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Levamed®stabili-tri
Finalidade
O Levamed stabili-tri é uma ortótese para a articulação tibiotársica de
tecido com um elemento de estabilização e um sistema de correias para
uma mobilização gradual. Deve ser utilizado apenas para o tratamento
ortopédico da articulação tibiotársica e só é adequado à utilização com
pele intacta e com a devida cobertura da ferida.
Áreas de aplicação
• Lesões graves de ligamentos da articulação tibiotársica superior
• Instabilidade crónica da articulação tibiotársica superior e inferior
• Para tratamento pós-operatório de intervenções cirúrgicas aos
ligamentos da articulação tibiotársica
Efeitos secundários/Contra-indicações
Não são conhecidos efeitos secundários em qualquer parte do corpo. No
entanto, podem ocorrer casos isolados de compressões locais ou
estreitamento dos vasos sanguíneos ou dos nervos caso utilize instru-
mentos auxiliares, por ex. ortóteses, demasiado apertados. Por este
motivo, nas seguintes circunstâncias entre em contacto com o seu médico
assistente antes da utilização.
• Doenças ou ferimentos na pele na área da aplicação, especialmente, no
caso de sinais de inflamação (aquecimento excessivo, tumefacção ou
vermelhidão)
• Perturbações sensoriais e perturbações circulatórias nas pernas, pés
(por ex. em caso de diabetes)
• Perturbações da circulação linfática – tumefacções também não
evidentes de partes moles fora da área de aplicação.
A combinação com outros produtos, por ex. meias de compressão, deve
estar sujeita a uma consulta prévia do seu médico.
Modo de actuação/Modo de uso
A ortótese tem um efeito estabilizador na articulação tibiotársica devido
à combinação do tecido, de um elemento de estabilização (termomol-
dável) duro e central, da patilha estável e do sistema de correias. A
limitação da pronação e da supinação, assim como da flexão plantar
protege a articulação de outras lesões após um trauma. O tecido produz
assim um efeito de massagem que estimula a circulação sanguínea e
acelera a desaparecimento de tumefacções e derrames. O sistema de
correias favorece a estabilização própria do corpo e oferece apoio
adicional, tal como uma ligadura. A ortótese Levamed stabili-tri é
adequada às fases do acompanhamento terapêutico adaptado devido à
sua possibilidade de remoção de partes. Deste modo, pode remover
partes do produto consoante a fase do processo de cura e a ortótese
oferece uma maior liberdade de movimentos de uma forma controlada. A
ortótese pode ser usada com ou sem meia, consoante a necessidade.
1. Fase – Fase aguda (Fase de inflamação)
É estritamente necessária a imobilização do pé para que haja um efeito
directo contra inflamações que ocorram após a lesão e tumefacções
pronunciadas no tornozelo. Totalmente equipada com um elemento de
estabilização e um sistema de correias, a ortótese oferece o máximo apoio
proporcionando-lhe alívio e apoia assim a detumescência e a redução da
dor.
2. Fase – Fase de reparação (Fase de proliferação)
A mobilização do pé pode ser intensificada gradualmente, o que melhora
a estabilização muscular da articulação tibiotársica e apoia a detume-
scência das estruturas afectadas. A remoção do elemento de estabilização
proporciona uma maior liberdade à articulação tibiotársica para permitir
um movimento controlado. A combinação da patilha fixa e da correia
proporciona o apoio necessário. É recomendada a utilização do elemento
fixo também durante a noite de forma a não ferir novamente as
estruturas curadas durante o dia.
3. Fase – Fase de remodelação
Na última fase do tratamento a correia é retirada para permitir uma
maior liberdade de movimentos. O objectivo é habituar as estruturas
afectadas aos esforços e fortalecê-las. A estabilização da articulação
própria do corpo é apoiada proprioceptivamente pela patilha fixa e pelo
tecido.
Colocação
• (Fig.1) Fixe o centro da correia na parte da frente da sua planta do pé.
Certifique-se de que a fixa no trapézio gravado. Por conseguinte, a
extremidade da correia, marcada com „ “, fica na parte exterior ao pé
e o símbolo fica assim visível.
• (Fig.2) Prenda agora o elemento de estabilização (termomoldável) no
interior do tecido e assegure-se de que este se encontra fixado em
ambos os pontos de fixação, no solo e na barriga da perna.
• (Fig. 3 e Fig.4) Segure, a partir de cima, em ambos os lados da ortótese e
segure bem no elemento de estabilização com o tecido. Certifique-se de
que a ortótese se encontra bem aberta e puxe-a agora sobre o pé, até o
calcanhar assentar correctamente na concha.
• (Fig.5) Ao fechar a ortótese, certifique-se de que a patilha se encontra
sob o tecido como num sapato de cordões tradicional. Ao apertar os
cordões, o seu pé deve encontrar-se numa posição de 90° em relação à
parte inferior da perna (consoante a sensação de dor).
• (Fig.6) Feche agora a ortótese. Para esse efeito, insira os cordões nas
respectivas presilhas e, no final, fixe com um laço. Certifique-se que a
ortótese se encontra bem justa ao pé, contudo evite eventuais
constrições provocadas por puxões demasiado fortes.
• (Fig.7 e Fig.8) Segure agora na extremidade da correia „ “ na parte
exterior ao pé. Passe-a sobre o peito do pé na diagonal, para trás e para
cima, e fixe-a na frisa acima do tornozelo.
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