consequências de cada um dos passos que execute. Tais passos
devem estar de acordo com o mencionado na documentação.
O utilizador deve conhecer as sequências de manuseio em caso de emergência e deve
ensaiá-las com frequência.
Durante o funcionamento do grupo eletrogéneo, é necessário manter sob observação
permanente, os instrumentos de indicação e os grupos de controlo, com referência aos
estados de operação e a manutenção dos valores limite, bem como os avisos de alarme ou
advertência.
a) Não permitir que pessoas não qualificadas manuseiem o gerador, proibir a
permanência de menores de idade e/ou pessoas não autorizadas nas imediações da
máquina durante o seu funcionamento.
b) É proibido apoiar-se no gerador ou deixar objetos sobre o mesmo.
c) Proibido contacto físico com o gerador durante o seu funcionamento. As zonas do
motor e do escape podem atingir temperaturas elevadas.
d) Proibido o contacto com cabos e/ou conexões do alternador enquanto o grupo
estiver em funcionamento.
e) Em caso de emergência acionar a botoneira de emergência.
f) Em caso de condições severas de humidade (Hr > 60%), entrar em contacto com a
GRUPEL. Colocar resistência de anti- condensação.
g) Em caso de grupo gerador instalado
em sala, instalar com condições de ventilação apropriada e isenta de contaminações;
h) Evitar o uso de roupas largas uma vez que, podem provocar risco de aprisionamento.
i) Manter uma distância de segurança entre o grupo eletrogéneo e qualquer outro
elemento, durante o seu funcionamento.
j) Em caso de grupos automáticos ou com arranque remoto, colocar sinalética visível a
informar a possibilidade de arranque do equipamento.
l) Não manusear substâncias inflamáveis junto do grupo eletrogéneo durante o seu
funcionamento.
m) Não retirar os dispositivos de segurança.
n) Deixar arrefecer o grupo eletrogéneo antes de qualquer ensaio.
o) Qualquer irregularidade detetada durante o funcionamento do gerador, parar e
corrigir a falha antes de reiniciar. Consultar manual de instalação e manutenção, secção de
resolução de problemas.
p) Verificar periodicamente a instalação elétrica e mantê-la em boas condições.
q) Nos grupos com baterias com ácido sulfúrico, devem manter-se as seguintes
precauções:
• Em caso de contato com a pele, lavar com água abundante;
• Em caso de contato com os olhos, lavar com água continuamente até à presença
do médico. Chamar 112 ou Assistência Médica.
• Em caso de ingestão, beber incessantemente água, leite ou óleo vegetal até que
à presença do médico.
Chamar 112 ou Assistência Médica:
Em qualquer caso, consultar: SERVIÇO DE INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA.

010
TRANSPORTE E ARMAZENAGEM
No caso de o gerador ser armazenado antes da sua utilização, deve-se dispor de
instalações adequadas, livres de pó e humidade e, o grupo deve estar protegido de agen-
tes químicos que o possam danificar ou possa danificar qualquer um dos seus componen-
tes.
Caso se preveja o armazenamento por mais de cinco meses é aconselhável a remoção do
óleo do motor e filtros até à utilização do equipamento. Deve-se desligar a bateria.
3.1. MÉTODOS DE ELEVAÇÃO
É estritamente proibido elevar o grupo por outros pontos que não os descritos nesta seção.
Para a elevação do equipamento será utilizado, quando o peso do mesmo o permita,
empilhador, com particular atenção aos seus garfos, que deverão ser visíveis do outro lado
do chassi.
Quando o peso impede a elevação do grupo por meio do empilhador, devem ser usadas 2
cintas de elevação, uma em cada lado do grupo, de modo a abraçar o grupo pela parte
inferior.
Na parte superior, deve-se amarrar através de uma barra central.
Serão protegidas as áreas, especialmente as arestas vivas, nas quais as cintas entrem em
contacto com a canópia ou com o chassi.
NOTA: Ter atenção à capacidade de carga das cintas de elevação e aos meios de elevação.
03.
Antes de iniciar o trabalho com o grupo eletrogéneo deve ser verificado o seguinte:
a) O nível de óleo do motor, deve ser verificado com o motor frio e encontrar-se entre o
nível mínimo e o máximo, nunca abaixo do nível mínimo.
b) O nível da água do radiador.
c) O nível de combustível no depósito deve ser suficiente, para o serviço a prestar.
d) Se a válvula de combustível se encontra aberta.
e) Visualmente, as conexões de circuitos elétricos, tanto de comando como de potência.
f) Visualmente, possíveis fugas de líquidos.
g) Que as entradas e saídas de ar estão desobstruídas, para a livre circulação de ar.
h) Em caso de instalações interiores, não colocar o grupo junto de elementos condensa-
dores.
i) Ligação à terra tanto do grupo como da carga. deve efectuar um teste semanalmente,
para assegurar o seu correto funcionamento.
Figura 7 - Botão de emergência

011
Para os grupos geradores em canópia, comanel de elevação localizado na parte superior
da canópia, a elevação do grupo deve ser executada através deste anel.
Os grupos insonorizados em contentor serão elevados através de isocorners.
Figura 8
Elevação com empilhador. Grupo estacionário
Figura 9
Elevação com empilhador. Grupo insonorizado
Figura 11
Elevação com correias. Grupo insonorizado
Figura 10
Elevação com correias. Grupo estacionário
Figura 12 - Anel de elevação
Figura 14 – Elevação contentor. Opção 2
Figura 13 – Elevação contentor. Opção 1

012
4.1. MACIÇO DE BETÃO
O grupo eletrogéneo é colocado sobre um maciço, base horizontal sólida e nivelada, de
modo a assegurar o funcionamento adequado do equipamento. O maciço irá absorver
parte das vibrações provocadas pelo motor, logo deverá ser resistente o suficiente para
suportar o peso dele, bem como os esforços que possam ser gerados.
Recomenda-se que este maciço seja projetado e calculado por técnicos acreditados.
O grupo gerador pode ser instalado em ambiente interior ou exterior, considerando
sempre que o grupo deve estar protegido da chuva e de poeiras.
Em caso de grupo estacionário, este não deve ser instalado no exterior.
Em caso de instalação em ambiente interior, o grupo gerador deve ter um ambiente com:
• Ventilação adequada;
• Distância suficiente a obstáculos, para correta refrigeração;
• Distância suficiente a obstáculos, para facilitar o acesso à manutenção;
• Proteções necessárias e adequadas;
• Presença de extintor no exterior;
• Presença de extintor no interior;
• Caixa de areia.
Atenção, cuidado a:
• Maciço de betão;
• Ventilação;
• Gases de extração, em conduta direcionando efluentes gasosos;
• Ligação à terra.
4.2. VENTILAÇÃO
No caso de instalação no interior e de modo a garantir o correto funcionamento do grupo
eletrogéneo, é necessário garantir a circulação de ar novo oriundo do exterior, assim como
criar conduta para a extração do ar (quente) produzido.
Tanto na entrada como na saída de ar, devem existir elementos de proteção tais como
grelhas e redes anti pássaros, de modo a proteger o espaço de entrada de água, terra,
animais e outros.
Uma das formas de efetuar uma ventilação adequada ao espaço interior, será colocar a
abertura para a entrada do ar frio do lado em que se encontra o alternador. Assim, o ar
passará através do alternador, atravessará o filtro de ar e é expelido através da abertura de
saída de ar quente, na parte posterior do radiador.
A dimensão recomendada para a entrada de ar será 2 vezes a área efetiva do radiador. Para
a saída, a dimensão mínima será 1,25 vezes a área efetiva do radiador.
É importante não colocar elementos que obstruam a circulação de ar produzida pelo
ventilador do radiador.
INSTALAÇÃO
04.

A ligação à terra é feita de acordo com
as normas do país da instalação a fim
de evitar o aparecimento de tensões
nas massas metálicas devido a, entre
outras causas possíveis, defeitos de
isolamento.
O grupo eletrogéneo dispõe no
mínimo, de um parafuso para fazer a
ligação à terra. Este encontra-se
localizado no chassi - Ligação à terra.
013
Os sistemas de escape dos grupos eletrogéneos foram projetados para minimizar as
emissões sonoras e conduzir os gases de escape para o
exterior.
Os gases de escape são prejudiciais ao ser humano, razão pela qual é imprescindível que
os mesmos sejam conduzidos para o exterior, em local onde não causem incómodo.
Recomenda-se o isolamento térmico dos tubos que passam através das paredes para
impedir a dissipação de calor através das paredes do edifício.
O sistema de escape deve ser ligado ao motor através de ligações flexíveis, de modo a
impedir a transmissão de vibrações e movimentos produzidos durante o arranque e
paragem do motor. Da mesma forma, é importante que as condutas de escape sejam
suportadas pelo edifício de modo a evitar que o seu peso seja exercido sobre o motor.
A saída do sistema de escape deve ser projetada de modo a evitar a entrada de água. No
caso de saída de escape vertical, é fornecido com “rain cap”.
4.3. SISTEMA DE ESCAPE
Figura 15 - Entradas e Saídas de ar
Figura 16 – Ligação à Terra
4.4. LIGAÇÃO À TERRA

014
Após colocação em funcionamento do gerador, é essencial a realização da manutenção
genérica descrita neste manual, bem como a específica disponibilizada pelos fabricantes
dos vários componentes do mesmo (motor, alternador, etc.).
Por favor, preste especial atenção às instruções de segurança de forma a evitar a ocorrên-
cia de acidentes, incidentes ou danos materiais.
Garanta que todas as operações de manutenção preventiva, ou corretiva, são realizadas
por técnicos com a certificação adequada e que receberam formação sobre operação/
manutenção do gerador. A Grupel e os seus Distribuidores suportam os seus clientes, não
só garantindo a entrega de toda a informação técnica necessária para a correta
manutenção dos geradores, mas também no fornecimento de peças consumíveis, e
apresentação de propostas de manutenção/melhoria. Em caso de dúvida, não hesite em
contactar-nos.
Tenha em atenção que o cumprimento das instruções e intervalos de manutenção, condi-
cionarão a validade da garantia do equipamento. Se o gerador for utilizado em condições
extremas, adequar as periodicidades em conformidade.
Também, mas não só por esse motivo, é essencial registar e guardar as actividades de
manutenção realizadas. No final deste manual encontra-se um formato sugerido para
registo das atividades de manutenção.
Em caso de falha, esses mesmos registos deverão ser disponibilizados, de forma a não só
facilitar o seu diagnóstico, bem como avaliar a eventual atribuição de garantia.
MANUTENÇÃO
05.
5.1. REQUISITOS
De forma a garantir a correta e segura execução dos trabalhos, antes de iniciar quaisquer
trabalhos, tenha em atenção os seguintes requisitos:
INFORMAÇÃO:
• Se necessário ou em caso de dúvidas, contacte a Grupel ou o seu Distribuidor para respos-
ta às seguintes questões:
» Qualquer questão relacionada com o equipamento;
» Pedido de formação;
» Disponibilização de informação adicional para a realização das operações de
manutenção;
» Fornecimento de peças ou consumíveis;
» Realização de operações de manutenção corretiva/preventiva, estudo e apresentação de
propostas de melhoria;
» Outras que considere pertinentes.
MANUTENÇÃO DO GERADOR
Competências Pessoais
» As operações de manutenção só poderão ser realizadas por técnicos devidamente
treinados e certificados.
» As responsabilidades dos funcionários para a utilização e manutenção devem ser defini-
das pelo proprietário da instalação ou o utilizador.

015
Proteção individual
» Os técnicos deverão utilizar roupa adequada, óculos e luvas de proteção;
» Deverão retirar todos os objetos pessoais, tais como braceletes, relógios, etc, que possam
interferir com o equipamento em funcionamento, evitando a ocorrência de acidentes;
» Antes de iniciar qualquer operação de manutenção, bloquear a possibilidade de o
equipamento ser inadvertidamente colocado em funcionamento. Colocar placa no
mesmo a alertar a realização de manutenção;
» Desligar a bateria e/ou outros sistemas de arranque, antes de iniciar quaisquer operações
de manutenção;
» Verificar regularmente que os equipamentos de segurança se encontram a trabalhar
corretamente;
» Manusear o equipamento de acordo com as melhores práticas, de forma a não criar
situações de risco.
Proteção do Equipamento
» Utilize ferramentas em bom estado e adequadas ao trabalho a realizar;
» Garanta a correta compreensão das instruções de manutenção antes de começar
qualquer intervenção;
» Respeite o Plano de Manutenção e as suas recomendações. Em ambientes desfavoráveis,
reduzir o intervalo entre manutenções em conformidade;
» Verifique que as peças e/ou consumíveis a aplicar, somente são fornecidas pela Grupel,
seu Distribuidor, ou conformes;
» Parafusos ou porcas freadas devem ser desmontadas evitando-se a utilização de chaves
elétricas ou pneumáticas.
Limpeza do Equipamento
» Limpe todos os vestígios de óleo, combustível ou liquido refrigerante com panos limpos;
» Só utilize solventes aprovados;
» O motor deverá ser mantido limpo. Não deixe panos ensopados sobre o motor. Não arma-
zene material inflamável nas imediações do motor.
» Métodos e produtos de limpeza que são absolutamente proibidos:
» Petróleo ou outra substância inflamável;
» Solução aquosa contendo cloro ou amoníaco;
» Lavadora de alta-pressão.
LOCAL DE OPERAÇÃO DO GERADOR
Organização
» Limpe regularmente a totalidade do local, utilizando materiais de limpeza adequados;
» A presença de produtos perigosos ou combustíveis dentro das instalações, deve ser
limitado aos necessários para a operação;
» O local deverá ser vedado a pessoas que não pertencem à organização, ou que não
tiveram a necessária formação de operação e segurança.
Respeito Ambiental
» Recolha e entrega de todos os resíduos resultantes da operação e manutenção a
entidades especializadas/certificadas na escolha de resíduos.

016
5.2. MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO GERADOR
» Verificação de nível: Óleo lubrificante, líquido refrigerante e combustível;
» Verificação de fugas: Óleo lubrificante, líquido refrigerante, combustível e escape;
» Verificação do estado das ligações elétricas, incluindo à terra;
» Verificação do estado dos parafusos, porcas e apoios anti vibráteis;
» Verificação do estado do painel de controlo e potência;
» Verificação de entradas e saídas de ar limpas e desimpedidas.
Este procedimento não é recomendável (10 minutos em vazio)
5.2.1. MANUTENÇÃO DIÁRIA
O correto funcionamento do sistema de lubrificação do motor, em conjunto com uma
seleção adequada do seu óleo lubrificante, reduz o desgaste dos componentes móveis do
gerador, prolongando o seu tempo de vida útil.
5.3.1. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
» Arranque e ensaio em vazio durante 10 minutos;
» Verificação do estado geral do grupo;
» Verificação, caso aplicável, dos apoios anti vibráteis do painel de controlo;
» Verificação de fusíveis no painel.
5.2.2. MANUTENÇÃO SEMANAL
5.3. RECOMENDAÇÕES
VISCOSIDADE
SAE 10W
SAE 20W
SAE 30
SAE 40
SAE 10W30
SAE 10W40
SAE 10W60
SAE 15W40
SAE 20W60
SAE 5W30
SAE 0W30
TEMPERATURA MÍNIMA
AMBIENTE (ºC)
-25
-10
-5
-10
-25
-25
-25
-15
-15
-30
-35
0
10
35
45
30
40
50
40
50
35
35
TEMPERATURA MÁXIMA
AMBIENTE (ºC)
Figura 17 - Tabela SAE

017
Para a seleção do óleo lubrificante adequado ao motor e à sua utilização, aconselhamos a
leitura das recomendações do fabricante, conforme a temperatura ambiente segundo a
tabela SAE (ver Figura 17).
As recomendações dos diversos fabricantes de motores em matéria de níveis mínimos de
qualidade API, variam significativamente pelo que, para informações mais precisas, deverá
socorrer-se do manual do motor.
A Grupel recomenda a utilização do lubrificante REPSOL DIESEL TURBO THPD 15W40 ou
equivalente que cumpre com as especificações exigidas pelo fabricante do motor.
A adequação do líquido refrigerante determina simultaneamente a eficiência, bem como
a vida útil do sistema de arrefecimento. No manual do fabricante do motor encontrará
recomendações específicas acerca do líquido refrigerante a ser usado, com objetivo de
manter as melhores condições de funcionamento e proteger o sistema contra a corrosão
e a congelação.
No caso de ser aplicado anticongelante diferente dos especificados pelo fabricante, o que
não aconselhamos, deve ser utilizado um com uma concentração de etileno glicol adequa-
da à temperatura mínima ambiente no qual o gerador irá operar. A mesma, por razões de
segurança, nunca deverá ser inferior a 30%. Valor aconselhado de 50 %.
A Grupel recomenda a utilização do REPSOL ANTICONGELANTE REFR. MQ 50% ou equiva-
lente que cumpre com as especificações exigidas pelo fabricante do motor.
5.3.2. SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
O fabricante do motor define o combustível adequado. Devem ser observados os
seguintes requisitos na sua escolha:
Índice de cetano
Este índice indica o desempenho da ignição. Quando o índice de cetano do combustível é
baixo, pode causar problemas de combustão no arranque.
Teor de enxofre
Quando o teor de enxofre é elevado, produz-se um aumento do desgaste do motor. No
caso de dispor somente de combustível com elevado teor de enxofre, deve consultar o
fabricante do motor.
Densidade
Maior densidade corresponde a maior potência e aumento da quantidade de fumo dos
gases de escape.
Viscosidade
O funcionamento do motor poderá ser afetado no caso de se ultrapassarem os limites
recomendados pelo fabricante do motor.
Destilação
Teor de hidrocarbonetos no combustível.
5.3.3. COMBUSTÍVEL

018
Recomenda-se a utilização de combustível de boa qualidade, com parâmetros o mais
próximo possível dos recomendados pelo fabricante, de forma a garantir níveis de rendi-
mento e desempenho conformes. A utilização de gasóleo com percentagens de biodiesel,
potenciam o desenvolvimento de orgânicos/fungos. A presença destes orgânicos/fungos,
provocam danos no sistema de bombagem e injeção de combustível. A Grupel, indica a
análise do combustível a cada 3 meses, para despistagem de presença de água, e/ou
orgânicos/fungos. Qualquer dano provocado nos grupos geradores relacionado com a
utilização deste tipo de combustível, será considerado má utilização, e consequente perda
de garantia.
Neste tipo de controlador, o alarme de combustível irá aparecer através da forma ,
sem identificação do tipo de alarme. Neste caso, o módulo deteta que uma entrada
auxiliar, que foi configurada pelo usuário para criar uma condição de falha, se tornou ativa.
Devido às necessidades específicas de cada cliente, é possível fornecer depósitos separa-
damente. No entanto, no presente manual, descrevem-se apenas os depósitos de
combustível montados sobre uma tina de retenção/ base de apoio.
Todos os geradores têm um depósito de combustível equipado com uma boia e respetivo
sensor de combustível, o que facilita a identificação da quantidade de combustível no seu
interior.
A função da bóia de nível é medir a quantidade de combustível existente no depósito e a
do controlador é transmitir essa informação ao utilizador. Dependendo do tipo de contro-
lador instalado, a informação pode visualizar-se em percentagem ou em litros. O limite
mínimo de combustível é fixado na programação de fábrica do controlador, tendo em
conta os diversos tipos de boias que lhe podem ser associadas.
Ao atingir o baixo nível de combustível é emitido um alarme, o qual não está programado
para fazer a paragem do grupo. O grupo só irá parar automaticamente se for atingida a
escassez de combustível.
NOTA: AO ADICIONAR COMBUSTÍVEL, DEVE GARANTIR SEMPRE A EXISTÊNCIA DE UMA
ÁREA PARA A DILATAÇÃO DO COMBUSTÍVEL.
5.3.3.1 DEPÓSITO DE COMBUSTÍVEL

019
PERIGO!
Existe risco de incêndio e explosão. Não expor uma bateria a fogo ou a faíscas elétricas.
Identificar corretamente os terminais positivos e negativos. Risco de faísca e explosão
em caso de troca.
O eletrólito da bateria é corrosivo.
Proteger olhos, pele e roupas durante o manuseamento das baterias.
Usar equipamentos de proteção individual - óculos de proteção e luvas.
Em caso de exposição a salpicos:
Na pele. Lavar com água abundante e sabão;
Nos olhos. Lavar imediatamente com água em abundancia.
Chamar Assistência Médica, 112.
Ligar a bateria:
1) Ligar cabo positivo (+) ao borne positivo (+) da bateria;
2) Ligar cabo negativo (-) ao borne negativo (-) da bateria.
Desligar a bateria:
1) Desligar o cabo do borne negativo (-);
2) Desligar o cabo do borne positivo (+).
5.3.4.1. LIGAR E DESLIGAR A BATERIA
As impurezas e a oxidação nos terminais e nos bornes
podem produzir quedas de tensão e
consequentes faíscas/descargas elétricas em ambientes
húmidos.
Aconselha-se:
• Manter as baterias secas e limpas;
• Limpar os bornes;
• Limpar os terminais dos cabos de oxidações e impurezas
com escova metálica;
• Reapertar os terminais dos cabos e lubrificar com vaselina.
5.3.4.2. LIMPEZA DAS BATERIAS
Figura 19
Ligar e desligar a bateria
Figura 20
Limpeza das baterias
A pedido do cliente, o grupo eletrogéneo poderá dispor de
um corta corrente de baterias para as desligar com
facilidade e em segurança.
5.3.4. BATERIAS
Figura 18
Corta corrente de baterias

020
A verificação do nível da carga da bateria é realizada com auxilio de um densímetro de
baterias. Para proceder a esta operação, deve introduzir-se o densímetro nas células da
bateria, apertando a pêra de forma a retirar o eletrólito para o interior do densímetro.
Seguidamente, deve-se verificar a densidade do electrólito (carga), por leitura da escala
presente no densímetro.
O estado da bateria, poderá ser verificado na tabela abaixo:
5.3.4.4. CONTROLO DO NÍVEL DE CARGA
De forma a verificar o seu nível, devem as tampas das baterias ser removidas para acesso
às células. O nível de eletrólito deverá sobrepor as placas das células. Repor até cobrir, caso
não aconteça.
5.3.4.3. CONTROLO DO NÍVEL DE ELETRÓLITO
1.25 < ρ≤ 1.28 Bateria com carga completa
1.1 < ρ< 1.16 Bateria sem carga
1.16 < ρ< 1.24 Bateria com meia carga
5.3.4. MANUTENÇÕES DO MOTOR E ALTERNADOR
Para uma manutenção adequada, é essencial consultar e cumprir o Plano de Manutenção
dos componentes do gerador. Especial atenção deverá ser dada aos do motor e do alterna-
dor. Por favor consulte e cumpra com os respetivos Planos de Manutenção contidos nos
manuais que acompanham o gerador.
De forma a complementar a informação recebida e garantir o acesso à última versão dos
manuais dos diversos componentes do gerador, aconselhamos a sua consulta periódica
nos Websites dos seus fabricantes.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
06.
Excesso de carga da bateria
CONSUMO EXCESSIVO
DE ÁGUA NAS BATERIAS
Bateria avariada
AVARIA CAUSA POSSÍVEL
Escolha incorreta do óleo lubrificante
MOTOR DE ARRANQUE
FAZ GIRAR O MOTOR
MUITO LENTAMENTE
Avaria no motor de arranque
Conexões elétricas defeituosas
Bateria descarregada
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6
Table of contents
Languages:
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Seats 712294 user manual

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AADCO 737 Series operating instructions

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ALTER mks CM130 Configuration and Best Practices Technical Notes